ECONOMIA & FINANÇAS
TURISMO: AGOSTO FOI O MELHOR MÊS DE SEMPRE PARA A REGIÃO CENTRO
Agosto foi o melhor mês de sempre para o turismo no Centro de Portugal em número de dormidas, hóspedes e proveitos hoteleiros, revelou hoje a Turismo do Centro, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Agosto foi o melhor mês de sempre para o turismo no Centro de Portugal em número de dormidas, hóspedes e proveitos hoteleiros, revelou hoje a Turismo do Centro, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os números do INE revelam ainda que a procura turística da região cresceu acima da média nacional em agosto de 2019, em linha com o que tem acontecido nos últimos anos.
Os resultados acumulados de janeiro a agosto de 2019 são também claramente positivos: “Se consideramos o conjunto acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2019, os números do Centro de Portugal são também muito positivos, deixando antever que este vai ser o melhor ano de sempre para o turismo na região”, refere a entidade regional presidida por Pedro Machado.
O mês de agosto de 2019, em comparação com 2018, cresceu cerca de 03% no Centro de Portugal nas dormidas: verificaram-se 1.028.850 dormidas em agosto de 2018 e 1.060.101 em 2019, num crescimento de 31.251 dormidas. Este aumento superou a média nacional, que subiu 2,6%.
“A subida foi mais notória entre os visitantes nacionais, cujas dormidas cresceram 5,2%, para 608.904, entre agosto de 2018 e agosto de 2019. Uma demonstração de que o Centro de Portugal é um destino que reúne a preferência de cada vez mais residentes no nosso país”, refere a Turismo do Centro.
Já as dormidas com origem no estrangeiro estabilizaram: foram 451.197 em agosto de 2019, face a 450.102 no mesmo mês do ano passado.
No indicador do número de hóspedes, o Centro de Portugal cresceu 3,8%. Em agosto de 2018 tinham sido registados 519.899 hóspedes na região; em agosto de 2019 foram 539.611.
Os proveitos da atividade hoteleira subiram de 51,7 milhões para 54,4 milhões de euros (mais 5,2%) entre agosto de 2018 e agosto de 2019. São mais 2,7 milhões de euros que as unidades hoteleiras do Centro de Portugal ganharam no oitavo mês do ano.
No período entre janeiro e agosto, as dormidas aumentaram 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado (enquanto a média nacional subiu 3,9%).
Neste período, as dormidas dos visitantes nacionais na região subiram 6,5% e as dos estrangeiros cresceram 2,6%. O número de hóspedes progrediu 5,9% e os proveitos melhoraram 6,8%.
“Estes números, claramente positivos, consolidam a tendência dos últimos meses e anos: o destino Centro de Portugal é cada vez mais uma escolha preferencial ao longo de todo o ano”, conclui a Turismo do Centro.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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