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NET ACELERA EM PORTUGAL

Consumo de banda larga móvel quebra recorde em 2015, diz ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações. Consumo médio por utilizador aumentou em 2015 face a 1014. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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NET ACELERA EM PORTUGAL

Cada utilizador ativo de banda larga móvel em Portugal consumiu em média 1,25 Gigabyte (GB) por mês em 2015, o valor mais alto de sempre, face aos 1,07 GB em 2014, segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).

No que respeita à banda larga móvel, em 2015, o número de utilizadores efectivos ultrapassou 5,5 milhões, mais 8,2% do que no ano anterior, tendo diminuído em 15% o número de utilizadores através de ‘tablet’/PC (572 mil), que foi compensado pelo crescimento de utilizadores de ‘smartphones’ (telefones inteligentes) e de Internet no telemóvel.

Quanto às quotas de clientes na banda larga móvel, a MEO continua a liderar, com 43,9%, contra 44,6% em 2014; seguindo-se a NOS, com 28,4%, contra 23,4% em 2014; e a Vodafone, com 27,4%, contra os 31,8% detidos em 2014. A NOS ultrapassou a Vodafone no último trimestre do ano.

A faturação deste serviço atingiu os 306 milhões de euros em 2015.
Já o número de clientes de banda larga fixa aumentou cerca de 9,5% em 2015, para 2,99 milhões, tendo superado o ritmo médio de crescimento anual dos últimos cinco anos, que foi de 8,5%.

Segundo um comunicado da ANACOM, o número de acessos à banda larga fixa subiu 10% para 3,14 milhões face ao ano anterior, destacando-se as redes de cabo, que recuperaram a liderança como principal rede de acesso à internet em local fixo, ao crescerem 5,3% em 2015.

O ADSL, que desde 2004 ocupava a primeira posição na banda larga fixa, viu o número de acessos reduzir-se em 4,7% em 2015, enquanto na fibra ótica (FTTH/B) os acessos aumentaram 34,3%, tendo sido a tecnologia que mais contribuiu para o crescimento dos acessos totais.

Também os acessos suportados em LTE (quarta geração) em local fixo aumentaram em 2015, tendo atingido os 200 mil durante o ano. Do total de subscritores de banda larga fixa, cerca de 96,2% adquiriram o serviço no âmbito de um pacote de serviços.

Em termos de quotas de mercado, a MEO tinha no final do ano 44% dos clientes de banda larga fixa, contra 48,1% em 2014; o grupo NOS tinha 36,4% face a 34,7% no ano anterior, enquanto a Vodafone, com 14,8%, foi a entidade cuja quota mais cresceu (3,5 pontos percentuais). O Grupo Apax, que detém a Cabovisão e a ONI, tinha 4,4% dos clientes, contra 5,5% em 2014.

O total de receitas deste serviço totalizou 1.511 milhões de euros, mais 26,5% do que no ano anterior, resultado do acréscimo das receitas de ‘triple’/’quadruple’/’quintuple play’, que representam 88,4% do total de receitas.

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MARTE TEVE PERÍODOS QUENTES E ÁGUA DURANTE 40 MILHÕES DE ANOS

Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

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Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

O facto de atualmente Marte ser frio e seco mas ter tido rios e lagos há vários milhares de milhões de anos intriga os cientistas há décadas.

“Tem sido um verdadeiro mistério que houvesse água líquida em Marte, porque Marte está mais longe do Sol e, além disso, o Sol era mais fraco no início”, explicou, em comunicado, Danica Adams, investigadora de pós-doutoramento da NASA na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson (SEAS) de Harvard e principal autora do novo artigo publicado na Nature Geoscience.

Anteriormente, existia a teoria de que o hidrogénio era o ingrediente mágico que, quando misturado com o dióxido de carbono da atmosfera marciana, desencadeava episódios de aquecimento global. Mas a vida útil do hidrogénio atmosférico é curta, pelo que foi necessária uma análise mais detalhada.

Agora, Adams, o professor Robin Wordsworth de Ciências Ambientais e Engenharia na SEAS, e a sua equipa realizaram modelação fotoquímica (semelhante aos métodos utilizados hoje em dia para rastrear poluentes atmosféricos) para preencher os detalhes da relação da atmosfera marciana primitiva com o hidrogénio e como este relacionamento mudou ao longo do tempo.

“Marte antiga é um mundo perdido, mas pode ser reconstruído em detalhe se fizermos as perguntas certas”, frisou Wordsworth.

“Este estudo sintetiza a química atmosférica e o clima pela primeira vez para fazer algumas previsões surpreendentes que podem ser testadas quando trouxermos rochas de Marte para a Terra”, acrescentou.

Adams modificou um modelo chamado CINETICA para simular como uma combinação de hidrogénio e outros gases que reagem com o solo e o ar controlavam o clima marciano primitivo.

Descobriu que durante os períodos Noachiano e Hesperian, entre há 4 e 3 mil milhões de anos, Marte passou por períodos quentes episódicos ao longo de cerca de 40 milhões de anos, com cada evento a durar 100.000 anos ou mais.

Estas estimativas são consistentes com as características geológicas de Marte atualmente. Os períodos quentes e húmidos eram causados pela hidratação da crosta, ou perda de água do solo, que fornecia hidrogénio suficiente para se acumular na atmosfera durante milhões de anos.

“Identificámos escalas de tempo para todas estas alternâncias. E descrevemos todas as peças no mesmo modelo fotoquímico”, sublinhou Adams.

O trabalho de modelação fornece novas perspetivas potenciais sobre as condições que sustentaram a química prebiótica (os fundamentos da vida posterior como a conhecemos) durante os períodos quentes, e os desafios para a persistência dessa vida durante os intervalos frios e oxidativos.

Adams e outros cientistas estão a começar a trabalhar para encontrar evidências destas alternâncias utilizando modelos químicos isotópicos e planeiam comparar estes resultados com rochas da próxima missão Mars Sample Return (MRS).

Como Marte não possui placas tectónicas, ao contrário da Terra, a superfície visível atualmente é semelhante à de antigamente, tornando a sua história dos lagos e rios muito mais intrigante, realçou ainda.

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ASTEROIDE BENNU REVELOU EXISTÊNCIA DE MOLÉCULAS DE ADN

Cientistas japoneses detetaram numa amostra do asteroide Bennu as moléculas necessárias para a formação de ADN e ARN, suportando a teoria de que os asteroides podem ter transportado, por impacto, os blocos de construção da vida para a Terra.

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Cientistas japoneses detetaram numa amostra do asteroide Bennu as moléculas necessárias para a formação de ADN e ARN, suportando a teoria de que os asteroides podem ter transportado, por impacto, os blocos de construção da vida para a Terra.

De acordo com o trabalho publicado esta quarta-feira na revista científica Nature Astronomy, as amostras analisadas revelaram a presença das cinco bases nitrogenadas — adenina, guanina, citosina, timina e uracilo — necessárias para a construção de ADN e ARN.

Foram igualmente identificados pelos investigadores da Universidade Hokkaido, no Japão, os compostos xantina, hipoxantina e ácido nicotínico (vitamina B3).

Uma amostra de 121,6 gramas do asteroide Bennu chegou à Terra em 2023 à “boleia” da missão Osiris-Rex, da agência espacial norte-americana (NASA).

Tratou-se da maior amostra extraterrestre recolhida e enviada para a Terra.

Segundo uma das teses, os asteroides (corpos rochosos do Sistema Solar) contribuíram com água e componentes químicos essenciais para a vida na Terra há milhares de milhões de anos.

Embora os meteoritos na Terra provenham de asteroides, a interpretação dos seus dados “é desafiante” face à “exposição à humidade” da atmosfera e a “uma biosfera descontrolada”, refere a Universidade Hokkaido em comunicado, assinalando que “amostras imaculadas recolhidas de asteroides no espaço são os candidatos ideais”.

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