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INTERNACIONAL

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA TERÁ SIDO A CAUSA DE MORTE A 2800 PORTUGUESES

A poluição atmosférica terá causado cerca de 2.800 mortes em Portugal em 2016, revela hoje um relatório da OCDE, segundo o qual a média nacional está um pouco abaixo da OCDE.

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A poluição atmosférica terá causado cerca de 2.800 mortes em Portugal em 2016, revela hoje um relatório da OCDE, segundo o qual a média nacional está um pouco abaixo da OCDE.

Nos 36 países da OCDE, a poluição atmosférica causou cerca de 40 mortes por 100.000 habitantes, segundo um quadro da OCDE sobre quatro fatores de risco para a saúde: o impacto do tabaco, álcool, excesso de peso e poluição atmosférica.

A Letónia, Hungria e Lituânia são os países com mais casos de morte em 2016, com mais de 80 mortes por 100 mil habitantes, refere o relatório anual da OCDE “Health at a Glance 2019”.

Entre os países com melhores resultados, destacam-se a Nova Zelândia (13.6), o Canadá (14.7) e a Austrália (16.8).

Em Portugal, estima-se que a poluição mate 28.3 pessoas por cada 100.000 habitantes, um valor que a OCDE considera estar próximo da média dos 36 países.

Os casos mais preocupantes são a India e a China, dois países parceiros da OCDE, com cerca de 140 mortes por 100.000 habitantes.

“A poluição atmosférica é já uma das principais causas de morte e incapacidade e o seu impacto no futuro poderá aumentar se não houver uma ação política adequada”, adverte o documento.

As projeções apontam que a poluição do ar poderá causar entre seis a nove milhões de mortes prematuras, por ano, em todo o mundo até 2060.

O relatório destaca também o impacto das temperaturas extremas na saúde, recordando o verão quente de 2003 que causou cerca de 80.000 na Europa e, só em França, mais de 3.000 mortes.

A OCDE defende, por isso, a necessidade de políticas intersectoriais para minimizar os efeitos das alterações climáticas, dando como sugestões a criação de parcerias entre autoridades municipais e ministério da indústria, do ambiente, dos transportes e da agricultura.

“Gás engarrafado pode, por exemplo, ser usado para substituir combustíveis sólidos para cozinhar, para evitar as mortes por poluição dentro de casa.

A OCDE explica que os resultados da mortalidade são calculados com base em informações sobre o risco de doença resultante da exposição à poluição, tendo em conta dados como a concentração média anual de partículas à qual a população está exposta e as mortes ou os anos de vida ajustados por incapacidade por doença.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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