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MULHERES JÁ OCUPAM 19% DOS CARGOS DE LIDERANÇA NO SETOR FINANCEIRO

A percentagem de mulheres nos Conselhos Executivos do setor financeiro português aumentou cinco pontos percentuais nos últimos três anos, para os 19%, mas fica ainda aquém da média internacional de 20%, segundo um estudo hoje divulgado.

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A percentagem de mulheres nos Conselhos Executivos do setor financeiro português aumentou cinco pontos percentuais nos últimos três anos, para os 19%, mas fica ainda aquém da média internacional de 20%, segundo um estudo hoje divulgado.

Elaborado pela consultora norte-americana Oliver Wyman para analisar a representação das mulheres nas empresas do setor financeiro, o relatório “Women in Financial Services” conclui que é no setor dos pagamentos que existem mais mulheres nos Conselhos Executivos (34%, em empresas como a Visa, Amex, Mastercard e Paypal), enquanto o setor da gestão de ativos lidera a lista de mais mulheres com lugar em Conselhos de Administração.

Globalmente, as mulheres representam hoje 40% do total de empreendedores do mundo, mas “ainda assim têm 30% menos hipóteses de acesso a financiamento face aos homens”, conclui o estudo, que foi realizado num universo de 468 empresas e 9.000 líderes em 37 países de todo o mundo.

A liderar o ‘ranking’ surge Israel, com 38% de mulheres a ocupar lugar nos Conselhos Executivos de empresas do setor financeiro, seguindo-se a Austrália, a Suécia e a Finlândia. No fundo da tabela estão a China, o Japão e a Coreia do Sul.

“O setor financeiro tem sofrido uma transformação e é cada vez maior o número de mulheres a assumir cargos em Conselhos Executivos e de Administração”, lê-se no relatório da Oliver Wyman, segundo o qual a distribuição por sexos em posições de liderança está, contudo, “longe de ser igualitária”, persistindo grandes desigualdades de género no acesso a esses cargos.

A média global de mulheres nos Conselhos Executivos do setor fixou-se nos 20% este ano, uma subida de quatro pontos percentuais face à percentagem registada em 2016.

Portugal surge um ponto percentual abaixo desta média, nos 19%, apesar de ter progredido a um ritmo mais acelerado, ao registar um aumento de cinco pontos percentuais nos últimos três anos.

“Os números de 2019, apesar de positivos, revelam-se ainda insuficientes para que haja igualdade de oportunidades e de resultados, uma vez que muitos dos cargos ocupados por mulheres em Conselhos Executivos são ainda em áreas funcionais”, conclui o relatório, revelando que, “globalmente, apenas 6% das mulheres em Conselhos Executivos ocupam o lugar cimeiro de uma organização com o cargo de presidente executivo”.

Ainda assim, as mulheres assumem a liderança em posições cimeiras dentro das empresas nos departamentos de recursos humanos, com 58% de representação.

“O nosso estudo permite também observar que há uma maior criatividade e um maior empenho na procura de talento, no recrutamento e na retenção de mulheres nas empresas. Isto significa que o tempo e o compromisso para com esta questão da igualdade estão a dar frutos”, sublinha o ‘partner’ da Oliver Wyman em Portugal, Rodrigo Pinto Ribeiro, citado num comunicado.

A consultora norte-americana conclui ainda que “os acionistas exercem um importante papel enquanto agentes de mudança, através da votação formal de temas relevantes para a representatividade das mulheres e, em alguns casos, através do diálogo direto com as direções”.

“É um poder que pode e deve ser utilizado para se avançar em matéria de diversidade. E isso já acontece”, sustenta Rodrigo Pinto Ribeiro.

No estudo, a Oliver Wyman analisou também o papel da mulher enquanto cliente dos serviços financeiros, tendo constatado que, “apesar de serem cada vez mais influentes enquanto compradoras deste tipo de serviços, é-lhes dedicada menor atenção”.

“Resultado: todos os anos desperdiçam-se oportunidades de receita de cerca 638,7 mil milhões de euros, um valor que ultrapassa a receita anual das instituições financeiras maiores do mundo e que é apenas uma amostra das oportunidades disponíveis, que continuam a crescer à medida que as mulheres controlam cada vez mais a riqueza, o poder de compra e as decisões financeiras”, refere.

Atualmente, as mulheres controlam dois terços do consumo das famílias e são responsáveis por 40% da riqueza global, representando já 40% do total de empreendedores do mundo, mas tendo “30% menos hipóteses de acesso a financiamento para os seus negócios, comparativamente aos homens”.

Globalmente, 12% das mulheres ocupam o cargo de CFO [responsável financeiro] de grandes empresas e 34% ocupam a mesma posição em pequenas e médias empresas.

Apesar destes números, refere o estudo, “menos de 50% manifesta insatisfação face ao equilíbrio de género”.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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