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AVEIRO: TRIBUNAL CONSIDERA INSOLVÊNCIA CULPOSA DA BEIRA-MAR SAD

O Tribunal de Aveiro declarou culposa a insolvência da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Beira-Mar, atribuindo responsabilidades aos antigos administradores Omar Scafuro, a título de dolo, e Majid Pishyar e Patrícia Bostyn, a título de culpa.

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O Tribunal de Aveiro declarou culposa a insolvência da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Beira-Mar, atribuindo responsabilidades aos antigos administradores Omar Scafuro, a título de dolo, e Majid Pishyar e Patrícia Bostyn, a título de culpa.

De acordo com a sentença, a que a Lusa teve hoje acesso, o tribunal deu como provado que Omar Scafuro praticou atos concretos de diminuição do património da sociedade, por ter cedido em 2014 os direitos televisivos no valor de 175 mil euros à empresa Pieralisi, violando as regras de preservação do património da devedora.

O documento, datado de 11 de novembro, refere ainda que Omar Scafuro também violou as regras de contabilidade, por ter feito desaparecer documentos da insolvente relativos ao período entre 2013 e 2015.

O tribunal entendeu ainda que houve violação dos deveres de elaboração, fiscalização e depósito das contas, atribuindo neste caso responsabilidades a Omar Scafuro, Majid Pishyar e Patrícia Bostyn.

Os três ex-administradores foram condenados a indemnizar os mais de 60 credores da SAD no montante dos créditos não satisfeitos, incluindo o próprio clube, que reclama uma dívida de mais de três milhões de euros, tendo sido também determinada a perda de quaisquer direitos dos mesmos sobre a insolvência e sobre a massa insolvente.

O tribunal decretou ainda a inibição de Scafuro, Pishyar e Bostyn por períodos de oito, quatro e três anos, respetivamente, para “administração de património de terceiros, bem assim, para o exercício do comércio, para a ocupação de qualquer cargo titular de órgão de sociedade comercial ou civil, associação ou fundação privada de atividade económica, empresa pública ou cooperativa”.

Os restantes ex-administradores – António Cruz, António Regala, Aminillah Pishyar e Carlos Eduardo de Deus Pereira -, foram absolvidos.

No incidente para qualificação de insolvência, requerido por vários ex-jogadores do clube aveirense, o administrador de insolvência propôs a qualificação da insolvência como culposa, no que foi acompanhado pelo Ministério Público.

O Tribunal de Aveiro declarou em novembro 2015 a insolvência da SAD do Beira-Mar, depois de o plano de recuperação apresentado no âmbito do segundo Processo Especial de Revitalização (PER) não ter sido aprovado pelos credores.

Foram reconhecidos créditos sobre a insolvente de valor global superior a 11 milhões de euros.

Entre os principais credores da SAD encontram-se o próprio clube, com 3,1 milhões de euros. A Autoridade Tributária e a Segurança Social reclamam cerca de 1,4 milhões de euros.

A lista de credores inclui ainda fornecedores, ex-dirigentes, empresários de futebol, jogadores (atuais e antigos) e clubes.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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