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BRAGANÇA: MASCARARTE, A BIENAL DA MÁSCARA E A CULTURA MAKONDE

As cores e o calor de Moçambique juntam-se aos rituais de inverno ibéricos na nona Bienal da Máscara de Bragança, a Mascararte, com a cultura Makonde em destaque entre 28 de novembro de 05 de dezembro.

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As cores e o calor de Moçambique juntam-se aos rituais de inverno ibéricos na nona Bienal da Máscara de Bragança, a Mascararte, com a cultura Makonde em destaque entre 28 de novembro de 05 de dezembro.

O programa da Mascararte 2019, depois de Angola, Brasil e Espanha, em edições anteriores, Moçambique é agora o país convidado, concretamente a cultura do grupo étnico Makonde que vive no norte do país africano, em particular no planalto de Mueda.

Como realçou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, serão vários os momentos que ajudarão a conhecer melhor este povo que partilha com Bragança, e com várias regiões da Península Ibérica, os rituais e artesanato ligados às máscaras e exaltados em danças como o Mapiko ao som de cânticos e tambores nas principais festas e cerimónias.

As tradições deste povo, que se dedica à agricultura e escultura em madeira, são as homenageadas nesta edição da Mascararte, a bienal de Bragança em torno de um dos principais elementos da cultura transmontana, que é a máscara.

A bienal ocorre precisamente na véspera do início das festas de inverno que expõem estas tradições e rituais nas chamadas festas dos rapazes, com os endiabrados Caretos, os mascarados das manifestações por altura do Natal, Ano Novo e Carnaval.

As atividades da Mascararte dividem-se pelo período de 28 e 30 de novembro e no dia 05 de dezembro, prometendo “quatro dias de festa e folia, com um programa que conta, por exemplo, com exposições em locais tão distintos, como o Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, o Centro de Fotografia Georges Dussaud e o Museu Abade de Baçal”.

Momentos de reflexão e de debate integram também o programa, com a apresentação do “Catálogo da VIII Bienal da Máscara – Mascararte 2017” e as conferências “Máscaras e Rituais de Inverno na Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica – Perspetivas e oportunidades” e “Shipito – Exame Final”.

A homenagem à máscara, através da dança, está também presente no espetáculo “Inverno”, uma coprodução do Teatro Municipal de Bragança e da Companhia de Dança de Almada.

A entrada neste espetáculo é livre, mas com levantamento obrigatório de bilhete.

Os mais pequenos e as famílias não foram esquecidos e podem, no dia 30 de novembro, participar na sessão de contos “Palavras mágicas de Moçambique” e numa oficina de elaboração de máscaras.

O ponto alto da IX Bienal da Máscara – Mascararte será o desfile pelas ruas do Centro Histórico de Bragança, em direção ao Castelo, onde acontecerá a Queima do Mascareto, sob o tema “Reencarnação do Diabo, da Morte e da Censura no deus Brahma”.

A bienal de Bragança termina, a 05 de dezembro, com a inauguração da exposição “Gaitas de Fole do Noroeste da Península Ibérica”, de Pablo Carpintero, e com um concerto pedagógico dinamizado pelo etnógrafo espanhol, que estuda a música tradicional da Península Ibérica.

Ao longo dos quatro dias da Mascararte pode também ser visitado o Espaço Máscara, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, que dá a conhecer o trabalho artístico de vários artesãos, que contribuem para a preservação deste elemento cultural.

A Mascararte é organizada pelo município de Bragança em parceria com a Academia Ibérica da Máscara, Instituto Politécnico de Bragança, Museu Abade de Baçal, agrupamentos de escolas, associações de grupos de Caretos do concelho de Bragança e da Embaixada de Moçambique em Portugal.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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