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LISBOA: AVANÇA O NOVO CENTRO DE ALOJAMENTO DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

A Câmara de Lisboa vai criar um centro de alojamento de emergência para mulheres vítimas de violência, uma das “prioridades absolutas” inscritas no II Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência contra as mulheres, que será discutido quarta-feira.

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A Câmara de Lisboa vai criar um centro de alojamento de emergência para mulheres vítimas de violência, uma das “prioridades absolutas” inscritas no II Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência contra as mulheres, que será discutido quarta-feira.

“Queremos que o centro seja uma resposta para este mandato [da autarquia], é uma prioridade absoluta”, disse à Lusa fonte do gabinete do vereador Manuel Grilo (BE, partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS), subscritor do “II Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência contra as mulheres, Violência Doméstica e de Género 2019-21), que será debatido esta semana na reunião do executivo municipal.

De acordo a mesma fonte, o edifício onde ficará instalado o centro de alojamento, na zona do Rato, já foi identificado e o objetivo é requalificar o espaço “o mais breve possível”.

“Lisboa está muito atrasada nestas respostas às vítimas de violência”, reconheceu, escusando-se, contudo, a adiantar para já mais pormenores sobre este centro de alojamento, nomeadamente quantas mulheres poderá receber.

Outra das medidas inscritas no plano é a criação de um centro de atendimento às vítimas de violência doméstica e de género, que deverá funcionar 24 horas por dia.

“O delinear de estratégias de políticas locais deve centrar-se não só na violência doméstica, mas no espetro mais alargado da violência de género”, é defendido no texto do plano, a que a Lusa teve acesso, onde é também apontada a necessidade de incrementar “novas respostas integradas de proteção e apoio às vítimas em situação de maior vulnerabilidade”, envolvendo toda a comunidade local, entidades públicas, Organizações Não Governamentais e associações.

Numa lógica de proximidade às populações, a autarquia pretende também articular com as juntas de freguesia a criação de serviços de apoio jurídico às vítimas, um projeto que contará com o apoio da Ordem dos Advogados e da Associação Portuguesa das Mulheres Juristas.

E, porque “a educação é um aspeto basilar no planeamento, no desenvolvimento e na implementação de políticas públicas locais de prevenção e combate à violência de género, incluindo a violência doméstica”, conforme é referido no texto do plano, o município pretende também fazer “um investimento muito grande nas escolas”.

“É preciso apostar na prevenção e na intervenção precoce”, salientou a fonte do gabinete do vereador Manuel Grilo.

Assim, está prevista a realização de ações de sensibilização nas escolas, a distribuição de materiais informativos, a implementação de projetos piloto como o “recreio para a igualdade” e a construção em agrupamentos de escolas do “Guião para a Igualdade e Não-discriminação”.

Ao nível da habitação e, conforme foi hoje anunciado pela vereadora da Habitação, Paula Marques, a Câmara de Lisboa deverá quase duplicar o número de fogos disponíveis para pessoas vítimas de violência doméstica, passando de 30 para 58 casas.

Segundo o inquérito municipal à violência doméstica e de género no concelho de Lisboa, que foi apresentado publicamente em julho de 2017, 50,3% das mulheres inquiridas (de uma amostra de 2.616 pessoas – 1.314 mulheres e 1.302 homens) foram, em algum momento da sua vida, vítimas de, pelo menos, um ato de violência física/psicológica/sexual. No caso dos homens, a prevalência é de 61,9 %.

Ainda segundo o estudo, nas mulheres a prevalência da violência é “claramente superior à media do concelho” em nove freguesias: Santa Clara, Lumiar, Chelas, Parque das Nações, Benfica, Avenidas Novas, Santo António, São Vicente e Santa Maria Maior.

Nos homens, o mesmo se verifica nas freguesias de Carnide, Alvalade, Parque das Nações e Beato.

Os inquiridos foram também questionados sobre o que condiciona o contacto com as entidades e instituições de apoio, com 18% a apontarem como razão “a desvalorização da gravidade ou importância da situação”, 14,1% a falarem sobre “o ceticismo relativamente à ajuda que as entidades pudessem dar” e 13% a referirem “o sentimento de culpa, vergonha ou embaraço com a situação”.

O plano será discutido na quarta-feira, dois dias depois do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, que se assinala hoje.

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MIRANDA DO DOURO: AUTARQUIA IMPUGNA AVALIAÇÃO DO FISCO ÀS BARRAGENS

O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

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O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

“O município de Miranda do Douro decidiu impugnar a avaliação feita pela AT, por não concordar com a exclusão dos órgãos de segurança e de produção destes centros eletroprodutores de energia, como turbinas, transformadores ou os descarregadores, porque são parte integrante do prédio, e que têm de ser tomados em conta, pelo seu valor tributário”, explicou o vereador Vítor Bernardo.

Segundo o vereador, o pedido de impugnação da avaliação das barragens em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi apresentado no tribunal a 02 de abril.

“Esta impugnação da avaliação surge agora, porque as nossas duas barragens foram inscritas a seu tempo na matriz predial para avaliação”, frisou Vítor Bernardo.

Bernardo avançou ainda que a barragem de Miranda do Douro foi avaliada pela AT em 52 milhões de euros e barragem de Picote em 55 milhões de euros.

“O valor destes dois empreendimentos, para além do edificado, com as unidade de produção como transformadores, turbinas e outros equipamentos, (…) sobe em mais de 120% por centro face ao estabelecido pela AT, em cada um destes centros eletroprodutores”, destacou o vereador social-democrata.

Agora, o município de Miranda Douro, no distrito de Bragança, espera que os responsáveis máximos pela AT cumpram o despacho do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, e que seja anulado o ato administrativo da avaliação tributária feita as barragens.

Nuno Santos Félix determinava que as avaliações de barragens que fossem impugnadas por não considerarem a totalidade dos elementos que as integram deviam ser revogadas e refeitas pela Autoridade Tributária.

Esta indicação consta de um despacho datado de 04 de março, onde se lia que “sendo impugnada a avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”, com base na “exclusão dos órgãos de segurança ou exploração da avaliação impugnada […], devem ser revogados os atos avaliativos que tenham excluído do respetivo objeto os órgãos de segurança ou exploração”, quando os mesmos “devam ser qualificados como ‘parte componente’ do prédio”.

Na origem deste despacho — o terceiro desde que aquele governante determinou a avaliação das barragens para efeitos de IMI — está a diferença com que os municípios e a AT entendem o que deve ser considerado para efeitos de avaliação e tributação em IMI no que diz respeito às barragens.

Os municípios contestam o entendimento da AT — vertido numa circular de 2021 – segundo o qual as máquinas e equipamentos (como turbinas da barragem) não devem ser classificados como prédio, ficando fora da incidência do IMI, e pedem ao Governo para o revogar.

O despacho lembra de que forma a legislação em vigor define uma barragem, notando que os “órgãos de segurança e exploração fazem, assim, parte do conceito legal” deste tipo de infraestrutura, com a lei a determinar também que, para efeitos da construção de uma barragem, o projeto deve incluir órgãos de segurança como os “descarregadores de cheias”, as “descargas de fundo” ou a “central e circuitos hidráulicos”.

Estando concluída a avaliação da generalidade dos aproveitamentos hidráulicos, e podendo haver impugnação judicial (ou arbitral) das segundas avaliações por parte do município ou do concessionário (sujeito passivo) da barragem, Nuno Santos Félix antecipava que a AT iria ser “chamada para contestar eventuais ou revogar os respetivos atos”.

O despacho sustentava que, perante a situação política da altura, deveria ser o governo seguinte em plenitude de funções a pronunciar-se globalmente quanto ao entendimento da avaliação da AT, limitando-se assim o efeito daquele diploma “ao estritamente necessário em face da inadiabilidade da prática da AT de atos processuais em contencioso relativo à avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

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LISBOA: MÁRIO MACHADO CONDENADO A DOIS ANOS E 10 MESES DE PRISÃO EFETIVA

O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

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O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

Em causa neste julgamento estavam mensagens publicadas no antigo Twitter (atual X), atribuídas a Mário Machado e Ricardo Pais, em que estes apelavam à “prostituição forçada” das mulheres dos partidos de esquerda, e que visaram em particular a professora e dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

Além de Mário Machado, Ricardo Pais foi condenado a um ano e oito meses de prisão com pena suspensa durante dois anos.

A sentença foi lida esta terça-feira no Juízo Local Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, depois de, em abril, nas alegações finais, o Ministério Público (MP) ter pedido uma pena de prisão efetiva para Mário Machado.

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