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INTERNACIONAL

VATICANO ACOLHE 43 REFUGIADOS DA ILHA DE LESBOS

O Vaticano, juntamente com o movimento católico Comunidade de Santo Egídio, vai acolher 43 refugiados provenientes da ilha grega de Lesbos e que vão chegar durante este mês de dezembro, numa iniciativa pessoal do Papa Francisco.

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O Vaticano, juntamente com o movimento católico Comunidade de Santo Egídio, vai acolher 43 refugiados provenientes da ilha grega de Lesbos e que vão chegar durante este mês de dezembro, numa iniciativa pessoal do Papa Francisco.

Francisco pediu, há alguns meses, ao cardeal Konrad Krajewski, Esmoleiro Apostólico, que viajasse a Lesbos para renovar a solidariedade para com o provo grego e os refugiados, em memória da viagem que o papa fez em 2016 e na qual voltou, no mesmo avião, com 12 refugiados pertencentes a três famílias.

Nesse momento, começaram as negociações entre os organismos competentes para poder acolher outro grupo de refugiados que se encontram na ilha e, finalmente, o Ministério do Interior italiano autorizou esse corredor humanitário, anunciou o Vaticano em comunicado.

Por isso, o cardeal Konrad Krajewski viajou hoje a Lesbos para, juntamente com alguns responsáveis da Comunidade de Santo Egídio, levar para Itália o primeiro grupo de 33 pessoas no próximo dia 4 de dezembro e outros 10 durante o resto do mês, provenientes do Afeganistão, Camarões e Togo. “A receção ficará ao cargo do Esmoleiro Apostólico do Vaticano e da Comunidade de Santo Egídio”, lê-se na nota.

Além dos 12 refugiados que o papa trouxe de Lesbos, dois meses depois chegaram outros nove sírios que se encontravam no acampamento de Kara Tepe.

Graças ao projeto dos corredores humanitários realizado pela Comunidade de Santo Egídio e a Igreja Valdense, mais de 2.800 pessoas, sírios que fogem da guerra e cidadãos de países da região do Corno de África já chegaram a Itália. Todo o processo de chegada e integração está a cargo dessas associações, que lhes proporcionam uma estrutura ou casa para viver, ensinam-lhes italiano e matriculam as crianças na escola.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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