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BRAGANÇA: O ‘HOSPITAL EM CASA’ PROMOVE A RECUPERAÇÃO DE DOENTES

O tratamento em casa em vez do internamento hospitalar reduz o tempo de recuperação dos doentes, segundo constatou a equipa de hospitalização domiciliária, que acompanhou 34 casos em cinco meses em Bragança.

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O tratamento em casa em vez do internamento hospitalar reduz o tempo de recuperação dos doentes, segundo constatou a equipa de hospitalização domiciliária, que acompanhou 34 casos em cinco meses em Bragança.

O Hospital de Bragança é o único em Trás-os-Montes que oferece aos doentes a possibilidade de serem tratados em casa, mediante determinadas doenças e se reunirem as condições necessárias, nomeadamente a existência de cuidadores.

Este conceito de hospital em casa permite aos doentes “uma convalescença muito mais rápida”, assegurou à Lusa a médica responsável pela equipa, Cármen Valdivieso, concretizando: “se no internamento um processo leva, por exemplo, sete dias, em casa é cinco, ou se leva 15 dias, em casa são 12, porque recuperam muito melhor”.

A hospitalização domiciliária surgiu em Portugal em 2015, com a primeira experiência no Hospital Garcia de Orta (Almada), e atualmente estão em funcionamento por todo o país 19 das 23 unidades contratualizadas com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A unidade de Bragança começou a funcionar em julho com capacidade para assistir cinco casos (camas) em simultâneo, com uma equipa de médicos e enfermeiros a levaram o hospital a casa dos doentes, incluindo disponibilização de equipamento e medicação.

“Tem a mesma equiparação que no hospital, mas a convalescença é muito mais favorável no próprio domicílio porque estão no seu ambiente familiar e recebem todos os mimos, quer do hospital, quer da própria família”, reiterou a médica.

Quando o pai de 87 anos deu entrada na urgência do Hospital de Bragança e lhe propuseram esta modalidade, a reação de Ivone Calado foi: “isso é possível?”, como contou à Lusa durante uma visita da equipa.

Tanto ela como a mãe, Ana Gonçalves, desconheciam esta modalidade que aplaudem.

“O que nos fez aceitar foi a explicação de todos os procedimentos, o facto de sabermos que a qualquer instante podemos contactar por uma linha direta. Sentimo-nos seguros”, afirmou Ivone.

Outro facto que pesou foi a família estar habituada a estar junta e o pai quando se vê sozinho descompensar, pelo que adaptaram de imediato uma divisão da casa para tratar a infeção urinária que levou ao internamento do idoso semi-acamado.

“Sinto-me mais segura do que no hospital porque o vejo”, enfatizou a filha, enquanto partilha com a equipa informações e são feitos os procedimentos necessários ao doente.

Na manhã em que a Lusa acompanhou a equipa, a médica Cármen e o enfermeiro Miguel Borges visitaram três doentes, entre eles Gustavo Vaz, de 38 anos, surpreendido por uma pneumonia que há duas semanas lhe leva o hospital a casa.

Depois de vários dias de sintomas, a custo, a mulher Ivone Silva conseguiu levá-lo à urgência do hospital de Bragança onde lhe foi feito o diagnóstico e proposto o tratamento em casa que, inicialmente, lhe pareceu “estranho”.

Nas situações como a do marido, em que o doente é autónomo, Ivone acha “muito bem” esta solução e refere-se à equipa como “incansáveis”.

Esta solução não é para todos os doentes, como sublinhou a médica Cármen, mas apenas para aqueles que têm os critérios adequados, já que um doente em estado grave não pode ir nunca para o domicílio.

A hospitalização domiciliária é proposta a doenças relacionadas com infeções, respiratórias ou outras mais leves e sempre com a condição de que o doente tem autonomia ou acompanhamento de cuidadores.

As visitas da equipa hospitalar são diárias, pela manhã com médica e enfermeiro e à tarde e noite com enfermeiro.

Se acontecer algo entre visitas, a família e o doente têm um contacto telefónico direto e, nos casos em que a equipa entenda necessário, pode ser pedida a intervenção de outras especialidades médicas como acontece no hospital.

O enfermeiro Miguel Borges realçou a vantagem, sobretudo para os idosos, desta modalidade que evita os típicos processos de confusão e desorientação quando são tirados do ambiente a que estão habituados e internados em meio hospitalar.

Ainda assim, entre os 34 doentes que acompanharam até agora em casa, a maioria está abaixo dos 60 anos.

Entre os doentes internados no hospital há mais casos que poderiam reunir os critérios para domicílio, mas falta um fator essencial.

“Nos idosos falta o cuidador, muitos dos casos que nós propormos para internamento, muitas das vezes é o cuidador que não tem condições durante parte do dia, porque as pessoas trabalham”, indicou o enfermeiro.

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BARCELOS: MINISTÉRIO PÚBLICO ACUSA 21 SUSPEITOS DE TRÁFICO DE DROGA

O Ministério Público (MP) acusou 21 arguidos de associação criminosa e tráfico de estupefacientes, por venda de cocaína, heroína e MDMA na zona de Barcelos, anunciou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.

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O Ministério Público (MP) acusou 21 arguidos de associação criminosa e tráfico de estupefacientes, por venda de cocaína, heroína e MDMA na zona de Barcelos, anunciou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.

Em nota publicada na sua página da Internet, a procuradoria acrescenta que um dos arguidos foi ainda acusado de um crime de detenção de arma proibida.

O MP considerou indiciado que os arguidos se organizaram entre si para proceder à venda de cocaína, canábis e MDMA na zona de Barcelos, no distrito de Braga.

O tráfico terá ocorrido entre o final de 2022 e o dia 18 de outubro de 2023.

Ainda segundo o MP, a liderança do grupo cabia a um dos arguidos e à sua companheira, contando ainda com a colaboração do irmão e mãe desta.

“Os outros arguidos angariavam clientes e intermediavam a liderança do grupo com os indivíduos que procediam à venda direta a consumidores, constituindo estes outro grupo de arguidos”, refere ainda a nota da procuradoria.

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FIGUEIRA DA FOZ: JUDICIÁRIA DETEVE SUSPEITO DE ABUSAR DA FILHA DE 12 ANOS

Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.

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Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.

Em informação à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ esclareceu que o detido, que não possui antecedentes criminais, é suspeito de ter abusado sexualmente da filha “de forma reiterada, ao longo de quatro meses, em casa” e durante a ausência da mãe da menor, “aproveitando a posição de superioridade” sobre a vítima.

“A menina, vendo-se numa situação bastante desconfortável, acabou por contar à mãe, que apresentou queixa” às autoridades, indicou a fonte da PJ.

O homem, português e trabalhador da área da construção civil, foi detido na sexta-feira e presente a tribunal no sábado, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.

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