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EM 2018 EMIGRARAM 80 MIL PORTUGUESES

Cerca de 80 mil portugueses emigraram em 2018, menos cinco mil do que em 2017, uma descida explicada sobretudo pela quebra da atração de países como Reino Unido ou Angola, segundo o Relatório da Emigração, hoje divulgado.

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Cerca de 80 mil portugueses emigraram em 2018, menos cinco mil do que em 2017, uma descida explicada sobretudo pela quebra da atração de países como Reino Unido ou Angola, segundo o Relatório da Emigração, hoje divulgado.

De acordo com o documento, elaborado pelo Observatório da Emigração e que compila dados relativos a 2018, nos países onde estão disponíveis, “a emigração portuguesa continua numa tendência de descida, mas em desaceleração”.

Esta descida deve-se sobretudo à quebra na atração no Reino Unido, pelo “efeito ‘Brexit’”, em Angola, “devido à crise económica desencadeada com a desvalorização dos preços do petróleo”, bem como na Suíça, mas também à “retoma da economia portuguesa” nomeadamente “no plano da criação de emprego”, refere-se no relatório.

Em termos globais, a tendência “parece indicar” que “as variações do volume da emigração portuguesa dependem hoje mais de mudanças de contexto nos principais países de destino do que da evolução da economia portuguesa”, acrescenta-se.

O número de emigrantes tem vindo a descer desde 2013, quando atingiu o pico de 120 mil, o máximo deste século, passando para 115 mil em 2014, 115 mil também em 2015, 100 mil em 2016 e 85.000 em 2017.

Apesar da contínua redução da emigração para o Reino Unido, este continua a ser o país para onde emigram mais portugueses, com 19 mil saídas em 2018, contra 23 mil em 2017 (menos 16,6%) e verificando-se um decréscimo desde 2015, quando se registou um aumento para 32 mil.

Segundo o relatório, esta redução “explica-se sobretudo pelos receios induzidos pelo ‘Brexit’”, a saída do Reino Unido da União Europeia.

Em 2018, as entradas de portugueses representaram 3% das entradas totais no Reino Unido, o que fez desta emigração a oitava maior para aquele país.

O segundo país de destino dos portugueses em 2018 foi a Espanha, com 11 mil, valor que se regista pela primeira vez desde a crise de 2008, seguindo-se, com menos de 10 mil entradas, a Suíça (nove mil), França (oito mil) e Alemanha (sete mil), sendo que estes dois últimos países registam valores “bastante inferiores” a 2017.

No entanto, “devido a alterações e correções nas estatísticas alemãs e francesas continua a ser difícil medir com rigor a evolução recente da emigração para estes dois destinos de topo da emigração portuguesa que, no entanto, deverá estar em redução, nos dois casos”, explica o Observatório.

Fora da Europa, os principais países de destino da emigração portuguesa integram o espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola (dois mil), Moçambique (mil, em 2016) e Brasil (mil, em 2017).

No entanto, entre as maiores descidas em 2018, está Angola, com uma queda de 36% face a 2017 (de 2.962 para 1.910), acentuando-se de novo a redução da atração deste destino, sendo ainda assim o nono país para onde mais portugueses emigram.

A descida no número da entrada de portugueses registou-se ainda na Suíça (-6%), pelo quinto ano consecutivo, passando de 9.257 em 2017 para 8.733 em 2018.

Seguindo a tendência do ano anterior, os portugueses continuam a representar uma parte importante das novas entradas no Luxemburgo (14%), em Macau (11%) e na Suíça (6%).

Tal como em anos anteriores, a França continua a ser o país do mundo com maior número de portugueses emigrados, “devido à grande vaga de emigração dos anos 1960/70 (595.900), seguindo-se a Suíça (217.662), EUA (178 mil), Canadá (143 mil, em 2016), Reino Unido (141 mil), Brasil (138 mil, em 2010) e Alemanha (115 mil).

Em termos de aquisição de nacionalidade por parte dos portugueses, os países com números mais elevados são a Suíça (3.285) e a França (2.500, em 2016), com o Reino Unido (cerca de 2.000) a ultrapassar os Estados Unidos (1.807, em 2017) no terceiro lugar e que representou uma subida de 55 por cento em relação a 2017, “alteração que pode ser explicada pelo ‘Brexit’.

De acordo com estimativas das Nações Unidas relativas a 2017, Portugal continua a ser, em termos acumulados, o país da União Europeia com mais emigrantes em proporção da população residente (considerando apenas os países com mais de um milhão de habitantes), com 2,3 milhões de emigrantes nascidos em Portugal, o que equivale a 22% da população a viver emigrada, sendo o 27.º país do mundo com mais emigrantes.

O Observatório explicou que não atualizou os dados das Nações Unidas alegando que precisa analisar com mais pormenor “as grandes diferenças entre as estimativas passadas e atuais”.

Segundo o relatório, reforçou-se a tendência de concentração da emigração na Europa, ao mesmo tempo que se verificou uma “acentuada perda de importância relativa dos países americanos como destino alternativo” e um aumento da proporção de emigrantes estabelecidos em África, que, no entanto, é ainda minoritária e tem vindo a descer desde 2015.

Assim, a percentagem de portugueses a viver no resto da Europa passou de 53% em 1990 para 66% em 2017, de acordo os dados da ONU citados no relatório.

Segundo o documento, a população emigrada continua envelhecida e a ser “maioritariamente composta por ativos pouco qualificados, quando caracterizada em termos globais, já que existem diferenças significativas por país”.

Apesar desta tendência, verifica-se também “um crescimento significativo da proporção dos mais qualificados” com a percentagem de portugueses emigrados com formação superior a residir nos países da OCDE praticamente duplicar, passando de 6% para 11%, entre 2001 e 2011.

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NACIONAL

A HISTÓRIA DO 1 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR

O Dia do Trabalhador, ou Primeiro de Maio é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado na maior parte deles.

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O Dia do Trabalhador, ou Dia do Trabalho, ou Dia Internacional dos Trabalhadores ou Festa do Trabalhador; é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado na maior parte deles.

A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho, principalmente a redução do horário de trabalho, que chegava a 17 horas/dia, para oito horas/dia.

No período entre-guerras, a duração máxima do dia de trabalho foi fixada em oito horas/dia, na maior parte dos países industrializados.

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO DE MAIO:

Nos Estados Unidos, durante o congresso de 1884, os sindicatos estabelecem o prazo de dois anos para conseguir impor aos empregadores a limitação do “dia de trabalho” para oito horas. Eles iniciaram a campanha em 1 de maio, quando muitas empresas começavam seu ano contabilístico, os contratos de trabalho terminavam e os trabalhadores procuravam outros empregos. Estimulada pelos anarquistas, a adesão à greve geral de 1 de maio de 1886 foi grande, envolvendo cerca de 340.000 trabalhadores em todo o país.

Em Chicago, a greve atingiu várias empresas. No dia 3 de maio, durante uma manifestação, grevistas da fábrica McCormick saem em perseguição aos indivíduos contratados pela empresa para furar a greve. São recebidos pelos “seguranças” da agência Pinkerton e policias armados. O confronto resulta em três trabalhadores mortos. No dia seguinte, realiza-se uma manifestação de protesto e, à noite, após a multidão se dispersar na Haymarket Square, restaram cerca de 200 manifestantes e o mesmo número de polícias. Foi quando uma bomba explodiu perto dos agentes da polícia, tirando a vida a um deles. Sete outros foram mortos no confronto que se seguiu.

Em consequência desses episódios de violência, os sindicalistas e anarquistas Albert Parsons, Adolph Fischer, George Engel, August Spies e Louis Lingg, foram condenados à morte, apesar da inexistência de provas. Louis Lingg cometeu suicídio na prisão, ingerindo uma cápsula explosiva. Os outros quatro foram executados em 11 de novembro de 1887, dia que ficou conhecido como Black Friday. Três outros foram condenados à prisão perpétua. Em 1893 eles foram absolvidos e considerados inocentes pelo governador de Illinois, que confirmou ter sido o chefe da polícia quem “simulou” tudo, inclusive terá “encomendado” o atentado aos polícias, para justificar a repressão contra os trabalhadores, que viria a seguir.

No 20 de junho de 1889, a Internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.

Em 1º de maio de 1891, uma manifestação no norte de França foi “travada” pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo “incidente” serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou a data como dia internacional da luta pelas condições de trabalho.

Em 23 de abril de 1919, o senado francês aprovou as 8 horas de trabalho diário, e proclamou feriado o dia 1º de maio daquele ano. Em 1920, a então União Soviética adotou o 1º de maio como feriado nacional, sendo seguida por alguns países.

Até hoje, o governo dos Estados Unidos nega-se a reconhecer o primeiro dia de maio como o Dia do Trabalhador. Em 1890, a luta dos trabalhadores norte-americanos fez com que o Congresso aprovasse a redução do horário de trabalho, de 16 horas/dia para 8 horas/dia.

O DIA DO TRABALHADOR EM PORTUGAL:

Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos (25 de Abril), é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração era reprimida pela polícia/GNR/PIDE.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado em todo o país, com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidos pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).

O DIA DO TRABALHADOR NO MUNDO:

Muitos países em todos os continentes celebram o dia 1º de maio como Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional do Trabalhador ou Dia de Maio. Em países onde o dia 1º de maio não é feriado oficial, manifestações são organizadas em defesa dos trabalhadores.

Alguns países celebram o Dia do Trabalhador em datas diferentes de 1º de maio:

Nova Zelândia: Celebra o Dia do Trabalho na quarta segunda-feira de outubro, em homenagem à luta dos trabalhadores locais que levou à adopção do horário de trabalho diário de 8 horas diárias antes da greve geral que resultou no massacre nos Estados Unidos.

Austrália:  O Dia do Trabalho varia de acordo com a região.

Estados Unidos e Canadá: É celebrado o Dia do Trabalho na primeira segunda-feira de setembro. Pensa-se que esta escolha nos Estados Unidos foi feita para evitar associar a festa do trabalho com o movimento socialista, então com alguma relevância no país.

Fontes: Wikipédia

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NACIONAL

MAIS DE 570 MIL PORTUGUESES ADULTOS VIVEM COM ASMA

Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é hoje apresentado em Lisboa.

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Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é hoje apresentado em Lisboa.

De acordo com o estudo, o primeiro sobre asma em Portugal e que vai ser apresentado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), 70% dos doentes sem registo de diagnóstico não teve tratamento nos últimos 12 meses, o que mostra a “necessidade de medidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e acompanhamento da doença”.

“Nós identificamos um conjunto considerável de pessoas que, provavelmente, estarão a ser seguidas (…) no privado ou noutros locais, e os seus médicos assistentes não têm o diagnóstico registado”, explicou à Lusa Jaime Correia de Sousa, um dos coordenadores do estudo Epi-Asthma, que abrangeu 38 unidades dos cuidados de saúde primários.

O especialista reconheceu que tem havido “um esforço muito grande” por parte da Direção-Geral da Saúde — através do Programa Nacional de Controlo da Asma – e até por parte de outras organizações para melhorar o registo e que, apesar de ser cada vez menor, “ainda existe algum estigma em assumir o diagnóstico, sobretudo em crianças”.

Jaime Correia de Sousa apontou problemas de “baixa literacia [da população] em saúde respiratória”, explicando: “as pessoas não querem assumir que há uma doença crónica, tratando-a apenas quando têm sintomas”.

Esta atitude, segundo o especialista, faz com que muitos doentes não tenham a doença controlada, sendo que a asma é considerada controlada “quando não se tem sintomas nas últimas quatro semanas”.

Para o mau controlo da doença contribui também a baixa adesão dos doentes à medicação — “as pessoas sentem-se melhor e param de utilizar” — e a desaprendizagem da técnica inalatória — “aprendem, mas depois começam a facilitar e passam a usar o produto em quantidade insuficiente, porque se não inalarem bem ele não chega aos brônquios”.

Jaime Correia de Sousa lembrou que as manifestações clínicas da doença são sazonais e podem variar muito ao longo do ano e que a simples aplicação de um questionário permite perceber se a doença está ou não controlada.

Defendeu que é preciso não só maior literacia dos doentes, mas também mais atenção dos profissionais de saúde “para proativamente vigiarem estes doentes”. “Em relação às doenças respiratórias atitude ainda é muito passiva”, referiu.

Lembrou que já existem indicadores de desempenho nas Unidades de Saúde Familiar (USF) para as doenças respiratórias, o que pode começar a aumentar a atenção dos profissionais para melhorarem a vigilância periódica destes doentes, assim como o registo, por exemplo, criando uma área específica para as doenças respiratórias no sistema informático dos cuidados de saúde primários.

Admitiu um subdiagnóstico, mas disse que só posteriormente esse critério será analisado: “sabemos que há, mas neste estudo só medimos o sub-registo”.

Considerou ainda que muita da passividade relativamente a doenças como a asma acontece porque “não é vista como uma doença preocupante”, porque “quase não se morre de asma em Portugal”.

“Quem morre são pessoas que já têm mutas comorbilidades e idosos”, recordou, sublinhando: “Apesar de tudo, temos uma razoável qualidade dos cuidados, quer de internamentos por asma, quer de mortalidade por asma. (…) Tratamos muita coisa, mas podia estar muito melhor”.

E acrescentou: “Há doenças que têm baixa mortalidade, mas que se arrastam durante muitos anos ao longo da vida com uma alta morbilidade”.

O coordenador do estudo lembrou que a asma pode desencadear outros problemas de saúde graves, caso não esteja controlada, e exemplificou: “uma pessoa que tem asma e que tem uma agudização da sua asma e que tem outras doenças, (…) pode ter um desfecho nefasto que não teria se a sua asma estivesse bem controlada”.

Quanto à organização das respostas no Serviço Nacional de Saúde, defendeu a criação de uma rede de referenciação para a asma grave que permita ter respostas multidisciplinares e mais diferenciadas apenas nalguns hospitais.

O Epi-Asthma percorreu o país, através de uma carrinha, com o objetivo de determinar a prevalência da asma, de acordo com a gravidade da doença, assim como caracterizar o perfil do doente asmático. Foi promovido pela AstraZeneca, em colaboração com o Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho, e contou com o patrocínio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

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