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AÇORES: TAXA DE DESEMPREGO MAIS BAIXA DOS ÚLTIMOS NOVE ANOS

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, realçou ontem que o número de desempregados na região atingiu em 2019 o valor mais baixo dos últimos nove anos.

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O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, realçou ontem que o número de desempregados na região atingiu em 2019 o valor mais baixo dos últimos nove anos.

“De acordo com os dados ontem revelados, o número de desempregados inscritos nos Açores é de 6.982, o que representa o menor número de desemprego registado nos últimos nove anos”, adiantou o governante, referindo-se a dados do Instituto do Emprego e da Formação Profissional.

Os Açores registaram uma quebra de desemprego de 9,3% (-715 inscritos nos centros de emprego), em comparação com 2018, e uma quebra de 27% (-2.629 inscritos), em comparação com 2016 (início da legislatura).

Sérgio Ávila, que falava numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo, rejeitou que essa descida do desemprego se tenha ficado a dever à integração de desempregados em programas ocupacionais.

“Os dados agora revelados desmontam totalmente essa interpretação. Actualmente, há menos 3.364 açorianos em programas ocupacionais ou programas de emprego do que havia em 2016. Nos últimos três anos, reduziu-se em 48% o número de açorianos ocupados”, frisou.

Por outro lado, o governante salientou que a taxa de empregabilidade seis meses após o término das medidas de apoio ao emprego aumentou significativamente nos últimos três anos, sendo actualmente de 82,6% nos estágios, de 83,2% no apoio à contratação e de 69,2% nos programas ocupacionais.

Segundo o vice-presidente do executivo açoriano, “nos últimos três anos foram criados 5.993 novos postos de trabalho”, mas houve também “um aumento muito significativo da população activa”.

“A criação de emprego conseguiu corresponder a três desafios: permitiu empregar quem estava desempregado, permitiu empregar quem estava em programas ocupacionais e permitiu empregar quem não estava na população activa e que voltou ao mercado de trabalho”, apontou.

A redução do desemprego nos Açores ficou abaixo da registada a nível nacional, mas Sérgio Ávila sublinhou que ao contrário do que se verifica no resto do país a região tem conseguido reduzir o número de desempregados “consistentemente todos os meses”.

“O desemprego não tem reduzido em função de uma sazonalidade, mas tem-se conseguido baixar todos os meses o desemprego nos Açores de mês para mês, o que demonstra que a redução do desemprego é estrutural e não assenta em variações de sazonalidade”, afirmou.

Segundo o vice-presidente do Governo Regional, o crescimento tem sido “transversal aos três sectores de actividade, mas houve efectivamente no último ano um crescimento bastante acentuado no sector da construção civil”, onde já se nota “falta de mão de obra”, em algumas ilhas.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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