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NACIONAL

TELECOMUNICAÇÕES: ‘JÁ DEVÍAMOS TER COMEÇADO A TRABALHAR NO 5G’

O administrador da NOS Jorge Graça defendeu ontem que Portugal já tinha de ter começado a trabalhar no desenvolvimento da tecnologia 5G, com as empresas a identificarem os desafios e a pensarem como podem ser mais eficientes.

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O administrador da NOS Jorge Graça defendeu ontem que Portugal já tinha de ter começado a trabalhar no desenvolvimento da tecnologia 5G, com as empresas a identificarem os desafios e a pensarem como podem ser mais eficientes.

O administrador da NOS com o pelouro da tecnologia, Jorge Graça, falava num painel sobre a quinta geração móvel (5G), no âmbito da conferência “Building the future”, organizada pela Microsoft Portugal, em Lisboa.

“Nós já tínhamos que ter começado, todos. As empresas a olharem para os desafios, a pensarem por nós”, sublinhou Jorge Graça.

O responsável alertou ainda para o efeito “perverso” que o 5G pode ter nas empresas, uma vez que passam a estar mais expostas ao “que há lá fora”, o que constitui um “maior desafio”.

“A solução para o problema é pensarmos nesta discussão de forma organizada e estrutural para o país. (…) Se isto é efetivamente a rede neuronal sobre qual toda a indústria, serviços e setores vão assentar, então vamos criar condições para tal”, acrescentou.

No mesmo painel participavam também os ‘chief technology officer’ (CTO, na sigla em inglês, responsável pela área tecnológica) da Vodafone e da Altice, João Nascimento e Luís Alveirinho, respetivamente, que partilharam da mesma opinião.

“Podemos continuar a ajudar as empresas a digitalizarem-se. (…) Grande parte dessa possibilidade já existe ao dia de hoje. (…) Este ponto é fulcral, porque não vale a pena esperar que o 5G esteja ‘maduro’”, afirmou o responsável de tecnologia da Vodafone.

Já Luís Alveirinho considerou “impossível pensar a economia digital sem pensar em parcerias e cooperação [com as empresas de outros setores]”. “Nós não vamos conseguir sobreviver sozinhos”, sublinhou.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) conta ter o projeto de regulamento do leilão para atribuir as licenças 5G este mês, sendo que em abril será a decisão e o início do procedimento do leilão.

As licenças vão ser atribuídas em meados deste ano.

O 5G é a quinta geração de rede móvel e vem suceder ao 1G (criado em 1980), ao 2G (de 1990), ao 3G (de 2000) e ao 4G (de 2010).

O que se espera é que, com o 5G, se chegue a uma velocidade de, pelo menos, 10 Gbps (Gigabits por segundo), permitindo a conexão de dados ilimitados em qualquer lado, a qualquer altura e em qualquer formato.

Neste novo padrão da banda larga sem fios haverá, então, mais velocidade, maior cobertura e mais recursos.

A nova infraestrutura, ainda em desenvolvimento na maior parte dos países da UE, será 100 vezes mais rápida do que a anterior, podendo chegar inclusive a 20 Gbps. Isto torna, por exemplo, as tarefas mais velozes, com o ‘download’ de um filme com um gigabyte a poder demorar menos de 10 segundos.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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