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MADEIRA ESTÁ BEM PREPARADA PARA ENFRENTAR SITUAÇÕES DE CATÁSTROFE – ALBUQUERQUE

O presidente do Governo da Madeira considera que a região está agora “mais bem preparada” para enfrentar situações de catástrofe, como a ocorrida em 20 de fevereiro de 2010, e sublinha o “investimento constante” do executivo na proteção civil.

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O presidente do Governo da Madeira considera que a região está agora “mais bem preparada” para enfrentar situações de catástrofe, como a ocorrida em 20 de fevereiro de 2010, e sublinha o “investimento constante” do executivo na proteção civil.

“Relativamente ao 20 de fevereiro, foi um trabalho extraordinário, transversal à nossa sociedade, em que nós conseguimos recuperar a cidade [do Funchal] em 12 dias”, disse à agência Lusa Miguel Albuquerque.

O temporal ocorrido há 10 anos na Madeira provocou 51 mortos e prejuízos avaliados em mais de 1.000 milhões de euros, o que motivou a criação da Lei de Meios, um mecanismo financeiro destinado a custear a obras de recuperação da ilha.

“Neste momento, estamos mais bem preparados, estamos com maior capacidade de intervenção. Temos melhor prevenção e temos um conjunto de equipamentos e de meios que no passado não tínhamos”, realçou o chefe do executivo, de coligação PSD/CDS-PP.

Em fevereiro de 2010, o social-democrata Miguel Albuquerque desempenhava o cargo de presidente da Câmara Municipal do Funchal, um dos concelhos mais afetados pelas enxurradas, juntamente com o da Ribeira Brava, na zona oeste da ilha.

Dez anos depois, agora na qualidade de presidente do Governo Regional, Albuquerque sublinha os investimentos ao nível da prevenção e segurança das populações, nomeadamente a instalação do radar meteorológico no Porto Santo, em 2019 (que assegura previsões mais precisas), a canalização das ribeiras e a reflorestação das áreas afetadas pelos sete grandes incêndios ocorridos na última década.

“Estamos, neste momento, sempre a trabalhar no sentido de assegurar que qualquer situação – normalmente recorrente – de aluvião tenha o mínimo impacto possível, atendendo aos meios de que dispomos”, referiu.

O executivo madeirense investiu, no anterior mandato (2015-2019), cerca de 20 milhões de euros no Serviço Regional de Proteção Civil, o que permite a Miguel Albuquerque afirmar que a região está “mais resistente” face a eventuais calamidades naturais.

“Estamos mais bem preparados, temos melhores meios, temos mais prevenção, temos mais eficácia, temos melhores infraestruturas”, reforçou.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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