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LOULÉ: FESTIVAL TANTO MAR MOSTRA DANÇA E TEATRO DOS PALOP

A colaboração entre artistas de países que falam português está na génese do Festival de Artes Performativas de Loulé Tanto Mar, que em março traz à cidade algarvia grupos de Cabo Verde, Angola e Brasil, disse o diretor.

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A colaboração entre artistas de países que falam português está na génese do Festival de Artes Performativas de Loulé Tanto Mar, que em março traz à cidade algarvia grupos de Cabo Verde, Angola e Brasil, disse o diretor.

Depois de uma edição zero que “correu bem” em 2019 para “ver se era possível pôr de pé um festival destas características em Loulé”, o diretor do Tanto Mar, João de Mello Alvim, disse à Lusa que a Associação Folha de Medronho conseguiu organizar “um festival pequeno”, em que a “afetividade” está em destaque, entre 04 e 07 de março.

João de Mello Alvim contou à Lusa que participou em formações e coproduções com artistas de países onde o português é língua oficial e, quando chegou a Loulé por razões pessoais, criou a Associação Folha de Medronho, que produz agora o Festival Internacional de Artes Performativas Tanto Mar.

E estas relações e contactos com artistas de países que falam português foi reativada para o Tanto Mar, que vem oferecer ao público do Algarve “um festival pequeno”, no qual “a afetividade é muito importante” e “a parte humana e do contacto entre as pessoas é privilegiada”, acrescentou.

João de Mello Alvim sublinhou que, “apesar da oferta artística e cultural, que já havia em Loulé”, no concelho e no Algarve, “não havia nada neste género”, e a Folha de Medronho apresentou uma proposta ao município de Loulé, que “abriu os braços e acolheu com carinho a iniciativa”, tornando-se coprodutora.

O Tanto Mar foi “bem acolhido” quer “pelas pessoas que frequentam estas atividades”, quer “pelas comunidades de países falantes de português que existem” no concelho de Loulé, e o apoio do município permitiu “avançar para esta edição” e “pensar já na próxima”, referiu.

Além da característica de provirem de países que falam português, os participantes no Tanto Mar têm também a particularidade de já terem colaborado previamente com as pessoas que estão na organização do festival, como é o caso dos grupos de Cabo Verde, Angola e Brasil que vão atuar nesta edição.

“É o fim e princípio de um ciclo, o que queremos fazer em março é a apresentação pública de espetáculos que, de uma forma ou de outra, tivemos relação com as pessoas que apresentam esses espetáculos, seja através de formações, de coproduções, etc.”, justificou o diretor.

João de Mello Alvim deu o exemplo da cabo-verdiana Companhia de Dança Raiz de Polon, que disse ter “um currículo fabuloso” e com a qual a Folha de Medronho “já trabalhou em formação, num festival no Brasil”, ou o grupo angolano de teatro Enigma, de Luanda, com quem o diretor do Tanto Mar esteve pela “primeira vez no ano assado”.

O festival arranca a 04 de março, no Café Calcinha, em Loulé, com uma conversa pública que contará com os grupos participantes, autarquia e direção do Tanto Mar.

No dia 05, será a vez de a Companhia de Dança Raiz de Polon subir ao palco do Cineteatro Louletano para apresentar o espetáculo “Duas Sem Três” e, no dia 06, subirá à cena da sala da cidade algarvia o grupo de Teatro Enigma, com o espetáculo “Casados e Cansados”.

O grupo brasileiro VilaVox, de Salvador da Baía, apresentará “Medeia Negra”, no Cineteatro Louletano, no dia 07, o último do festival, que encerrará com uma ‘jam session’, pelas 23:00, no Bar Old Town.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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