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NACIONAL

EUROPA ARRASA CONTAS DE COSTA

Relatório da Comissão Europeia arrasou estratégia socialista para reduzir o défice estrutural. Salário mínimo e TAP são apontados como erros de gestão com efeitos potencialmente devastadores. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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COMISSÃO EUROPEIA

A Comissão Europeia está preocupada com o ajustamento orçamental português. Depois de quatro anos de trabalho próximo, com sintonia quase total nas ideias e aplicação de medidas, Bruxelas viu o Governo de António Costa apresentar um programa de alívio social, com decisões muito discutíveis aos olhos da Europa.

Em primeiro lugar da lista de críticas enunciadas num relatório divulgado ontem, surge a subida do salário mínimo: “num contexto de baixa inflação e de alto desemprego, pressiona a estrutura geral de salários com o risco de afectar as perspectivas de emprego e de competitividade”.

Para Bruxelas, o aumento de 505 para 530 euros anunciado em Janeiro arrisca agravar o desemprego de longo prazo, devido à crescente relutância dos empregadores em contratar empregados com pagamentos superiores. “Os aumentos recentes e planeados não parecem alinhados com a evolução macroeconómica em termos de inflação desemprego e crescimento global da produtividade”, avisa o relatório.

As palavras de Bruxelas indicam uma preocupação com o plano de aumentar o salário mínimo para 600 euros em 2019, uma possibilidade vista como irrealista. Recorde-se que o desemprego de longa duração continua a ser superior ao que era em 2011, antes da chegada da troika e da aplicação do plano de resgate.

Para além de uma alteração no plano de subida do salário mínimo, a Comissão Europeia critica a reversão do negócio da TAP – “A recuperação do controlo de 50% da companhia de aviação pode aumentar os riscos orçamentais, incluindo um risco de litígio” –, o “ alto endividamento público e privado” e a “rigidez no mercado de trabalho”. A flexibilização laboral, uma das armas clássicas dos programas de ajustamento, é aliás uma das recomendações de Bruxelas para compensar a diferença entre a austeridade do Governo português e a austeridade necessária.

O ‘fosso’ está avaliado em cerca de 700 milhões de euros e representa um apertar de cinto equivalente a 0,4 pontos percentuais: enquanto o Governo de iniciativa socialista aponta para cortes estruturais na ordem dos 0,1% ou 0,2% do PIB, os parceiros europeus pedem um ajustamento de 0,6%. “Permanece um risco de desvio significativo do esforço recomendado”, avisa a Comissão na terceira avaliação pós-programa de ajustamento.

Repete-se assim o aviso feito no dia da apresentação do Orçamento do Estado na Assembleia da República, e mantêm-se o pessimismo em torno da capacidade portuguesa para apagar as perdas estruturais da economia.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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