REGIÕES
TÚNEL MARÃO POTENCIA NEGÓCIOS
A Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) defendeu hoje que o Túnel do Marão, incluído na autoestrada entre Amarante e Vila Real, permite abrir portas a novos fluxos turísticos e mercados. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A Autoestrada do Marão possui 26 quilómetros, começou a ser construída em 2009 e, depois de três paragens, está a poucos dias de ser inaugurada, embora a data oficial ainda não tenha sido anunciada.
O secretário-geral da AETUR, Alberto Tapada, acredita que esta nova via pode ajudar a abrir portas a novos fluxos turísticos e a novos mercados para o Douro e Trás-os-Montes.
“A questão da mobilidade é essencial, o conforto, o termos a garantia de chegarmos do Porto ao Douro num prazo de tempo mais ou menos estipulado, porque isso é indispensável para o desenho dos pacotes turísticos que se fazem”, afirmou o responsável à agência Lusa.
Alberto Tapada referiu que a abertura do Túnel do Marão vai permitir fazer um “reajustamento de mercado, da articulação com os operadores que trabalham no Porto e fazer com que o Douro e Trás-os-Montes possam efectivamente beneficiar deste aspecto da proximidade”.
Esta nova autoestrada vai encurtar as distâncias, aproximando a região do aeroporto Sá Carneiro e do porto de Leixões.
“Podemos disputar um outro mercado importantíssimo que é o mercado dos cruzeiros transatlânticos, que a bordo já seleccionam que experiência vão ter no cais onde vão acostar”, salientou.
Referiu ainda que promoção deste território pode ser feita “nos mercados emissores”, isto é, acrescentou, “antes de chegarem cá os turistas podem escolher onde e como querem ter esta experiência”.
“Podemos ganhar tempo, ser mais fidedignos nos compromissos temporais que se estabelecem, porque é sempre um factor dissuasor, ninguém arrisca porque não sabe se há neve na serra, se há um acidente, enfim, esses imprevistos com que nos confrontamos no trajecto tradicional do Marão”, frisou.
O Itinerário Principal 4 (IP4), que atravessa a serra do Marão, é uma via sinuosa, que tem sido palco para vários acidentes ao longo dos anos, e muito vulnerável às condições do tempo, como neve, gelo ou nevoeiro.
Para Alberto Tapada, o próprio túnel, que rasga a serra do Marão ao longo de quase seis quilómetros, é uma “obra de engenharia fantástica” que se poderá transformar também num motivo de atracão turística.
Com esta nova via fica concluída a ligação Porto, Vila Real e Bragança por autoestrada (A4).
A Autoestrada do Marão está construída cerca de 200 metros abaixo do Itinerário Principal 4 (IP4), precisamente na zona da serra onde é mais usual nevar e concentrar-se o nevoeiro e, por isso mesmo, apresenta-se como uma alternativa mais segura e rápida, permitindo encurtar a viagem para o litoral em cerca de 20 minutos.
Percorrer esta nova via vai custar entre o 1,95 (veículos classe 1) aos 4,90 (classe 4).
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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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