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MATOSINHOS DEFENDE ADJUDICAÇÃO DO PAREDÃO DE LEIXÕES SÓ APÓS TODOS OS ESTUDOS AMBIENTAIS

A Câmara Municipal de Matosinhos defendeu hoje que a adjudicação do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões só deverá avançar aquando da emissão dos títulos de impacto ambiental das outras duas empreitadas previstas.

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A Câmara Municipal de Matosinhos defendeu hoje que a adjudicação do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões só deverá avançar aquando da emissão dos títulos de impacto ambiental das outras duas empreitadas previstas.

“Não estamos de acordo com a adjudicação da empreitada [prolongamento do quebra-mar] sem que estejam dadas as garantias sobre o impacto ambiental do conjunto dos investimentos [bacia de rotação e terminal de contentores]”, disse a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

A autarca socialista falava na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, que se realizou segunda-feira à noite e que teve como ponto único a discussão das obras na infraestrutura portuária.

O que o executivo municipal defende é que não deve haver adjudicação do quebra-mar sem o título de impacto ambiental das restantes empreitadas, que envolvem o aprofundamento do canal de entrada, anteporto e bacia de rotação, a criação do novo terminal no Molhe Sul e a melhoria das condições de operação do porto de pesca, reafirmou.

“Não estamos de acordo com a adjudicação sem termos as garantias todas”, sublinhou.

Em janeiro, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) anunciou à Lusa que o concurso para o prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões recebeu duas propostas e que a adjudicação da empreitada estaria prevista para fevereiro.

Dizendo que este anúncio da administração portuária fez “soar o alarme”, Luísa Salgueiro assumiu que o executivo não vai mudar a sua posição.

Numa sessão que durou mais de três horas, e em que estiveram presentes os administradores da APDL, cuja presença mereceu críticas por parte da maioria dos partidos, o deputado do PCP João Avelino defendeu que o Governo tem de vir a público dizer o que pensa e como pensa gerir este problema.

Falando numa “condução desastrosa do processo”, a deputada do BE Carla Silva apontou culpas à APDL, Governo, Câmara Municipal e PS/Matosinhos.

Também Manuel Ferreira, deputado eleito pelo Movimento António Parada, mostrou-se “preocupado” pelo facto de as dúvidas continuarem por esclarecer.

Já Albano Pires, do PAN, perguntou o que mudou nos últimos anos para que haja necessidade de fazer uma obra desta envergadura.

Eleito pelo Movimento de Narciso Miranda, Manuel Monteiro da Mota sublinhou não ter condições políticas para decidir o que quer que seja enquanto não forem prestados todos os esclarecimentos.

Dizendo que a APDL mostrou “desrespeito” pelos órgãos autárquicos desde o início, Pedro da Vinha Costa, do PSD, lembrou que “tudo começou mal e continua mal”.

Apesar de considerar que há assuntos técnicos que merecem explicações, Carlos da Mouta, do PS, questionou o que será de um porto que não atraí e que não tem capacidade económica e competitividade.

No final da sessão, o administrador da APDL Nuno Araújo lembrou as mais-valias económicas e sociais das obras, assim como ambientais.

Na semana passada, os autarcas de Espinho, Porto e Matosinhos reiteraram a sua preocupação com a obra de prolongamento do quebra-mar, tendo exortado a Área Metropolitana a tomar uma posição e a defender a suspensão do concurso.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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