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PORTO: CERCO SANITÁRIO É IMPRATICÁVEL E UMA ‘IDIOTICE’ DIZ A UNIVERSIDADE DO PORTO

O diretor do Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto considerou hoje uma “idiotice” ser implementado um cerco sanitário à região, defendendo que tal medida é “impraticável”.

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O diretor do Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto considerou hoje uma “idiotice” ser implementado um cerco sanitário à região, defendendo que tal medida é “impraticável”.

“Para todos os efeitos esta é uma idiotice do ponto de vista científico e, principalmente, do ponto de vista epidemiológico”, afirmou João Fonseca em declarações à agência Lusa.

Segundo o especialista da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), a medida que está a ser equacionada pelas autoridades de saúde é também “impraticável”.

“Esta é também uma medida impraticável, como sabemos, mesmo em Ovar que é um sítio muito mais limitado, foi pouco eficaz essa medida, quanto mais numa área enorme e muito fluida. A cidade do Porto e os concelhos limítrofes é contínua”, defendeu.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou hoje que a medida está a ser equacionada entre as autoridades de saúde regionais, as autoridades de saúde nacionais e o Ministério da Saúde “e provavelmente hoje será tomada uma decisão nesse sentido”.

Na conferência de imprensa diária para fazer o ponto da situação da pandemia da covid-19 em Portugal, Graça Freitas assegurou a articulação entre as autoridades de saúde e as autoridades municipais, desde logo com a Câmara Municipal, com a Segurança Social e com a Comissão Municipal de Proteção Civil.

João Fonseca afirmou ainda que a “falta de perceção da dinâmica temporal da pandemia é um erro grave”, defendendo a necessidade de se analisar a propagação do surto da covid-19 “longitudinalmente” e não “transversalmente”.

“O que se passa é que o Porto, a região do Porto e do Norte foi, temporalmente, afetado mais cedo do que o resto do país, mas é aquilo que vai acontecer em todo o lado”, frisou o especialista.

Sobre esta matéria, também a Câmara do Porto disse hoje ter sido surpreendida com o anúncio da diretora-geral da Saúde, apontando, em comunicado, que “caso a medida, inútil e extemporânea, fosse tomada, tornaria impossível o funcionamento de serviços básicos da cidade, como a limpeza urbana (cuja maior parte dos trabalhadores não reside na cidade), como a recolha de resíduos (cuja LIPOR fica fora da cidade), como o abastecimento e acessos a dois hospitais centrais (Santo António e São João) estariam postos em causa”.

O presidente da Câmara de Gondomar, que também líder da Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) do Porto, Marco Martins, disse hoje ser “difícil de perceber” porque é que a DGS está a equacionar um cerco sanitário na região do Porto, quando há uma semana disse que “não seria eficaz”.

Paralelamente, também o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) disse hoje que “rejeita liminarmente” um cerco sanitário à região, sugerindo à DGS “maior atenção a focos de contágio” e a realização de “mais testes”.

No quadro hoje divulgado pela DGS a cidade do Porto aparece em primeiro com 941 casos de covid-19 confirmados, seguindo-se Lisboa com 633.

Entre os 10 primeiros concelhos com mais casos encontram-se mais cinco localizados no Grande Porto: Vila Nova de Gaia (344), Maia (313), Gondomar (276), Matosinhos (295) e Valongo (202).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas. Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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