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BRAGANÇA: DOAÇÕES DE PARTICULARES, EMPRESAS E AUTARQUIAS FAZEM A DIFERENÇA

Empresas e particulares estão a doar milhares de máscaras, viseiras e outro equipamento distribuídos por várias instituições pelas câmaras municipais, que estão também a levar bens essenciais à população do distrito de Bragança.

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Empresas e particulares estão a doar milhares de máscaras, viseiras e outro equipamento distribuídos por várias instituições pelas câmaras municipais, que estão também a levar bens essenciais à população do distrito de Bragança.

Desde máscaras e viseiras produzidas por empresas e particulares, a gel desinfetante, ou medicamentos e refeições, os mais vulneráveis e os que estão na linha da frente são os destinatários da onda de solidariedade que percorre o Nordeste Transmontano.

As câmaras municipais são, na maior parte dos casos, os intermediários das doações e também a base de novas respostas para fazer chegar o essencial a quem já vivia isolado e agora enfrenta o confinamento para conter a propagação da doença.

A Câmara de Bragança anunciou que está a distribuir pelas instituições e freguesias do concelho “mais de 10.200 máscaras reutilizáveis e esterilizadas, produzidas por 80 voluntários brigantinos, em suas casas”, nomeadamente alfaiates, costureiras e praticantes de costura, que deram resposta ao desafio lançado pelo município, que disponibilizou o material necessário para a confeção.

A iniciativa surgiu do Município de Bragança, que apelou à solidariedade de costureiras, alfaiates, modistas e praticantes de costura, como resposta à escassez de material existente no mercado. À data, encontram-se, ainda, mais de 2.700 máscaras em produção, prevendo o Município entregar um total de, aproximadamente, 10.200 unidades.

“Neste momento de particular dificuldade, o Município tentou ajudar, tanto quanto possível, aqueles que são confrontados diariamente com o contacto social e que, por esse motivo, estão mais expostas ao risco de contágio”, diz Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, sobre esta iniciativa.

Por fim, as máscaras foram distribuídas conforme as necessidades apresentadas pelas várias instituições que, em estado de emergência, continuam a exercer um importante trabalho de proximidade, como a Polícia de Segurança

Pública, a Guarda Nacional Republicana, os Bombeiros, os Estabelecimentos Prisionais de Bragança e Izeda, as Juntas e Uniões de Freguesias e Instituições Particulares de Solidariedade Social de todo o concelho.

Em Carrazeda de Ansiães, o município já forneceu “mais de 2.000 máscaras cirúrgicas, fatos, luvas e outros equipamentos de proteção individual (EPI) pelas instituições do concelho a pensar na segurança.

O município de Alfândega da Fé agradeceu publicamente “o altruísmo e a solidariedade das várias empresas, instituições e particulares”, no dia em que recebeu “três paletes de material de proteção individual para ser distribuído junto das IPSS do concelho e uma palete de frutos secos, que vai chegar aos profissionais de todo o distrito que estão na linha da frente do combate a esta doença e da proteção das pessoas”.

“Outras empresas locais já demonstraram, junto da Câmara Municipal, a sua disponibilidade para contribuir na aquisição de equipamentos de proteção e testes de COVID-19 e sabemos que particulares, instituições e outros grupos estão também a apoiar naquilo que lhes é possível”, destaca o município.

Também a Câmara de Vinhais agradece as iniciativas de ajuda à proteção da população como de 31º viseiras por parte de duas empresas, que foram distribuídas pelas IPSS do concelho, GNR, Santa Casa da Misericórdia, centro de saúde e bombeiros voluntários.

A Câmara de Vinhais fez também chegar às juntas e uniões de freguesia do concelho várias unidades de desinfetante.

O FabLab, laboratório 3D de Vila Flor, está a produzir viseiras de proteção e a distribuídas pelos profissionais de saúde, bombeiros e Santa Casa de Misericórdia.

Em Miranda do Douro, a câmara municipal também já distribuiu por várias instituições material como luvas, máscaras, viseiras e álcool gel.

A Câmara de Mirandela tem a funcionar, desde 16 março, uma central logística para apoiar famílias carenciadas durante a crise pandémica.

A estrutura conta com o apoio de voluntários e de empresas da região para levar comida, medicamentos, produtos de higiene e equipamentos de proteção individual a quem precisa.

A Câmara de Macedo de Cavaleiros reativou o Balcão Móvel de serviços públicos, que tinha parado por causa da pandemia, e adaptou-o para levar medicamento e outros bens essenciais à população do concelho.

Também em Freixo de Espada à Cinta, o município está a fazer chegar aos idosos do concelho bens essenciais, como refeições e medicamentos.

A Câmara de Vimioso também está a garantir medicamento e bens essenciais à população, em articulação com outras instituições do concelho.

Em Torre de Moncorvo, a Câmara e juntas de freguesia ajudam a população a pedir receitas de medicamento para evitar deslocações.

Mogadouro criou uma linha de apoio municipal, com o número 966041137, destinada a pessoas idosas, dependentes ou impossibilitadas de sair de casa e sem suporte familiar dizerem o que precisam e o município vai ao supermercado e à farmácia.

O Instituto Politécnico de Bragança está a produzir gel desinfetante para a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste e a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB) lançou uma campanha a pedir donativos para a aquisição de dois ventiladores para o Hospital de Bragança.

“Bragança Solidária” é o nome de uma página na rede social Facebook que junta doações e ações para a população e profissionais na linha da frente nesta fase de combate à covid-19.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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