REGIÕES
MOGADOURO: 100 MIL EUROS EM COMPUTADORES PARA ESTUDANTES CARENCIADOS
O município de Mogadouro vai investir cerca de 100 mil euros na aquisição e computadores e acessos à internet para assegurar o ensino à distância aos alunos do agrupamento de escolas, disse hoje o presidente da câmara.
O município de Mogadouro vai investir cerca de 100 mil euros na aquisição e computadores e acessos à internet para assegurar o ensino à distância aos alunos do agrupamento de escolas, disse hoje o presidente da câmara.
“Após um levantamento feito pelo Agrupamento de Escolas de Mogadouro (AEM), verificámos que há 170 alunos que necessitam de equipamentos informáticos para ter acesso à plataforma de ensino”, explicou à Lusa Francisco Guimarães.
O autarca salientou que até ao momento já foram disponibilizados cerca de 60 conjuntos de equipamentos informáticos a outros tantos alunos, “contudo as necessidades ainda não estão colmatadas, sendo necessário investir mais neste tipo de equipamento”.
“A previsão de investimento ronda os 100 mil euros. Para além da aquisição do computador, são necessários os respetivos acessos à internet e, para tal, é preciso adquirir um pequeno ‘router’, que vai acrescentar à conta”, indicou o autarca de Mogadouro, no distrito de Bragança.
Francisco Guimarães salientou que os computadores são cedidos aos alunos “a título de empréstimo”.
“Ao fazermos esses empréstimos, gostaríamos de distribuir equipamento úteis e fiáveis e que satisfaçam as necessidades dos alunos e que tenham utilidade. No entanto, após o prazo de empréstimo, os mesmos voltam à posse do município”, concretizou o autarca.
O município indicou que efetuou uma consulta ao mercado para a aquisição dos equipamentos informáticos e, ao mesmo tempo, perceber as características técnicas de cada um dos equipamentos, necessários para a este novo desafio.
“Durante esta consulta de mercado, deparámo-nos com falta de material que satisfaça as nossas necessidades. Achamos que o país não estava preparado para esta situação”, vincou Francisco Guimarães.
O autarca garantiu que a situação não é nova, já que o mesmo está a acontecer com material de proteção individual que vai desde máscaras a fatos ou viseiras.
“Há uma notória falta de capacidade de respostas dos mercados, em ambos os casos”, assegurou.
O presidente de Câmara de Mogadouro destacou o facto “de muitos alunos” já disporem deste tipo de equipamentos “o que facilitou, em muito, um processo, que por si não é fácil”.
“Se o número de computadores fosse maior iria complicará todo o procedimento de aquisição já que os montantes eram mais elevados”, observou.
As preocupações estão, agora, centradas nos alunos do 2.º ciclo de ensino, desde o 7.º ao 9.º ano.
O AEM é frequentado por alunos que vão desde o pr
“Após um levantamento feito pelo Agrupamento de Escolas de Mogadouro (AEM), verificámos que há 170 alunos que necessitam de equipamentos informáticos para ter acesso à plataforma de ensino”, explicou à Lusa Francisco Guimarães.
O autarca salientou que até ao momento já foram disponibilizados cerca de 60 conjuntos de equipamentos informáticos a outros tantos alunos, “contudo as necessidades ainda não estão colmatadas, sendo necessário investir mais neste tipo de equipamento”.
“A previsão de investimento ronda os 100 mil euros. Para além da aquisição do computador, são necessários os respetivos acessos à internet e, para tal, é preciso adquirir um pequeno ‘router’, que vai acrescentar à conta”, indicou o autarca de Mogadouro, no distrito de Bragança.
Francisco Guimarães salientou que os computadores são cedidos aos alunos “a título de empréstimo”.
“Ao fazermos esses empréstimos, gostaríamos de distribuir equipamento úteis e fiáveis e que satisfaçam as necessidades dos alunos e que tenham utilidade. No entanto, após o prazo de empréstimo, os mesmos voltam à posse do município”, concretizou o autarca.
O município indicou que efetuou uma consulta ao mercado para a aquisição dos equipamentos informáticos e, ao mesmo tempo, perceber as características técnicas de cada um dos equipamentos, necessários para a este novo desafio.
“Durante esta consulta de mercado, deparámo-nos com falta de material que satisfaça as nossas necessidades. Achamos que o país não estava preparado para esta situação”, vincou Francisco Guimarães.
O autarca garantiu que a situação não é nova, já que o mesmo está a acontecer com material de proteção individual que vai desde máscaras a fatos ou viseiras.
“Há uma notória falta de capacidade de respostas dos mercados, em ambos os casos”, assegurou.
O presidente de Câmara de Mogadouro destacou o facto “de muitos alunos” já disporem deste tipo de equipamentos “o que facilitou, em muito, um processo, que por si não é fácil”.
“Se o número de computadores fosse maior iria complicará todo o procedimento de aquisição já que os montantes eram mais elevados”, observou.
As preocupações estão, agora, centradas nos alunos do 2.º ciclo de ensino, desde o 7.º ao 9.º ano.
O AEM é frequentado por alunos que vão desde o pré-escolar até ao 12.º ano, num universo por 648 alunos
Portugal regista 762 mortos associados à covid-19 em 21.379 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 27 mortos (+2,5%) e mais 516 casos de infeção (+3,7%).
Das pessoas infetadas, 1.172 estão hospitalizadas, das quais 213 em unidades de cuidados intensivos, e o número de doentes curados aumentou 50,3%, de 610 para 917.
é-escolar até ao 12.º ano, num universo por 648 alunos
Portugal regista 762 mortos associados à covid-19 em 21.379 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 27 mortos (+2,5%) e mais 516 casos de infeção (+3,7%).
Das pessoas infetadas, 1.172 estão hospitalizadas, das quais 213 em unidades de cuidados intensivos, e o número de doentes curados aumentou 50,3%, de 610 para 917.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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