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AÇORES: TRANSPORTADORA ATLÂNTICOLINE RECORRE A ‘LAY-OFF’ TEMPORÁRIO

Ponta Delgada, Açores, 30 abr 2020 (Lusa) – A empresa de transportes marítimos açoriana Atlânticoline vai recorrer, a partir de sexta-feira, “à figura de ‘lay-off’ temporário simplificado” para fazer face ao atual contexto de crise pandémica, foi hoje anunciado.

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Ponta Delgada, Açores, 30 abr 2020 (Lusa) – A empresa de transportes marítimos açoriana Atlânticoline vai recorrer, a partir de sexta-feira, “à figura de ‘lay-off’ temporário simplificado” para fazer face ao atual contexto de crise pandémica, foi hoje anunciado.

“A Atlânticoline, S.A. irá recorrer à figura de ‘lay-off’ temporário simplificado a partir de amanhã [sexta-feira], dia 01 de maio”, informa a empresa num comunicado enviado às redações, lembrando que mantém “há mais de um mês” apenas “viagens para transporte de mercadorias e deslocações por motivos de força maior e previamente autorizadas pela Autoridade de Saúde Regional, tendo em conta as limitações à circulação devido à crise” de covid-19.

Essas restrições “englobam, naturalmente, a mobilidade por via marítima nos Açores, tendo obrigado à suspensão do fornecimento do serviço público de transporte de passageiros e de mercadorias, desde o passado dia 19 de março e reforçada no passado dia 22 de abril de 2020, com a comunicação do cancelamento da operação sazonal para o verão de 2020”, sustenta a Atlânticoline.

O Governo dos Açores anunciou na semana passada a suspensão da operação sazonal de verão de transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas açorianas e que só será retomada em 2021, devido à pandemia da covid-19

Ao justificar a opção pelo regime de ‘lay-off’ temporário simplificado, a Atlânticoline explica que esta medida junta-se “a um conjunto de outras de boa gestão que permitem reduzir os custos fixos, designadamente a adesão às moratórias do crédito concedido e a suspensão de pagamento parcial dos encargos com a segurança social, ou a antecipação de liquidez dos vencimentos o mês de abril”.

“A suspensão temporária dos contratos de trabalho, afigura-se, por isso e entre as demais, como uma ferramenta adequada e proporcionada à situação. Tal decisão possibilita, ainda, o posterior apoio ao complemento regional ao ‘lay-off’ simplificado”, acrescenta o comunicado de imprensa.

A empresa de transportes marítimos açoriana adianta ainda que para a tomada de decisão, que “foi já formalmente comunicada aos trabalhadores”, foram “ouvidos os dirigentes e representantes sindicais, ocasião em que a empresa teve a oportunidade de explicar que o seu principal fundamento visa a proteção e a manutenção dos postos de trabalho”.

Assim, a Atlânticoline irá implementar “o ‘lay-off’ total para aqueles trabalhadores que temporariamente permaneçam sem atividade e o ‘lay-off’ parcial adequado ao total de horas semanais que os trabalhadores em funções realizem”.

A empresa assegura que vai acompanhar “em permanência” a evolução contextual, e “a aplicação do regime de lay-off atualizada em conformidade com as necessidades a serem satisfeitas”.

“A Atlânticoline está solidária com os seus trabalhadores, solicitando a melhor compreensão para esta medida e reiterando a necessidade da mesma para salvaguarda da empresa e dos postos de trabalho”, lê-se ainda no documento.

Desde o início do surto foram confirmados 138 casos da covid-19 nos Açores, 90 dos quais atualmente ativos, tendo ocorrido 37 recuperações (23 em São Miguel, oito na Terceira, cinco em São Jorge e uma no Pico) e 13 mortes (em São Miguel).

Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas pela covid-19, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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