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LISBOA: AUTARQUIA PONDERA DISTRIBUIR MÁSCARAS NOS TRANSPORTES PÚBLICOS

A Câmara de Lisboa está “a estudar” a distribuição de máscaras reutilizáveis aos utilizadores dos transportes públicos e pessoas que tenham necessidades do ponto de vista social e económico, disse hoje o presidente da autarquia, Fernando Medina.

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A Câmara de Lisboa está “a estudar” a distribuição de máscaras reutilizáveis aos utilizadores dos transportes públicos e pessoas que tenham necessidades do ponto de vista social e económico, disse hoje o presidente da autarquia, Fernando Medina.

“Estamos neste momento a estudar a distribuição de máscaras reutilizáveis, que é na nossa opinião o que faz sentido na fase que estamos a entrar, para utilizadores de transporte público e para situações de necessidade do ponto de vista social”, afirmou Fernando Medina (PS), durante a reunião do executivo camarário que decorreu esta tarde por videoconferência.

Insistindo que, caso essa distribuição avance será sempre de máscaras reutilizáveis, o presidente da Câmara de Lisboa salientou que um programa de distribuição massivo à cidade de máscaras não reutilizáveis nunca poderia ser feito porque o ‘stock’ que a autarquia dispõe “não tem essa dimensão, nem poderia ter dimensão para sustentar a cidade”.

“Estaríamos a esgotar os próprios ‘stocks’ do Serviço Nacional de Saúde”, acrescentou, lembrando que as recomendações das autoridades de saúde vão no sentido de que as máscaras não reutilizáveis, nomeadamente as cirúrgicas, sejam utilizadas por um período máximo de quatro horas.

Ou seja, continuou, cada pessoa necessitaria de duas máscaras por dia, o que esgotaria o ‘stock’ da Câmara de Lisboa em apenas 24 horas e para uma utilização generalizada na cidade durante uma semana seriam necessárias sete milhões de máscaras.

Segundo os números disponibilizados por Fernando Medina, a Câmara de Lisboa tem neste momento em ‘stock’ mais de 1,6 milhões de máscaras cirúrgicas e cerca de 109 mil “máscaras FP”, mais de 2.400 embalagens de gel desinfetante de 500 ml, cerca de 849 pares de luvas descartáveis e 23.700 batas descartáveis, além de 51.700 fatos de proteção e 11.900 óculos de proteção individual.

O presidente da autarquia da capital adiantou igualmente que a Câmara irá “manter a política de compras relativamente a equipamento pelo menos até ao início do próximo ano”.

Pouco mais de uma hora depois destas declarações do presidente da Câmara de Lisboa, o Governo anunciou que, a partir de segunda-feira, os transportes públicos terão de circular com a lotação máxima de dois terços da sua capacidade e os utentes terão de obrigatoriamente de usar máscara.

Esta é uma das medidas do plano para a reabertura da atividade económica e social e que foi divulgada no final da reunião do Conselho de Ministros em que foi aprovado o plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade.

 Na reunião do executivo camarário, Fernando Medina referiu ainda que a autarquia está também a estudar soluções para colocar dispensadores de gel desinfetante dentro dos autocarros da Carris.

Ainda relativamente aos transportes públicos, o presidente da Câmara de Lisboa adiantou que defendeu junto do Governo que os utilizadores deverão usar obrigatoriamente máscaras, apontando que, além da questão da lotação, “a grande chave do regresso em segurança ao transporte público” será o desfasamento de horários.

“A grande chave do regresso em segurança ao transporte público vai depender do que se consegue relativamente ao desfasamento de horários”, argumentou, adiantando que, segundo os números ‘pré-crise’ da pandemia de covid-19 disponíveis, os autocarros da Carris tinham uma taxa de ocupação média de 20%, oscilando entre os 100% nas horas de ponta até valores inferiores a 10% em outras horas do dia.

Na reunião do executivo camarário foi também aprovada por maioria uma moção apresentada pelo PSD que recomenda a promoção de “boas práticas no uso das máscaras de proteção, através da ampla divulgação das normas de correta utilização” e exorta a autarquia a “assegurar a existência de ‘stocks’ para os trabalhadores de primeira linha no combate à covid-19” e a “tomar as diligências necessárias para assegurar aos cidadãos o acesso a máscaras de proteção em rede de proximidade”.

O ponto da moção que recomendava “o uso generalizado de máscaras de proteção nas situações de interação social pelos lisboetas e por quem trabalha e visita Lisboa” foi rejeitado, com votos contra do PS, do PCP e do BE, o que motivou o vereador do PSD João Pedro Costa a classificar a posição do presidente da Câmara como “incompreensível”.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou quase 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 989 pessoas das 25.045 confirmadas como infetadas e há 1.519 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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