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FAMALICÃO: QUATRO DETIDOS POR ASSALTO COM ARMA DE FOGO

Quatro homens foram detidos por suspeita do crime de roubo a residência com recurso a arma de fogo, praticado em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, em 2019, anunciou hoje a PSP.

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Quatro homens foram detidos por suspeita do crime de roubo a residência com recurso a arma de fogo, praticado em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, em 2019, anunciou hoje a PSP.

“No âmbito de uma investigação, foi possível apurar que os detidos teriam conjugado esforços para realizar um assalto na zona norte do país, em novembro do ano passado”, pode ler-se num comunicado divulgado pela PSP.

De acordo com as autoridades policiais, um homem de 44 anos foi detido, na segunda-feira, na Póvoa de Varzim (Porto), sob mandado emitido pela autoridade judicial.

O Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP refere que este suspeito é o quarto detido, na sequência de uma investigação ao assalto, uma vez que já tinham sido detidos dois homens, em novembro de 2019, em Santarém, e um outro no centro de Lisboa, em abril.

Em comunicado, o Cometlis menciona que “parte dos detidos se deslocou a Vila Nova de Famalicão, tendo, através de ameaça de arma de fogo, sequestrado e amordaçado duas vítimas que se encontravam na sua residência”.

Segundo a PSP, os homens roubaram joias e relógios avaliados em “dezenas de milhares de euros” e cerca de 16 mil euros em dinheiro, depois terem obrigado – com agressões – uma das vítimas a fornecer o código de acesso ao cofre.

O Cometlis salienta que uma das vítimas sofreu uma fratura no maxilar, tendo ficado vários dias internada no hospital.

“Durante a investigação, foi possível localizar e recuperar praticamente todas as joias e relógios que haviam sido roubadas às vítimas”, refere a PSP.

As autoridades policiais indicam ainda que dois homens foram detidos no dia seguinte ao assalto, em novembro, tendo realizado buscas domiciliárias, onde foram apreendidas: duas pistolas de calibre 6,35 milímetros, um revólver, duas caçadeiras, 3.990 euros em notas e 1.232 doses de heroína.

Estes dois homens ficaram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva, após primeiro interrogatório judicial, bem como o terceiro detido.

O Cometlis sublinha que este último fugiu para o estrangeiro no final do ano passado, após o assalto, tendo sido detido no passado dia 20 de abril.

Por seu turno, o quarto detido ainda aguarda pela aplicação das medidas de coação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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