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AÇORES: ALÍVIO DE MEDIDAS RESTRITIVAS NOS CONCELHOS EM ALTO RISCO

O Governo Regional dos Açores decidiu aliviar as medidas aplicadas aos concelhos em alto risco de transmissão do SARS-CoV-2, tendo em conta o evoluir da vacinação contra a covid-19, anunciou hoje o diretor regional da Saúde.

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O Governo Regional dos Açores decidiu aliviar as medidas aplicadas aos concelhos em alto risco de transmissão do SARS-CoV-2, tendo em conta o evoluir da vacinação contra a covid-19, anunciou hoje o diretor regional da Saúde.

“As medidas agora aprovadas são menos restritivas, para alguns níveis de risco, uma vez que contamos com este importante meio de proteção”, adiantou Berto Cabral, acrescentando que já foram administradas nos Açores mais de 100 mil doses de vacinas contra a covid-19 e que o processo de vacinação “tem vindo a acelerar”.

O diretor regional da Saúde, que é o responsável máximo pela Autoridade de Saúde Regional, falava, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, numa conferência de imprensa em que atualizou os níveis de risco de cada concelho e as medidas a aplicar para contenção da covid-19, entre as 00:00 de sábado, dia 22, e as 23:59 de sexta-feira, dia 28.

Há dois concelhos na ilha de São Miguel em alto risco de transmissão do novo coronavírus, Vila Franca do Campo (com 160 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos sete dias) e Nordeste (com 101 novos casos por 100 mil habitantes).

O concelho da Ribeira Grande, também na ilha de São Miguel, apresentou nos últimos sete dias 339 novos casos por 100 mil habitantes, mas tendo em conta que existe “uma situação muito localizada e preocupante na vila de Rabo de Peixe” serão aplicadas medidas mais restritivas apenas nessa localidade, ficando o resto do concelho em médio risco.

Ainda na ilha de São Miguel, o concelho da Povoação fica sujeito a medidas de baixo risco e os concelhos de Ponta Delgada e Lagoa a medidas de muito baixo risco, à semelhança do que acontece nas restantes ilhas do arquipélago.

Com as alterações agora introduzidas, passam a ser permitidas visitas a utentes de lares de idosos e casas de saúde “em todos os níveis de risco”.

Também volta a ser permitido o regime presencial em todos os níveis de ensino e a abertura de creches, jardins de infância e ateliês de tempos livres nos concelhos de alto risco, exceto em situações determinadas pela Autoridade de Saúde Regional.

Os estabelecimentos de restauração em concelhos de alto risco veem o horário de funcionamento alargado até às 20:00, mas têm de respeitar uma “lotação máxima de um terço” e uma “capacidade máxima por mesa de quatro pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar”.

Os cafés e outros estabelecimentos de bebidas “continuarão encerrados”, mas ginásios e piscinas voltam a poder funcionar.

A proibição de circulação na via pública passa a vigorar, neste nível de risco, apenas “entre as 21:00 e as 05:00 do dia seguinte”, salvo as exceções previstas na lei, e a atividade comercial passa a encerrar também às 21:00.

Apesar do alívio de medidas no nível de alto risco, a vila de Rabo de Peixe vai manter as medidas mais restritivas implementadas na semana passada, exceto no que diz respeito aos restaurantes, que passam a funcionar de acordo com as regras definidas para os concelhos de alto risco.

“Durante os últimos sete dias com a identificação de 97 novos casos, esta freguesia encontra-se numa situação de calamidade pública, com uma taxa de incidência de 1.094 casos por 100 mil habitantes”, justificou Berto Cabral.

Assim, vai continuar proibida a circulação na via pública, em qualquer horário, na vila de Rabo de Peixe, salvo nas exceções previstas na lei, e não serão permitidas visitas a utentes em lares de idosos e casas de saúde.

As creches e jardins de infâncias continuarão encerradas e as escolas funcionarão em regime de ensino à distância, exceto no primeiro e segundo ano e nas disciplinas sujeitas a exame nacional no 11.º e 12º anos.

Estão ainda cancelados todos “os eventos de natureza cultural ou de convívio social alargado” e suspensas as atividades desportivas de treino e competição.

Os Açores têm atualmente 239 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, dos quais 234 em São Miguel, quatro na Terceira e um em São Jorge.

Desde o início da pandemia foram diagnosticados na região 5.279 casos de infeção, tendo ocorrido 4.880 recuperações e 32 mortes. Saíram do arquipélago sem terem sido dadas como curadas 79 pessoas e 49 apresentaram comprovativo de cura anterior.

A avaliação do nível de risco nos Açores tem por base um modelo alemão, de semáforos, e é calculado em função do número de novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes num período de sete dias.

Existem cinco níveis de risco: muito baixo (menos de 25 casos por 100 mil habitantes), baixo (entre 25 e 49 casos por 100 mil habitantes), médio (entre 50 a 74 casos por 100 mil habitantes), médio alto (entre 75 e 99 casos por 100 mil habitantes) e alto (mais de 100 casos por 100 mil habitantes).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.419.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 164,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.014 pessoas dos 843.729 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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