REGIÕES
AÇORES: FURACÃO LORENZO CAUSA 30 DESALOJADOS E 100 PESSOAS EVACUADAS
O número de pessoas desalojadas nos Açores devido à passagem do furacão “Lorenzo” aumentou para 36 e uma centena de pessoas foi retirada das suas casas por precaução.
O número de pessoas desalojadas nos Açores devido à passagem do furacão “Lorenzo” aumentou para 36 e uma centena de pessoas foi retirada das suas casas por precaução.
“Houve na última hora a necessidade de proceder ao alojamento de 36 pessoas”, adiantou o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, Carlos Neves, em declarações aos jornalistas, em Angra do Heroísmo, cerca das 10:00.
A maior parte dos desalojamentos registou-se na cidade da Horta, na ilha do Faial, uma das mais fustigadas, devido a um “galgamento do mar na zona da Avenida 25 de Abril”.
No concelho das Lajes do Pico, na ilha do Pico, foram “retirados das suas habitações 100 habitantes”, por precaução.
O número de ocorrências aumentou para 118 e poderá “aumentar ao longo da manhã”, porque o aviso meteorológico “vai-se manter vermelho mais umas horas”.
“Há que frisar no meio deste número considerável de ocorrências que não se registou nenhum ferido, nenhuma vítima e isso é o que nos deixa mais descansados”, apontou o presidente da Proteção Civil.
Na ilha das Flores registaram-se “graves danos” no porto das Lajes, onde “parte do molhe foi engolido pelo mar, assim como edifício de apoio à estrutura portuária e alguns contentores”.
“O vento continuará no grupo central agora até à hora do almoço, nas Flores continuará a manter-se e daqui a duas horas irá decrescer ligeiramente”, disse Carlos Neves, que espera que “ao início da tarde passe a aviso amarelo”.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) dos Açores declarou hoje que o período crítico do furacão “Lorenzo” decorrerá até às 09:00 da região (10:00 em Lisboa), afetando maioritariamente a ilha das Flores e do Corvo.
A rajada de vento máxima registada pelo IPMA foi de 163 km/h, às 08:25, no Corvo.
REGIÕES
PORTO: HOMEM CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR TENTAR MATAR IRMÃO
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
O arguido, que está em prisão domiciliária, vai ter ainda de pagar uma indemnização de 25 mil euros ao irmão por danos não patrimoniais.
Durante a leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal São João Novo, no Porto, a presidente do coletivo de juízes vincou que a vítima só não morreu por sorte, tendo, contudo, ficado com sequelas.
A magistrada referiu que o arguido demonstrou ter uma “personalidade obstinada”, tendo “feito um teatrinho de princípio ao fim e uma defesa à sua maneira” ao longo de todo o julgamento. Apesar disso, e atendendo à sua idade e ao facto de não ter antecedentes criminais, o tribunal “até foi benevolente“, frisou.
A juíza presidente lembrou que a 8 de abril de 2023, pelas 9h10, o arguido “entrou de rompante” na tabacaria da qual o irmão é proprietário e onde estava a trabalhar e disparou vários tiros na sua direção, atingindo-o na cabeça e pescoço.
A vítima, que estava atrás do balcão, conseguiu sair de lá e tirar-lhe o revolver da mão, mas o arguido tirou uma pistola automática modificada que trazia consigo e só não disparou porque entrou uma pessoa no estabelecimento, continuou. Isto demonstra, segundo a magistrada, a “frieza de ânimo” do arguido e a “vontade de vingança”. “E a tenacidade em alcançar os resultados pretendidos”, sublinhou.
Dizendo que agiu de forma “livre, consciente e deliberadamente”, a juíza que presidiu ao coletivo recordou que o arguido ficou revoltado com a família por motivos relacionados com heranças e aproveitou para se vingar naquele irmão. “A comunidade não entende os inúmeros casos de atentado contra a vida humana”, concluiu.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.
Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.
De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
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