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NACIONAL

XAVIER VIEGAS: ‘AINDA FALTA TRABALHO DE PREPARAÇÃO DA FLORESTA’

O especialista em incêndios Domingos Xavier Viegas disse hoje que Portugal aprendeu a lição nos últimos dois anos, mas “infelizmente continua a faltar” um trabalho de preparação da floresta para ajudar os bombeiros a antecipar o fogo.

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O especialista em incêndios Domingos Xavier Viegas disse hoje que Portugal aprendeu a lição nos últimos dois anos, mas “infelizmente continua a faltar” um trabalho de preparação da floresta para ajudar os bombeiros a antecipar o fogo.

“Infelizmente continua a faltar aquele trabalho de estrutura de preparação da nossa floresta para estas realidades de criação de mais faixas de gestão de combustíveis. Mais redução de combustíveis em zonas críticas que permita aos bombeiros, em grandes incêndios como estes, terem zonas de defesa para poderem estrategicamente antecipar e pensar: ‘nós temos hipóteses de travar o fogo aqui’”, disse agência Lusa.

O investigador, que lidera o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, realçou que Portugal aprendeu nos dois últimos anos, passando a população a estar mais sensibilizada para o problema dos fogos e os meios de combate estão melhor preparados ao nível do treino, equipamento e formação.

“Não quer isto dizer que esteja tudo feito, nomeadamente quanto à população e à sua sensibilização. Há muita coisa que tem de ser feita, como a melhoria da sua prevenção e segurança”, precisou, referindo que, “por enquanto, ainda não se pode comparar” os incêndios que lavram desde sábado nos distritos de Castelo de Branco e Santarém aos de 2017, em que morreram mais de 100 pessoas.

Xavier Viegas, que é também membro do Observatório Técnico Independente sobre os fogos criado pelo parlamento, frisou que não partilha da opinião de “que não se aprendeu nada com 2017”.

Sobre os incêndios que estão em curso nos concelhos da Sertã, Vila de Rei (Castelo Branco) e Mação (Santarém), disse que já consultou alguns mapas e estima que já arderam mais de 10 mil hectares.

Xavier Viegas, que em 2017 fez dois relatórios sobre os incêndios de Pedrógão Grande e de 15 de outubro, afirmou igualmente que, com as condições de grande secura e temperaturas altas no interior do país, estão reunidas as condições para que os incêndios se propaguem.

“Apesar de estar um contingente de bombeiros e meios importante no local, não tem sido possível controlá-lo”, frisou, justificando esta dificuldade com a “natureza não poder ser controlada, nem dominada”.

O especialista referiu que há uma “falta de capacidade” em todo lado, não é só em Portugal, “de fazer frente a incêndios que tenham propagações muito intensas e muita rápidas”.

Nos fogos deste fim de semana, acrescentou, há chamas com 15 a 20 metros, há projeções por todos os lados e, com “a vegetação muito seca, esses fogos secundários rapidamente dão início a novos incêndios”.

“Estar a meter meios de combate no meio da vegetação e no meio da floresta para fazer face a estas condições, não só é arriscado como é perder tempo”, disse, acrescentando que há que respeitar prioridades, nomeadamente salvar a vidas das pessoas, e é isso que tem estado a ser feito.

Xavier Viegas afirmou também que a população fez algum trabalho de prevenção ao fazer limpezas em torno das casas e aldeias, permitindo que não tenha ainda havido “problemas mais graves”, como danos pessoais e casas ardidas.

O investigador destacou ainda que as pessoas estão a ter cuidado e não se estão a fazer à estrada e as autoridades não estão a fazer evacuações massivas, retirando apenas idosos, crianças e doentes e a deixar nos locais as pessoas que têm capacidade para defender as casas.

O incêndio que começou cerca das 15:00 de sábado na localidade de Fundada, Vila de Rei, e se estendeu horas depois ao concelho de Mação permanece ativo há quase 29 horas e está a ser combatido por 855 operacionais, apoiados por 262 viaturas e 15 meios aéreos.

O incêndio no concelho da Sertã tem a mesma durarão e mobiliza quase 300 operacionais e dois meios aéreos.

CMP // MP

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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