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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

AMOSTRAS RECOLHIDAS EM MARTE SÓ SERÃO ENVIADAS PARA A TERRA EM 2031 – NASA

As amostras de rochas de Marte que vão ser recolhidas por um novo robô, com lançamento previsto para quinta-feira, só deverão ser enviadas para a Terra em 2031, confirmou na terça-feira a agência espacial norte-americana NASA.

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As amostras de rochas de Marte que vão ser recolhidas por um novo robô, com lançamento previsto para quinta-feira, só deverão ser enviadas para a Terra em 2031, confirmou na terça-feira a agência espacial norte-americana NASA.

Na segunda-feira, a NASA validou, numa conferência de imprensa, o lançamento na quinta-feira, da base espacial norte-americana de Cabo Canaveral, na Florida, do veículo robotizado Perseverance (Perseverança), que deverá aterrar em 18 de fevereiro de 2021 na superfície de Marte, de onde irá recolher amostras de rocha e poeira do planeta que possam conter sinais de vida microbiana passada.

As amostras, guardadas em tubos, serão deixadas na superfície marciana e recuperadas posteriormente por um outro robô, numa missão conjunta entre a NASA e a congénere europeia ESA, com lançamento agendado para 2026.

Na terça-feira, numa nova conferência de imprensa, a partir do Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, o diretor na NASA para esta segunda missão, Jeff Gramling, confirmou que as amostras só serão enviadas em 2031 para a Terra, onde, de acordo com um calendário previamente definido, deverão chegar em 2032.

Depois de na segunda-feira a NASA ter explicado a missão que pretende enviar um novo robô para Marte, no dia seguinte a agência espacial norte-americana e a parceira europeia ESA aclararam os contornos da missão que vai recuperar as amostras extraídas pelo robô e enviá-las para a Terra para serem estudadas.

O investigador Chris Herd, da Universidade de Alberta, no Canadá, que trabalha nesta segunda missão, lembrou, respondendo aos jornalistas, que sem a análise das amostras de Marte em vários laboratórios na Terra não é possível ter a certeza se contêm vestígios de vida microbiana.

A astrobióloga Lisa Pratt, que trabalha no departamento de proteção planetária da NASA, assegurou que as amostras vão estar devidamente seladas, evitando a sua contaminação à chegada à Terra.

A Mars 2020 Perseverance, que será lançada na quinta-feira, será a primeira missão a recolher amostras de solo e rocha de Marte.

O veículo robotizado tem seis rodas – incluindo quatro dianteiras e traseiras que permitem controlar a sua trajetória – e está equipado com vários instrumentos e uma broca. O seu local de destino em Marte é a cratera Jezero, onde terá havido um lago e um delta (foz de rio).

A Mars 2020 Sample Return (Retorno de Amostra) é uma missão mais complexa e demorada, que complementa a Mars 2020 Perseverance.

Inclui o envio para Marte de um outro veículo robótico, de quatro rodas, concebido pela Agência Espacial Europeia, que vai recuperar as amostras recolhidas e deixadas na superfície marciana pelo robô Perseverance e acondicioná-las num recipiente.

Uma sonda, também da ESA, posicionada na órbita do planeta, vai receber o recipiente com as amostras entubadas e enviá-las rumo à Terra.

Na missão, o papel da NASA será garantir que o robô europeu aterra em Marte, através de uma plataforma, próximo da cratera Jezero, onde se encontra o robô Perseverance, e recupera as amostras deixadas na superfície do planeta.

À agência espacial norte-americana compete ainda assegurar o transporte do recipiente com as amostras entubadas num pequeno foguetão que descolará de Marte e irá ao encontro da sonda europeia.

A NASA também irá liderar a operação da entrada e recolha em segurança na Terra da cápsula que se libertará da sonda europeia com as amostras marcianas.

Segundo a cronologia estipulada, a missão Mars 2020 Sample Return inicia-se em julho de 2026, com o envio de um segundo robô para Marte, onde deverá aterrar em agosto de 2028.

Segue-se, em outubro de 2026, o envio da sonda, que chegará à órbita de Marte em 2027.

O pequeno foguetão que transportará o recipiente com as amostras descolará da superfície de Marte (onde estava desde 2028) na primavera de 2029 para se posicionar na órbita do planeta e ir ao encontro da sonda, que recolherá o recipiente com as amostras.

Só em 2031 a sonda estará nas condições mais propícias para empreender a sua viagem de regresso à Terra, com as amostras de rochas de Marte a chegarem à Terra, numa cápsula, na primavera de 2032.

Na superfície de Marte existem atualmente dois objetos exploratórios, ambos operados pela NASA: o Curiosity, um veículo robótico com um laboratório que analisa localmente amostras de solo e rocha para atestar se Marte teve condições para albergar vida microbiana, e o InSight, uma sonda equipada com uma broca e um sismógrafo para estudar o interior do planeta.

Apesar de inóspito, Marte é considerado o planeta do Sistema Solar mais parecido com a Terra. Estruturas geológicas demonstram que, há muito tempo, água líquida, elemento fundamental para a vida tal como se conhece, abundava na superfície do ‘planeta vermelho’.

De acordo com os cientistas, o planeta teve, no passado, um oceano maior do que o Ártico.

Estudos apontam, com base em observações feitas em órbita e na superfície, para a presença de água líquida salgada e gelada em Marte.

Na sua primeira missão dedicada à astrobiologia, a Mars 2020 Perseverance, a NASA vai procurar sinais (químicos) de vida microbiana passada em Marte, caracterizar o clima e a geologia do planeta e, assim, abrir caminho para o envio de astronautas para a sua superfície, uma ambição que os Estados Unidos pretendem concretizar depois de conseguirem ter novamente astronautas na Lua (a primeira missão tripulada de regresso à Lua, depois da última em 1972, está prevista para 2024).

O Japão planeia, em menos tempo, enviar uma missão robótica para Marte em 2024 para extrair amostras da superfície do planeta e transportá-las para a Terra em 2029.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VAI TER CAPACIDADE DE FALAR E VER – CHATGPT

A OpenAI informou na segunda-feira que tinha dotado o seu programa de inteligência artificial (IA) ChatGPT de capacidade de falar e ver para a tornar “mais intuitiva”.

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A OpenAI informou na segunda-feira que tinha dotado o seu programa de inteligência artificial (IA) ChatGPT de capacidade de falar e ver para a tornar “mais intuitiva”.

A interface que popularizou a IA generativa — isto é, capaz de produzir texto, imagem e outros conteúdos a pedido — vai assim, em breve, poder tratar pedidos com imagens e também discutir oralmente com os seus utilizadores.

Em comunicado, a OpenAi dá o exemplo de um utilizador que fotografa um monumento e que depois “tem uma conversa com o ChatGPT” sobre a história da construção ou que mostra ao programa o interior do seu frigorífico para que lhe proponha uma receita.

Outros exemplos de usos possíveis, ainda segundo a empresa, são os de ajudar as crianças com os exercícios escolares, por exemplo, através d envio de uma foto de um problema de matemática, ou pedir ao ‘chatbot’ que conte às crianças uma história antes de adormecerem.

Estes novos instrumentos vão ser desenvolvidos nas duas próximas semanas para os assinantes do ChatGPT Plus, que é a versão paga do ‘chatbot’, e as organizações clientes do serviço.

A empresa anunciou em março estas funcionalidades, ao apresentar o GPT-4, a versão mais recente do seu modelo de linguagem, que sustenta o chatGPT.

O GPT-4 é multimédia, no sentido em que pode tratar de informação, além de texto ou códigos informáticos.

O sucesso do ChatGPT desde o final de 2022 desencadeou uma corrida à IA generativa pelos conglomerados das tecnologias, desde logo Google e Microsoft.

Mas o desenvolvimento acelerado destes programas, ainda muito pouco regulados, suscita muitas inquietações, tanto mais que têm tendência a “alucinar”, isto é, a inventar respostas.

“Os modelos dotados de visão colocam novos desafios, alucinações, por as pessoas se poderem basear na interpretação das imagens pelo programa em domínios com consequências pesadas” das decisões tomadas, admitiu OpenAI, no seu comunicado.

A empresa garantiu ter “testado o modelo” em temas como o extremismo e os conhecimentos científicos, mas adiantou que conta com os usos na vida real e os comentários dos utilizadores para o melhorar.

Por outro lado, limitou as capacidades da ChatGPT para “analisar as pessoas”, uma vez que a interface “nem sempre é exata e estes sistemas devem respeitar a confidencialidade dos indivíduos”.

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ESPECIALISTAS DEFENDEM IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A inteligência artificial traz oportunidades em áreas como a educação e a democracia, mas acarreta riscos, pelo que é necessário avançar na regulação desta matéria, defenderam hoje especialistas que participaram numa conferência sobre o tema.

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A inteligência artificial traz oportunidades em áreas como a educação e a democracia, mas acarreta riscos, pelo que é necessário avançar na regulação desta matéria, defenderam hoje especialistas que participaram numa conferência sobre o tema.

À margem da conferência “Inteligência Artificial – Negócios e Democracia”, promovida pela Lusa, o diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança, António Gameiro Marques, sublinhou que existem oportunidades e riscos para a sociedade e democracia associadas à inteligência artificial (IA).

“Acho que há muitas oportunidades nas coisas boas, na área da medicina, na área da democracia. Acho que a democracia pode ganhar muito com bons modelos de IA que sejam vocacionados para isso”, afirmou em declarações à Lusa.

António Gameiro Marques defendeu que “há que colocar este assunto bem alto na agenda dos governantes não só dos países, como da União Europeia e das Nações Unidas, de maneira que entre definitivamente na agenda”.

Para o responsável do Gabinete Nacional de Segurança “como algumas pessoas que sabem bastante sobre este assunto dizem, se estes sistemas não forem regulados, podem-se transformar em algo que faz muito mal para a sociedade, em vez de poder fazer o bem que há algumas exigências da nossa faixa”.

Na mesma linha, a advogada e professora da Faculdade de Direito da Universidade de Miami especializada em IA e segurança, Marcia Narine Weldone, as oportunidades são superiores aos riscos porque caso se acerte “na regulamentação da IA e na implementação”.

A especialista em IA apontou como benefícios da IA “a capacidade de democratizar completamente a educação”, já que permite que quer se esteja “numa cidade pequena no Brasil, em Moçambique ou no Canadá” se pode “obter a mesma educação”.

Indicou ainda as oportunidades na área da saúde, considerando que “os custos com saúde diminuirão” e haverá “medicamentos personalizados””, bem como um “enorme potencial impacto para os direitos humanos”, bem como “as alterações climáticas”.

“Neste momento, as pessoas estão a usar a IA para prever o tempo com mais precisão, para observar a desflorestação…”, disse.

Por outro lado, para a analista os maiores riscos imediatos são “a desinformação”, recordando que nos Estados Unidos há eleições a aproximarem-se, o risco de ataques cibernéticos ou a perda de alguns empregos.

“Agora é altura de melhorarmos as competências, de reabastecermos, de requalificarmos. De governos e empresas trabalharem em conjunto, de investirmos dinheiro na preparação de pessoas para empregos que nem sequer existem”, disse.

Neste sentido, defende uma reflexão no sistema educacional, no sistema governamental, no sistema familiar e nas instituições religiosas.

“Todos que têm influência na sociedade precisam se unir porque os riscos podem ser cataclísmicos. Pode ter pessoas que têm o benefício de poder usar IA e os empregos são aumentados e outras cujos empregos são automatizados e desaparecem”, apontou.

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