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ANDANTE JÁ É VÁLIDO ATÉ À TROFA

O Andante, título para os transportes públicos da Área Metropolitana do Porto (AMP), é válido a partir de hoje nos comboios que ligam o Porto à Trofa.

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O Andante, título para os transportes públicos da Área Metropolitana do Porto (AMP), é válido a partir de hoje nos comboios que ligam o Porto à Trofa.

São seis as novas estações abrangidas por um mesmo cartão, tarifário e opções de bilhética. Em causa estão Travagem, Leandro, S. Frutuoso, S. Romão, Portela e Trofa.

“É mais uma etapa no crescimento do transporte público e da atração de um número cada vez maior de clientes”, informaram em comunicado a AMP, bem como as empresas CP – Comboios de Portugal e Transportes Intermodais do Porto (TIP).

O custo da viagem entre o centro do Porto e o centro da Trofa é de 2,75 euros, enquanto uma assinatura mensal custa 66,90 euros.

O utilizador de comboio deve adquirir um título de viagem Z6.

“Os ajustamentos efetuados, com a criação de mais uma zona (N18), tornam possível o alargamento do Andante, reforçando assim a ligação dos municípios da Trofa, Valongo e Maia à rede intermodal Andante, permitindo às populações a utilização de um único título de transporte nas suas deslocações”, lê-se no comunicado.

Já a 13 de janeiro, dia em que foi anunciado este alargamento numa cerimónia que decorreu na estação de comboios da Trofa, autarcas destes três concelhos manifestaram satisfação com a medida.

Para o vice-presidente da câmara da Maia, António Silva Tiago, o alargamento constitui “um significativo passo na gestão do território metropolitano”, enquanto o presidente da câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, disse que “de forma simples a Área Metropolitana fez Área Metropolitana porque promoveu intermodalidade”.

Por sua vez, o anfitrião da sessão, Sérgio Humberto, presidente da câmara da Trofa, vincou “a redução de custos para o orçamento das famílias, bem como os benefícios para o ambiente” e não deixou de garantir que a luta pela ligação de metro até à Trofa “continuará sempre”.

Os cartões Andante têm desde o início deste ano uma nova imagem, substituindo a que existia deste a criação do título em dezembro de 2002.

A TIP também anunciou que “até ao final do ano” conta implementar o Andante Mobile, uma solução desmaterializada que se traduz na prática numa aplicação que “substitui” o cartão pelo telemóvel.

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VIANA DO CASTELO: EÓLICAS DEVEM “REPENSAR” AS COMPENSAÇÕES A PESCADORES

A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

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A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

“Tínhamos pedido para libertarem, para a pesca, toda a Zona Livre Tecnológica prevista para Viana do Castelo. Mas só foi libertada metade dessa área. Isso vai prejudicar algumas embarcações, porque há zonas de pesca que vão desaparecer, e algumas terão de ser abatidas. As contrapartidas vão ter de ser repensadas”, disse à Lusa Portela Rosa, que representa a cooperativa VianaPescas de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados.

O responsável reagia ao Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), esta sexta-feira publicado em Diário da República e que reduziu a área norte e eliminou a área sul de Viana do Castelo.

“Prejudicaram metade do que estava previsto libertar a norte. Há barcos que pescam nessa zona e que vão ter de ir para outros sítios”, observou Portela Rosa.

O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.

O plano esta sexta-feira publicado prevê uma área total para exploração de 2.711,6 km2, valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, o que representa uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.

Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 gigawatts (GW), 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.

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PORTO: FUNCIONÁRIO DE ATL DETIDO POR SUSPEITA DE ABUSO DE MENORES

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

Em comunicado, a PJ revelou que o suspeito, de 45 anos, foi detido na quinta-feira.

Segundo a PJ, as duas menores estavam à guarda e responsabilidade daquele funcionário no âmbito da sua atividade profissional.

A detenção aconteceu depois de uma das menores ter revelado que o homem a tinha molestado sexualmente e que uma outra teria uma “relação especial” com aquele, explicou.

A PJ indicou que os abusos terão ocorrido na casa do suspeito e de uma das menores e no carro do centro de estudos.

“Recolhidos elementos probatórios de natureza material e digital foi possível ainda atestar a prática de inúmeros crimes de abuso sexual de crianças e de pornografia de menores”, sublinhou.

O suspeito terá ainda criado na menor de 12 anos a ilusão de que tais práticas correspondiam a uma relação de namoro.

O detido, sem antecedentes criminais e suspeito de diversos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Matosinhos, no distrito do Porto.

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