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ARRANCAM OS ENCONTROS INTERNACIONAIS DE MÚSICA DA CASA DE MATEUS

Uma conferência pelo musicólogo Rui Vieira Nery abre hoje os XXVIII Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus, em Vila Real, seguindo-se “Um Serão com Bach”, com António Carrilho (flauta) e Helena Marinho (pianoforte).

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Uma conferência pelo musicólogo Rui Vieira Nery abre hoje os XXVIII Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus, em Vila Real, seguindo-se “Um Serão com Bach”, com António Carrilho (flauta) e Helena Marinho (pianoforte).

“Os Cursos de Mateus e o Movimento de Música Antiga em Portugal” é o título da conferência de Vieira Nery, na qual irá demonstrar “o jogo de influências mútuas que tornou Mateus numa referência incontornável do desenvolvimento da Música Antiga em Portugal ao longo das últimas décadas”, segundo comunicado da organização.

À conferência, segue-se, na capela da Casa de Mateus, o primeiro concerto da programação, “Um Serão com Bach”, com António Carrilho (flauta) e Helena Marinho (pianoforte).

Os XXVIII Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus têm previsto cinco concertos, uma conferência e aulas de instrumento, voz, música de câmara, ensemble instrumental e vocal.

Os encontros, que se prolongam até dia 18, “juntam mais de três dezenas de músicos em torno das ideias de transmissão e estudo intensivo de instrumento, voz e diferentes agrupamentos de câmara nos domínios da música antiga e barroca”, segundo comunicado da Fundação da Casa de Mateus (FCM).

O evento tem direção artística do musicólogo Ricardo Bernardes, consultor da FCM para a área de Música, e pedagógica do flautista António Carrilho, sendo um “tempo de azáfama em torno da música, da sua aprendizagem avançada e da sua fruição”.

Entre os participantes deste ano, a organização destaca o cravista Jacques Ogg, professor do Real Conservatório da Haia e diretor da Lyra Baroque Orchestra.

Jacques Ogg dirigirá uma classe de cravo e participa no concerto “L’Art de Toucher le Clavecin”, que se realiza no dia 16 de agosto, na capela da Casa de Mateus, edificada no século XVIII, nos arredores de Vila Real.

“Ao longo dos Encontros, professores e alunos desdobram-se em concertos e recitais que nos revelam um repertório plural. Das obras de compositores barrocos portugueses menos conhecidos do grande público, como Pedro de Araújo ou João Rodrigues Esteves, até Antonio Vivaldi, e à família Bach ou à contemporânea Ella Macens”, que são oportunidades “de sentir o virtuosismo de músicos excecionais”, segundo a fundação.

A programação prevê a apresentação do quarteto australiano de flauta de bisel The Judgement of Paris, composto por Aimee Brown, Ingrid Fittler, Isabelle Palmer e Peter Petocz, no dia 14 de agosto às 19:00, na capela, um concerto de música de câmara, pelos participantes nos encontros, no dia 17, às 19:00, na igreja paroquial de Mateus, e o concerto de encerramento, no dia 18, às 19:00, na capela da casa.

O concerto de encerramento divide-se em duas partes: a primeira dedicada à música de câmara e a segunda pelos participantes na aula de ensemble vocal, sob a direção de Ricardo Bernardes e Marcio Soares Holanda.

Nos diferentes cursos estão inscritos mais de 30 músicos, sendo as aulas de canto e flauta de bisel as que registam maior número de participantes, segundo a organização. A classe de canto barroco é orientada pela soprano argentina Maria Cristina Kiehr, e a de flauta de bisel por António Carrilho.

Os outros orientadores são Enrico Gatti, na classe de violino barroco, Jacques Ogg, na de cravo, Helena Marinho, em pianoforte (aberto a pianistas e cravistas), Raquel Cravino, em violino barroco e repertório barroco adaptado ao violino moderno, Michio Ohara, em correpetição em cravo e pianoforte, Ricardo Bernardes, em ensemble vocal, e Marcio Soares Holanda, em preparação técnica do ensemble vocal.

LUSA

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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