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NACIONAL

ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES APELAM À RESOLUÇÃO DO “FLAGELO DO ALOJAMENTO”

Direções do movimento associativo dos estudantes do ensino superior apelaram hoje à resolução do “flagelo da falta de alojamento acessível” para alunos deslocados e juntaram propostas para enviar à tutela.

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Direções do movimento associativo dos estudantes do ensino superior apelaram hoje à resolução do “flagelo da falta de alojamento acessível” para alunos deslocados e juntaram propostas para enviar à tutela.

“Com os atuais preços elevados do alojamento, que se somam às despesas de propinas, materiais de estudo, alimentação e saúde, há alunos que escolhem desistir do ensino superior”, alertou a presidente da Federação Académica de Lisboa, Catarina Ruivo, contactada pela agência Lusa, no final de um encontro nacional em Almada.

Durante dois dias, o Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) juntou em Almada cerca de 250 dirigentes de associações estudantis para discutirem algumas das prioridades no ensino superior como o alojamento, ação social, promoção do sucesso escolar e prevenção do abandono.

Catarina Ruivo indicou que os dirigentes presentes no encontro reforçaram a importância de acompanhar a implementação do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), apontando a “insuficiência das medidas preconizadas” naquele plano, e pelo pacote “Mais Habitação” em “implementar soluções de curto prazo para os estudantes deslocados”.

Neste âmbito, o ENDA requereu um conjunto de esclarecimentos à tutela relacionados com a monitorização do número de camas disponíveis a cada ano letivo, o número de complementos de alojamento atribuídos e a sua renovação, e as medidas pensadas para o combate ao mercado de arrendamento paralelo.

Também pediu dados sobre o impacto de instrumentos como a Bolsa de Imóveis Públicos para Habitação, o Programa de Recuperação e Resiliência, e o Programa de Arrendamento Acessível no que diz respeito ao alojamento estudantil, indicou a responsável.

“O movimento associativo sublinhou [no encontro] a responsabilidade do Estado enquanto promotor do direito à habitação, reivindicando o reforço do investimento público na manutenção e construção de residências sociais”, indicou.

Para os dirigentes, é importante “garantir condições dignas de habitação e alargar a acessibilidade destas estruturas através de um teto máximo à mensalidade paga por estudantes não bolseiros”.

Os dirigentes defendem ainda, na área da habitação, “que se dê sempre prioridade aos estudantes bolseiros e aos candidatos mais carenciados”, permitindo a permanência de estudantes em trabalho académico e estudantes bolseiros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa durante os meses extra-letivos.

No que diz respeito aos programas nacionais para habitação, foi proposto no que qualquer estudante inscrito no Ensino Superior possa beneficiar do Programa de Arrendamento Acessível para residência temporária.

Pedem ainda a simplificação do processo de licenciamento de reabilitação e construção de habitação estudantil ao abrigo do pacote “Mais Habitação”, e a possibilidade de usufruto do Fundo Nacional para a Reabilitação do Edificado “sem necessidade de reembolso futuro”.

Na área da ação social, foi sublinhado, entre outros, “o papel fundamental das bolsas de estudo na promoção da igualdade no acesso ao ensino superior, propondo que os estudantes candidatos a bolsa de estudo sejam isentos do pagamento da propina exigida, inclusivamente no momento da matrícula, até receberem o resultado da sua candidatura”.

Sobre a promoção do sucesso escolar e prevenção do abandono, os dirigentes consideraram “urgente a adaptação das instituições de ensino superior à atual realidade do ensino”, instando a tutela a “dotar as instituições das ferramentas mais atuais e adequadas às novas práticas pedagógicas, quer em contexto de avaliação, sala de aula ou estudo autónomo”.

A presidente da Federação Académica de Lisboa disse à Lusa que as propostas vão ser enviadas na próxima semana ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, à Direção-geral do Ensino Superior, às instituições do setor e aos partidos políticos.

Durante a manhã de hoje, esteve presente no encontro o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, e Andreia Lopes da Agência Erasmus+, em momento formativos e de discussão do movimento associativo com a tutela.

O próximo Encontro Nacional de Direções Associativas será realizado nos dias 02 e 03 de dezembro de 2023, em Coimbra, a cargo da das Associações de Estudantes do Instituto Politécnico de Coimbra.

NACIONAL

FENPROF ACUSA MINISTRO DE “ESCONDER” A REALIDADE SOBRE A COLOCAÇÃO DE PROFESSORES

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o ministro da Educação de, no parlamento, voltar a “esconder a realidade” ao dizer que apenas 02% dos alunos ainda não têm docentes.

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A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o ministro da Educação de, no parlamento, voltar a “esconder a realidade” ao dizer que apenas 02% dos alunos ainda não têm docentes.

“A ser assim, apontaria para cerca de 30.000 alunos. Se fossem apenas 30.000 os alunos sem os professores todos (número que, ainda assim, não seria desprezível), então a situação seria gravíssima para esses alunos, pois significaria que, em média, lhes faltariam três professores e não apenas um”, afirma a Fenprof em comunicado.

Para a estrutura sindical, alunos sem professores “serão cerca de 90.000”.

A Fenprof reagia assim à afirmação do ministro João Costa hoje na Assembleia da República segundo a qual 98% dos alunos têm todos os professores e aulas a todas as disciplinas.

No documento, a Fenprof adianta que na próxima segunda-feira “atualizará o contador que tem no seu ‘site’” sobre a colocação de professores, mas salienta que “compete ao Ministério da Educação (ME) confirmar o que foi afirmado hoje no parlamento, divulgando publicamente, escola/agrupamento o número de professores que estão em falta”.

“Lamentavelmente, os responsáveis do Ministério da Educação parecem sempre mais preocupados em iludir a realidade do que, perante ela e a sua gravidade, tomarem as medidas que se impõem: valorizar a profissão docente, melhorar as condições de trabalho nas escolas e atrair os jovens (desde logo os que a abandonaram) para a docência”, defende.

A Fenprof defende que é exigível do ministro “uma atitude responsável neste processo e menos desvalorizadora do problema”.

“Dos vários exemplos de medidas que estão a ser tomadas para, alegadamente, valorizar os professores, representando um investimento na ordem dos 300 milhões de euros, segundo o ministro, está a vinculação de cerca de 8.000 professores. Como pode o ministro incluir esta vinculação naquele valor se os docentes que ingressaram nos quadros se mantiveram no índice salarial (167) em que se encontravam?”, questionam.

Segundo a Fenprof, “estes docentes passarão, inclusivamente, a ganhar menos do que os colegas que continuam contratados a termo”, situação que considera “ilegal e em relação à qual vai agir também juridicamente”.

A estrutura sindical critica também os planos de recuperação de aprendizagens, também referidos por João Costa, que “deveria ter explicado como poderão as escolas concretizá-los com o corte de horas que impôs ao crédito que tinham para este efeito (80 e mais horas)”.

“Em relação ao aumento de financiamento em 27% dos colégios de educação especial, o ministro deveria ter reconhecido que é um aumento insuficiente, pois estes colégios estiveram década e meia sem atualização de financiamento (metade desse tempo, com governos a que João Costa pertencia), situação que quase provocou a sua asfixia, tendo alguns estado muito perto de encerrar”, critica.

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ESTUDO: 68% DOS JOVENS FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Uma investigação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, concluiu que 68% dos adolescentes portugueses, entre os 12 e 18 anos, foram vítimas de comportamentos agressivos em contexto escolar.

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Uma investigação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, concluiu que 68% dos adolescentes portugueses, entre os 12 e 18 anos, foram vítimas de comportamentos agressivos em contexto escolar.

Os comportamentos de vitimação mais reportados foram em 92% dos casos de natureza psicológica (piadas agressivas, ignorar, culpar, mentir ou enganar), seguindo-se os de natureza física (pontapés, beliscar ou arranhar, ferir “a brincar”) com 82% e os de controlo (controlar ou proibir e ‘stalking’ [perseguir]) com 62%, referiu a UTAD, em comunicado enviado à Lusa.

Também se verificaram comportamentos associados ao ‘cyberbullying’ (assédio virtual) e de partilha de imagens íntimas sem consentimento (‘sexting’) com uma prevalência de 58%, sublinhou.

Embora a frequência seja inferior, o estudo demonstrou ainda que 35% dos adolescentes sofreram comportamentos tendencialmente mais graves (ameaças com objetos ou armas e lesões corporais graves) e 6% suportaram comportamentos de natureza sexual (relação forçada).

A investigação apurou ainda que 64% dos jovens assumiram já ter praticado algum ato violento para com um colega de escola.

“Os atos de agressão, quer sejam perpetrados ou recebidos, acontecem de uma forma transversal em todos os anos de escolaridade e em ambos os sexos. Estes dados foram recolhidos em 61 estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário”, afirmou o investigador da UTAD, Ricardo Barroso, citado na nota de informação.

Estes dados foram recolhidos entre 2018 e 2022, no âmbito do PREVINT, um programa de prevenção da violência interpessoal implementado em mais de uma centena de escolas, abrangendo cerca de 20.000 estudantes.

Dos 7.139 jovens inquiridos, de ambos os sexos e com idades entre os 12 e 18 anos, 68% (4.837) revelaram ter sido vítima de algum comportamento de agressão e 64% (4.634) assumiram já ter praticado algum ato violento para com um colega de escola.

“Verificámos que são dados que se mantêm constantes ao longo dos anos e, embora em termos sociais se valorize mais o facto de existir violência física, uma prevalência tão elevada de violência psicológica é algo que nos preocupa, uma vez que esta tende a estar na base do sofrimento psicológico elevado dos adolescentes. A existência de trabalhos de prevenção e de intervenção junto dos adolescentes é tão crucial como junto dos pais/tutores e dos profissionais que trabalham em contexto escolar”, adiantou o investigador da UTAD.

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