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ECONOMIA & FINANÇAS

BANCO DE PORTUGAL NÃO REVELA OS ‘GRANDES CALOTEIROS’ DA BANCA

O relatório do Banco de Portugal (BdP) relativo a instituições de crédito que recorreram a fundos públicos não divulga os nomes dos grandes credores da banca, para proteger ‘o financiamento da economia’ e a ‘estabilidade financeira’.

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O relatório do Banco de Portugal (BdP) relativo a instituições de crédito que recorreram a fundos públicos não divulga os nomes dos grandes credores da banca, para proteger ‘o financiamento da economia’ e a ‘estabilidade financeira’.

O regulador, que entregou o documento ao parlamento, justifica que estes dados estão “abrangidos pelo segredo bancário” e por isso relegou-os para um anexo, que não foi divulgado.

Assim, de acordo com o BdP, “a informação em causa reconduz-se à vida e à atividade principal das instituições de crédito abrangidas pelo presente dever de reporte extraordinário e às relações destas com os seus clientes, mais concretamente a operações bancárias (mormente de crédito) com dados individuais sobre os clientes”.

Por isso, o BdP considera que estes dados se encontram abrangidos “pelo dever de segredo do Banco de Portugal, relativamente ao qual se verifica, em resultado da entrega à Assembleia da República do presente relatório extraordinário, nos termos da Lei n.º 15/2019, uma extensão aos respetivos destinatários”.

Para a entidade liderada por Carlos Costa, é “importante garantir o respetivo tratamento, procedimentos e salvaguardas adequados que preservem a confidencialidade da informação reportada em base individual, bem como o cumprimento dos requisitos legais em matéria de proteção de dados pessoais, sendo que a sua eventual divulgação acarreta importantes riscos a vários níveis”.

O BdP fala ainda da salvaguarda da “estabilidade financeira” e do “regular financiamento da economia” para a não divulgação destas informações.

Para a instituição, existem no relatório “elementos detalhados e sensíveis sobre operações que poderão ainda estar vigentes”, incluindo contratos de operações de crédito que ainda não cessaram, sendo que, no entendimento do BdP, a sua divulgação poderia introduzir distorções “muito significativas” nas condições negociais das entidades em causa e um “grave e injustificado desequilíbrio concorrencial” em relação a outras entidades não incluídas.

A instituição realça sobretudo a divulgação dos níveis de imparidade como argumento para a ocultação destes dados.

Além disso, “não deverá ser também ignorado o dano reputacional para as instituições de crédito e sociedades não financeiras abrangidas pelo presente reporte” e que poderá gerar uma “perceção negativa” por parte de atuais e futuros clientes.

Também as empresas que regularizaram ou estão a regularizar a sua situação poderão ser prejudicadas, com consequências, diz o BdP, nos empregos gerados pelas sociedades.

O relatório relativo aos grandes devedores da banca foi hoje divulgado pelo BdP, mas um outro documento entregue no parlamento na sexta-feira, com informação confidencial, não foi tornado público pelo banco central.

Neste documento confidencial, segundo informação obtida pela Lusa, estão discriminados os créditos problemáticos e outros ativos que deram problemas à banca e levaram à ajuda pública (por exemplo, dívida pública).

LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS

MÁRIO CENTENO DEFENDE QUE HÁ CONDIÇÕES PARA CORTES NAS TAXAS DE JURO

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

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O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

“A linha de base hoje é compatível com vários cortes nas taxas no decorrer do ano. Mas não vamos decidir todos eles em uma reunião”, disse Mário Centeno, em entrevista à CNBC, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que decorrem esta semana em Washington, nos EUA.

O governador do Banco de Portugal disse que com base nas condições da zona euro não encontrava nenhuma razão para o BCE não avançar com uma redução das taxas em junho e continuar a fazê-lo depois disso, desde que a inflação não saia da trajetória de diminuição.

Para Mário Centeno, é assim “o momento” para alterar a política monetária, salientado que a reunião de junho será importante neste sentido.

Na última reunião, o Conselho do BCE decidiu manter as taxas de juro inalteradas, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, tem sinalizado abertura da instituição para um possível corte das taxas na reunião de junho, contudo, recordou que a instituição não se “comprometeu previamente” com qualquer trajetória nas taxas, pelo que a redução do preço do dinheiro em junho não implicará que as taxas de juro continuem a descer.

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ECONOMIA & FINANÇAS

ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

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A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.

Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.

Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.

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