INTERNACIONAL
BIDEN PROMETE QUE PUTIN PAGARÁ PELOS ATAQUES NA UCRÂNIA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou hoje o bombardeamento maciço de várias cidades da Ucrânia e prometeu que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, será responsabilizado pelas “atrocidades” cometidas durante a guerra.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou hoje o bombardeamento maciço de várias cidades da Ucrânia e prometeu que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, será responsabilizado pelas “atrocidades” cometidas durante a guerra.
“Os Estados Unidos condenam veementemente os ataques de mísseis russos de hoje na Ucrânia, incluindo em Kiev. Esses ataques mataram e feriram civis, além de destruir infraestruturas não militares”, criticou Biden, em comunicado.
O líder norte-americano, que transmitiu as condolências aos familiares das vítimas, considerou que esses atentados “demonstram mais uma vez a completa brutalidade da guerra ilegal de Putin contra o povo ucraniano”.
“Esses ataques apenas reforçam o nosso compromisso com o povo da Ucrânia. Juntamente com os nossos aliados, continuaremos a impor sanções à Rússia, pela sua agressão, continuaremos a responsabilizar Putin e a Rússia pelas suas atrocidades e crimes de guerra, bem como a fornecer o apoio necessário à Ucrânia”, prometeu o Presidente dos EUA.
Pouco antes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tinha telefonado ao seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, para expressar o seu apoio, perante os ataques russos de hoje.
Os bombardeamentos russos em larga escala lançados hoje contra várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, provocaram numerosas vítimas e a destruição de importantes infraestruturas, enquanto a população procura proteção em abrigos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem ao povo ucraniano, disse que os ataques em várias regiões da Ucrânia visam danificar as infraestruturas de energia e provocar baixas entre a população civil.
A Rússia realizou estas iniciativas militares dois dias depois de um ataque numa ponte que liga a Crimeia à Rússia, pelo qual Moscovo acusa Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou lançar novos ataques, se a Ucrânia insistir em cometer “ataques terroristas” contra a Rússia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

INTERNACIONAL
UNIÃO EUROPEIA QUER RESGATAR CRIANÇAS UCRANIANAS RAPTADAS PELA RÚSSIA
A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.

A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia e com o apoio das Nações Unidas, para resgatar as mais de 16.000 crianças raptadas pela Federação Russa.
“O primeiro-ministro [Mateusz] Morawiecki e eu vamos lançar uma iniciativa para resgatar estas crianças raptadas pela Rússia. Para isso, vamos organizar uma conferência — é ainda o início, vai ser um trabalho difícil -, para pressionar” a Federação Russa, disse Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas (Bélgica).
Von der Leyen não especificou quando é que a conferência vai realizar-se.
A iniciativa tem como propósito descobrir o “paradeiro destas crianças”, que de acordo com a presidente da Comissão são milhares: “Sabemos hoje de 16.200 crianças deportadas [para a Rússia], apenas 300 regressaram [à Ucrânia].”
“[O rapto de crianças] é uma lembrança horrível dos momentos mais obscuros da nossa História o que está a acontecer lá [na Ucrânia]. Deportar crianças é um crime de guerra”, acrescentou von der Leyen, ladeada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
E defendeu que ações como esta por parte do Kremlin “justificam completamente” o mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
“Isto [a iniciativa] inclui as crianças que foram, entretanto, ‘adotadas’ ou levadas para famílias de acolhimento na Rússia”, completou a presidente da Comissão Europeia, que simulou umas aspas com as mãos quando utilizou a palavra “adotadas”.
Von der Leyen agradeceu também ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, – que participou na reunião – por “disponibilizar na totalidade as agências” da organização, já que “têm uma grande experiência em tópicos difíceis como este”.
INTERNACIONAL
HUNGRIA DIZ QUE NÃO ENTREGARÁ PUTIN AO TRIBUNAL INTERNACIONAL
A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou hoje o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.

A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou hoje o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.
O país assinou o Estatuto de Roma, o tratado internacional que deu origem ao TPI em 1999, e ratificou o texto dois anos mais tarde no decurso do primeiro mandato de Viktor Orbán. Mas, segundo o porta-voz, o tratado nunca chegou a ser incorporado no sistema jurídico húngaro.
“Não temos as leis necessárias para prender o Presidente russo” porque hoje o texto “seria contrário à Constituição” se fosse transposto em direito nacional, precisou Gergely Gulyas, em declarações aos ‘media’ em Budapeste.
O TPI emitiu na passada sexta-feira um mandado de captura internacional para o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, por crimes de guerra na Ucrânia, pelo seu alegado envolvimento na deportação de crianças de territórios ucranianos ocupados para a Rússia.
Este mandado de detenção “vai no sentido da escalada e não da paz”, sublinhou Gulyas, que o considerou “lamentável”.
Segundo o britânico Karim Khan, o procurador-geral do TPI, Vladimir Putin pode ser detido caso viaje para um dos 123 países que subscreveram o Estatuto de Roma.
O presidente do TPI, Piotr Hofmanski, já reconheceu que a execução de mandados de captura “depende da cooperação internacional”.
No passado, o antigo dirigente sudanês Omar al Bashir deslocou-se a diversos Estados subscritores apesar de um mandado de detenção.
Viktor Orbán tem sido alvo de fortes críticas da maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE) pela recusa em enviar armas à Ucrânia e de colocar entraves às sanções à Rússia.
Na passada segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse que Portugal assumiria as suas responsabilidades e deteria o Presidente russo caso este viajasse para o país, acrescentando que espera o mesmo dos outros 122 países signatários do TPI.
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