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BRAGANÇA: RESTRIÇÕES SÃO ‘UM MURRO NO ESTÔMAGO’ NA RESTAURAÇÃO

As restrições impostas pelo estado de emergência são encaradas como “um murro no estômago” pelos dois chefes de cozinha de Bragança com distinção Michelin, que estão praticamente parados numa região onde a gastronomia é dos principais chamativos.

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As restrições impostas pelo estado de emergência são encaradas como “um murro no estômago” pelos dois chefes de cozinha de Bragança com distinção Michelin, que estão praticamente parados numa região onde a gastronomia é dos principais chamativos.

Mesmo com a pandemia, os fins de semana ainda eram de negócio tanto para Luis Portugal como para Óscar Geadas, mas passaram a sinónimo de “cancelado” e “o mesmo que encerrado” com o recolher obrigatório decretado para sábado e domingo a partir das 13h. Ambos têm apostado nos produtos e nas tradições locais e temem pelo futuro do setor e pelas consequências para a própria região, que corre o risco de perder o chamariz turístico da gastronomia se a restauração não sobreviver à pandemia.

“Dizer fecha às 13h ou o dia todo, é a mesma coisa” para Luís Portugal que, com a Tasca do ZéTuga, no Castelo de Bragança, conquistou um Bib Gourmand da Michelin pela relação qualidade/preço. O verão foi animador, mas desde as proibições do fim de semana dos Santos tem sido sempre a perder, com quebras de “95%” de clientela.

“Quando vemos entrar dois clientes fazemos uma festa, não se vê gente na rua, o castelo está desolador”, descreveu à Lusa, considerando que “estão a matar de forma cruel um setor vital e tão importante”. Porque os restaurantes “têm um papel e um peso tão grande no desenvolvimento turístico dos concelhos”, Luís Portugal não entende como é que “em termos locais os autarcas não se pronunciam”, assim como os próprios empresários. “Temos de ir para a rua, temos de nos manifestar de forma pacífica em cada concelho, junto das autarquias, e os autarcas têm de mediar esta situação com o Governo”, defendeu.

Óscar Geadas não vê nas manifestações a solução, mas “se o Governo já abriu uma série de exceções, poderia haver uma forma de ajudar a hotelaria e restauração”. “Se há altura em que precisávamos realmente de ajuda, é esta”, defendeu, salientando que é necessária “sobretudo para manter postos de trabalho”. Óscar é detentor de uma estrela Michelin no restaurante G da Pousada de Bragança. Tinha reservas de 18 dos 28 quartos para o fim de semana dos Santos e foram todas canceladas por as pessoas não se poderem deslocar.

Com o cancelamento do alojamento não se serviram refeições no restaurante e o que perspetiva é que este cenário se mantenha nos próximos dois fins de semana por o concelho de Bragança estar nos 121 com medidas mais restritivas.

A família é proprietária de um dos mais antigos restaurantes de Bragança, o Geadas, onde agora “há dias em que são servidas quatro, seis refeições”. As medidas do Estado de Emergência foram “um murro no estômago” para Óscar. “Tivemos os meses de agosto e setembro simpáticos. Se me contassem, nessa altura, o que estamos a viver agora, eu diria que era mentira”, partilhou. Para não dispensar colaboradores, a família decidiu abrir um bar onde se pode petiscar, o Contradição, no castelo de Bragança. “Estamos paradíssimos”, observou.

Óscar não duvida que a região continuará a ter produtos de qualidade, “o problema é perder-se o circuito que estava feito, se a restauração fechar. E desse circuito fazem também parte as Festas de Inverno, como a dos rapazes com os Caretos, e as feiras temáticas que a partir desta época do ano ajudavam a promover e escoar os produtos regionais, como a castanha ou o fumeiro. “Os produtores não vão fazer produto porque não têm como o escoar”, considerou.

O concelho de Bragança faz parte dos 121 que estão sujeitos às medidas mais restritivas do Estado de Emergência, nomeadamente o recolher obrigatório das 23h às 05h de segunda a sexta-feira, e a partir das 13h aos sábados e domingos. O concelho tem cerca de 400 casos de infeção pelo novo coronavírus ativos, perto de metade do total do distrito de Bragança, que desde o início da pandemia totaliza cerca de 1.900 casos confirmados e perto de 60 mortes associadas à Covid-19.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.

“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.

A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.

Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.

Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.

“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.

Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.

“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.

A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.

A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.

Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.

E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.

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