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NACIONAL

CAMPANHA ‘O CANCRO NÃO TIRA FÉRIAS’ ALERTA PARA O DIGNÓSTICO PRECOCE

Diversas associações da área da saúde lançam hoje uma campanha de alerta para a importância de estar atento aos sintomas do cancro do pulmão, sublinhando que um diagnóstico precoce pode salvar vidas e que a doença “não tira férias”.

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Diversas associações da área da saúde lançam hoje uma campanha de alerta para a importância de estar atento aos sintomas do cancro do pulmão, sublinhando que um diagnóstico precoce pode salvar vidas e que a doença “não tira férias”.

Num comunicado a propósito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, que se assinala a 01 de agosto, a Associação Careca Power, a Pulmonale, a Associação Nacional de Farmácias (ANF), a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) deixam o alerta para a necessidade de agir na presença de sintomas e avisam que os atrasos no acesso se refletem no diagnóstico.

O diretor do serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar Universitário do Porto, António Araújo, reconhece os “atrasos e falhas” no Serviço Nacional de Saúde (SNS) ao nível do acesso aos cuidados de saúde primários e das urgências, sublinhando que estes se refletem “em demoras de diagnóstico”.

“É natural que no período de férias haja consultas e exames ainda mais atrasados. Porque já existem no SNS muitas dificuldades a nível da imagiologia, da radiologia e da radiologia de intervenção, essenciais para fazer o estadiamento do cancro do pulmão, que levam, muitas vezes, a atrasos na realização dos exames já em tempo normal”, considera o especialista, citado no comunicado, acrescentando: “É natural que no período de férias as coisas se agravem mais”.

As organizações que participam nesta campanha lembram que o cancro do pulmão é muitas vezes confundido com outras doenças por causa dos sintomas – tosse, expetoração e falta de ar -, muitas vezes “associados a doenças mais benignas”.

Embora o tabagismo continue a ser a causa predominante de cancro do pulmão, a incidência da doença em não fumadores “é um importante problema de saúde pública”, refere António Araújo.

“A população, e mesmo, às vezes, os próprios médicos de família, acaba por pensar em primeiro lugar no que é mais frequente e esquecem-se de pôr na equação a possibilidade de ser cancro do pulmão. O que muitas vezes resulta em atrasos no diagnóstico”, recorda.

Numa doença que tem um “prognóstico reservado”, acrescenta, “quanto mais avançado for o estádio, ou seja, quanto mais avançado estiver o tumor, a probabilidade de sobrevivência do doente diminui”.

“Daí ser fundamental fazer o diagnóstico o mais precoce possível, para aumentar as possibilidades de sobrevivência”, insiste.

O especialista reforça ainda que, com os novos medicamentos que têm surgido, se consegue “dar mais tempo e melhor qualidade de vida aos nossos doentes”.

“Com o advento da terapia dirigida a alvos, conseguimos aumentar muito a sobrevivência nos casos que têm alvos moleculares que podem ser potencialmente tratados, o que corresponde, a cerca de 25-30% da população com cancro do pulmão”, explica.

A este “novo armamentário terapêutico” junta-se a imunoterapia: “foi um avanço enorme e uma mudança no paradigma no tratamento do cancro do pulmão”.

Em prol do diagnóstico precoce, António Araújo defende a criação de um rastreio para o cancro do pulmão em Portugal: “Existe já evidência científica que justifica a implementação de, pelo menos, um programa piloto de rastreio”.

“Sendo o diagnóstico precoce uma arma fundamental para darmos mais qualidade de vida aos nossos doentes, o rastreio seria um utensílio de enormíssima importância para conseguirmos diagnosticar os doentes mais cedo, podendo ainda ser usado para promover a cessação tabágica. Está na altura dos políticos encararem com interesse a sua implementação”, considera.

Diversos especialistas têm alertado para o facto de muitos doentes cancro do pulmão, da mama e digestivos estarem a chegar aos hospitais em estado mais avançado por causa dos atrasos no acesso aos cuidados de saúde provocados pela pandemia.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística sobre as causas de morte em 2020 revelam que as doenças do aparelho respiratório (excluindo a covid-19) causaram 11.266 mortes.

Dados da Fundação Portuguesa do Pulmão indicam que no primeiro ano da pandemia foram diagnosticados em Portugal mais de 5.000 novos casos de cancro do pulmão.

NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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NACIONAL

GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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