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ECONOMIA & FINANÇAS

CARLOS COSTA: “CONSUMO SEM PRODUTIVIDADE É INSUSTENTÁVEL”

O reduzido crescimento da produtividade observado nas últimas décadas limita a capacidade de sustentar maiores níveis de consumo sem incorrer em desequilíbrios externos, disse hoje o governador do Banco de Portugal, na conferência de homenagem a Medina Carreira.

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O reduzido crescimento da produtividade observado nas últimas décadas limita a capacidade de sustentar maiores níveis de consumo sem incorrer em desequilíbrios externos, disse hoje o governador do Banco de Portugal, na conferência de homenagem a Medina Carreira.

O fraco crescimento da produtividade em Portugal vai colocar em causa a melhoria do nível de vida dos cidadãos, disse hoje o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, na conferência de homenagem ao economista Medina Carreira, que faleceu este ano. Segundo o governador, o aumento do consumo possibilitado pelo aumento dos rendimentos das famílias irá provocar graves desequilíbrios externos, a menos que haja uma melhoria da produtividade.

“A manter-se por muito tempo, o fraco crescimento da produtividade comprometerá gravemente o aumento do nível de vida dos cidadãos. Em Portugal, o reduzido crescimento da produtividade observado nas últimas décadas limita a capacidade de sustentar maiores níveis de consumo sem incorrer em desequilíbrios externos”, disse o governador, frisando que é fundamental ao país ter mais “margem de manobra” no que toca às suas dependências externas.

Carlos Costa mostrou preocupação com a fraca evolução da produtividade em Portugal nos últimos anos, apesar do recente dinamismo da actividade económica.

“Tendo em conta o actual endividamento público e privado, é essencial consciencializar a sociedade portuguesa da necessidade de prosseguir com a consolidação financeira e, simultaneamente, criar condições que favoreçam o investimento e a produtividade”, disse Carlos Costa.

Um melhor desempenho do país neste campo só será possível com mais inovação por parte das empresas, defendeu. Quanto às políticas económicas, devem combater as tendências protecionistas e assegurar que a abertura ao comércio internacional é sustentável.

No plano nacional, a política económica deve procurar promover um “crescimento sustentável, capaz de proporcionar à população níveis de bem-estar superiores e, ao mesmo tempo, uma redução das desigualdades sociais”, referiu o governador.

“Isto significa assegurar de forma continuada a sustentabilidade das contas públicas e das contas externas, bem como níveis de competitividade compatíveis com a criação de emprego. Implica também políticas de redistribuição de rendimentos a favor dos que mais perdem com o impacto da abertura económica, para garantir que os benefícios dessa abertura fluem para todas as partes da sociedade”, acrescentou.

Políticas devem “proteger não os empregos, mas os trabalhadores”:

Carlos Costa adianta que, assim sendo, os governos devem “implementar medidas que protejam não os empregos, mas os trabalhadores”, reforçando as as redes de segurança, social e económica, para prevenir situações em que determinados grupos sociais ou profissionais passem a ter níveis de vida “precários”, devido às alterações estruturais em curso na economia. E, além disso, defende o governador, é necessário implementar “políticas de formação que apoiem a adaptação dos trabalhadores às novas realidades produtivas”.

Filipe Alves/Maria Teixeira Alves e João Madeira

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TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES

A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

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A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.

As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.

Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.

Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.

A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.

Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.

A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.

Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.

Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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