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CDS QUER A ‘REAPRECIAÇÃO’ DAS OBRAS DO ANTIGO MUSEU DA RÁDIO

O CDS-PP vai propor a reapreciação do licenciamento da obra do antigo Museu da Rádio alegando “falta de poderes e legitimidade” do vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa para aprovar o processo “através de despacho unilateral”.

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O CDS-PP vai propor a reapreciação do licenciamento da obra do antigo Museu da Rádio alegando “falta de poderes e legitimidade” do vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa para aprovar o processo “através de despacho unilateral”.

“De acordo com os dados conhecidos pelo CDS-PP, está aqui em causa a falta de poderes e de legitimidade do senhor vereador Manuel Salgado para, através de despacho unilateral, aprovar o Processo N.º 1189/EDI/2016, independentemente do mérito ou demérito da proposta apresentada pelo promotor urbanístico”, lê-se na proposta apresentada hoje pelos vereadores democratas-cristãos na reunião pública camarária.

Na proposta, o CDS-PP refere que o projeto de arquitetura do processo de licenciamento apresenta “alterações relevantes nos parâmetros urbanísticos e na inserção urbana da proposta de PIP [pedido de informação prévia], o que determina a obrigatoriedade de submeter à Câmara Municipal a aprovação do projeto de licenciamento de arquitetura”.

“O vereador apenas tinha poderes para aprovar o processo se o projeto fosse tal e qual o que foi apresentado no pedido de informação prévia”, salientou o vereador do CDS-PP João Gonçalves Pereira, durante a apresentação da proposta na reunião camarária.

Ainda segundo o centrista, a autarquia emitiu recentemente um comunicado, na sequência da transmissão de uma reportagem televisiva sobre o caso, em que era referido que o projeto tinha sido aprovado em 11 de maio de 2016.

Contudo, acrescentou, o que foi aprovado nessa data foi apenas o pedido de informação prévia, com os votos favoráveis de PS, PSD e PCP e a abstenção do CDS-PP, e foram introduzidas pelo menos sete alterações à proposta de PIP, nomeadamente o número de pisos do corpo da Rua do Quelhas.

Depois da apresentação da proposta, ainda durante o período antes da ordem do dia da reunião camarária, o presidente da autarquia, Fernando Medina (PS), sugeriu que o CDS-PP consultasse primeiro todo o processo (consulta que está agendada para quinta-feira), lesse as sentenças e apreciações que o tribunal já fez e assistisse à “apresentação detalhada” que os serviços do urbanismo e jurídicos da autarquia irão fazer numa próxima reunião.

“É um processo com um historial longo e um historial de conflitualidade ainda mais longo”, reconheceu.

Fernando Medina argumentou que a autarquia está obrigada a seguir e a cumprir a lei e que os vereadores deveriam conhecer “os objetivos de quem se opõe ao projeto”, já que se trata de um processo que “está desde o início marcado por profunda conflitualidade entre privados”.

Pelo PSD, o vereador João Pedro Costa corroborou a sugestão do presidente da autarquia para o adiamento da discussão da proposta do CDS-PP, alegando que os sociais-democratas também estão interessados em consultar primeiro o processo.

Depois destas intervenções, o CDS-PP optou, então, por remeter a discussão da sua proposta para momento posterior, apesar das garantias de João Gonçalves Pereira de “estar absolutamente confortável com os dados” de que já dispõe.

“Estamos a pronunciarmo-nos sobre uma questão legal sobre a qual não temos qualquer dúvida”, disse.

Em 15 de janeiro, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou por unanimidade uma recomendação à Câmara para que voltasse a apreciar o licenciamento da obra no antigo Museu da Rádio, após uma petição alegar que o processo contém várias ilegalidades.

Entre as ilegalidade apontadas estava a construção de três andares no quintal do palacete, a destruição de azulejos protegidos e o perigo de deslizamento devido à existência de um leito de ribeira subterrâneo.

O edifício do antigo Museu da Rádio, onde chegou a funcionar a Emissora Nacional e o Rádio Clube Português, está na lista de bens imóveis de interesse municipal e na lista de bens azulejados que integram o Programa de Investigação e Salvaguarda dos Azulejos de Lisboa (PISAL) no Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Madragoa.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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