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CERCA DE 135 MILHÕES DE PESSOAS SOFREM DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA – ONU

Cerca de 135 milhões de pessoas no mundo, nomeadamente em 55 países afetados por conflitos e problemas climáticos, estavam à beira da fome em 2019, segundo o Relatório Global 2020 sobre Crises Alimentares, divulgado hoje pelas Nações Unidas.

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Cerca de 135 milhões de pessoas no mundo, nomeadamente em 55 países afetados por conflitos e problemas climáticos, estavam à beira da fome em 2019, segundo o Relatório Global 2020 sobre Crises Alimentares, divulgado hoje pelas Nações Unidas.

Este é o número mais alto apresentado nos quatro anos de existência deste relatório, que deverá ser apresentado hoje ao Conselho de Segurança da ONU pelos organizadores do documento: a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).

Em 2019, África ainda era a região mais tocada pela situação de “insegurança alimentar aguda”, com 73 milhões de pessoas afetadas, mais da metade do total citado no relatório.

Entre os países cuja população é mais afetada por esse flagelo estão o Sudão do Sul (61%), o Iémen (53%), o Afeganistão (37%), mas também a Síria, o Haiti, a Venezuela, a Etiópia, a República Democrática do Congo (RD Congo), o Sudão e a parte norte da Nigéria.

“Os conflitos ainda eram o principal motor das crises alimentares em 2019, mas as condições climáticas extremas e os choques económicos tornaram-se cada vez mais importantes”, refere o relatório, que também alerta sobre o fator agravante que poderá ser a pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.

O relatório foi escrito antes da pandemia de covid-19 e não tem em consideração o seu potencial impacto nos países mais frágeis.

De acordo com dados de hoje da Organização Mundial da Saúde (OMS), já foram reportados 2.356.414 casos de covid-19 no mundo e 160.120 pessoas já morreram da doença causada pelo novo coronavírus.

Os 55 países mais afetados por essas crises alimentares têm “uma capacidade muito limitada ou inexistente de lidar com as consequências económicas e de saúde” dessa crise, indica o relatório.

Segundo o documento, mais da metade dos 77 milhões de pessoas que sofrem de insegurança alimentar aguda em países onde o conflito foi identificado como o principal fator “estava no Médio Oriente e na Ásia”.

No entanto, de acordo com o relatório, os conflitos regionais continuam também a causar altos níveis de insegurança alimentar aguda “na bacia do Lago Chade e no centro do Sahel”.

O aumento de 22 milhões de pessoas afetadas, em comparação com a edição de 2019, leva em consideração a adição de países ou regiões, mas, comparando os 50 países que estavam nos relatórios de 2019 e 2020, a população em crise ” subiu de 112 milhões para 123 milhões”, afirmam os autores do relatório.

O agravamento da insegurança alimentar é particularmente visível em zonas de conflito como na RD Congo e no Sudão do Sul, ou em países afetados pelo agravamento da seca ou pela situação económica, como Haiti, Paquistão e Zimbabué.

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POR TODO O MUNDO 20% DOS ALIMENTOS PRODUZIDOS SÃO DESPERDIÇADOS

O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

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O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), cada pessoa desperdiçou 79 quilos de alimentos naquele ano.

O número significa que, do total de alimentos desperdiçados, 60% (631 milhões de toneladas) provieram de famílias, enquanto 28% foram da responsabilidade de serviços alimentares e 12% do retalho, sublinhou o documento hoje divulgado.

“Num ano em que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, cada lar deitou fora o equivalente a mil milhões de refeições por dia, ou seja, 1,3 refeições diárias para pessoas afetadas pela fome no mundo”, apontou a análise.

O desperdício alimentar, alerta o PNUMA, gera entre 8% e 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que é quase cinco vezes mais do que as emissões totais do setor da aviação.

A situação continua a prejudicar a economia global e a alimentar as alterações climáticas, além de representar um grave prejuízo para a natureza e um aumento da poluição.

“O desperdício alimentar é uma tragédia global. Milhões de pessoas passam fome devido ao desperdício alimentar em todo o mundo”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, na apresentação do relatório.

Um problema que, lembram os investigadores, não é apenas dos países ricos.

“É um problema global”, defendeu o coautor do relatório e diretor da organização britânica de resíduos WRAP, Richard Swannel.

Os autores do relatório garantiram que as diferenças no desperdício alimentar ‘per capita’ dos agregados familiares entre países de rendimento elevado e países de rendimento mais baixo eram surpreendentemente pequenas.

“Os dados são realmente claros neste ponto: este é um problema mundial que todos nós poderíamos resolver amanhã, seja para poupar dinheiro ou para reduzir o impacto ambiental”, sublinhou ainda Swannel.

A análise das Nações Unidas, publicada numa altura em que as crises alimentares se aprofundam em várias regiões, como na Faixa de Gaza ou Sudão, visa acompanhar o progresso dos países para atingir o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

De acordo com os investigadores, atualmente apenas quatro países do G20 (as 20 economias mais ricas e emergentes) – Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia (UE) – têm possibilidade de cumprir o objetivo até daqui a seis anos.

No último relatório publicado, referente a 2021, o PNUMA concluía que se tinha desperdiçado 17% dos alimentos produzidos nesse ano em todo o mundo, ou seja, 1.030 milhões de toneladas de comida.

No entanto, os autores do estudo alertaram que as comparações não devem ser feitas diretamente entre valores dos dois anos, já que o número de países que reportaram dados quase duplicou.

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TRIBUNAL EUROPEU CONDENA PORTUGAL A INDEMNIZAR O ECONOMISTA PEDRO ARROJA

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

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Imagem do Porto Canal

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

A decisão do TEDH, hoje divulgada, ordena a reabertura do processo e reverte totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada ao próprio eurodeputado.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada a Paulo Rangel, com multa de 5.000 euros.

Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

“O TEDH ordenou a reabertura do processo, aliás prevista no Código de Processo Civil português. Dessa forma, o eurodeputado Paulo Rangel e a sociedade de advogados de que ele era diretor vão ter de devolver tudo o que receberam ilegalmente. O Estado vai ter de devolver tudo o que recebeu de custas e multas e apagar no registo criminal as respetivas condenações”, explicou à Lusa o advogado de Pedro Arroja.

Jorge Alves deixa ainda uma crítica aos tribunais portugueses.

“É estranho que os tribunais nacionais continuem a violar a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de forma grosseira, causando danos morais e materiais às sociedades e pessoas e nada aconteça aos juízes respetivos, Aliás, ainda são promovidos”, acusou o advogado.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato.

O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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