ECONOMIA & FINANÇAS
CINEMAS QUASE DUPLICAM RECEITAS E AUDIÊNCIA ATÉ NOVEMBRO FACE A 2021
As salas de cinema contaram este ano, até novembro, com 8,3 milhões de espectadores e 47,6 milhões de euros de bilheteira, quase o dobro face ao período homólogo de 2021, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

As salas de cinema contaram este ano, até novembro, com 8,3 milhões de espectadores e 47,6 milhões de euros de bilheteira, quase o dobro face ao período homólogo de 2021, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
Os dados mensais divulgados pelo ICA indicam que entre janeiro e novembro deste ano, os cinemas acolheram 8.360.487 espectadores, ou seja, mais 84% do que em período igual de 2021, quando se registaram 4.541.669 entradas.
Quanto a receita de bilheteira, até novembro, a exibição de cinema registou 47,6 milhões de euros (ME), o que representa um aumento de 88,4% face a 2021, que teve 25,2 ME.
Apesar de ainda não estarem contabilizados os dados de dezembro, a exibição cinematográfica em sala de cinema este ano irá superar substancialmente o ano passado.
O ICA indica que 2021 terminou com 5,4 milhões de espectadores e 30,6 ME de receita bruta de bilheteira.
Relativamente ao mês de novembro, e comparando com novembro de 2021, houve um aumento de 18,8% de audiência, de 674 mil espectadores para 801 mil entradas, e 15,3% de aumento de receita de bilheteira, de 3,7 ME para 4,3 ME.
Do total de 47,6 milhões de euros de receita de bilheteira contabilizados até novembro, 32 ME foram faturados pela exibidora NOS Lusomundo Cinemas, que segue líder do mercado.
A UCI foi a segunda exibidora com maior faturação até novembro, com 4,6 milhões de euros.
Em novembro de 2019, o último ano não afetado pela pandemia, os números então divulgados pelo ICA apontavam para uma receita acumulada próxima de 75,1 milhões de euros, em 11 meses, para cerca de 14 milhões de espectadores, nas salas portuguesas de cinema.
Em termos de filmes portugueses que contaram com apoio financeiro do ICA, este ano foram produzidas 91 obras, entre longas e curtas-metragens, o que representa o maior número em quase uma década (desde 2013).
A liderar a tabela dos filmes com maior audiência este ano em Portugal continua “Top Gun: Maverick”, de Joseph Kosinski, com um total de 713.828 espectadores e 4,4 milhões de euros de receitas.
Estreada em agosto, a comédia “Curral de Moinas – Os banqueiros do Povo”, de Miguel Cadilhe, é o filme português mais visto este ano, com 313.567 espectadores.

ECONOMIA & FINANÇAS
ANEBE PEDE AO GOVERNO QUE NÃO AUMENTE IMPOSTO SOBRE BEBIDAS ÁLCOOLICAS
A Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) pediu ao Governo que, no âmbito do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024), não aumente o imposto sobre o álcool, de modo a garantir a sustentabilidade do setor.

A Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) pediu ao Governo que, no âmbito do Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024), não aumente o imposto sobre o álcool, de modo a garantir a sustentabilidade do setor.
“A ANEBE pede novamente ao Governo que não aumente a taxa do imposto especial sobre o consumo IABA (Imposto sobre o Álcool, as Bebidas Alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes) em sede do Orçamento do Estado para 2024, por forma a garantir a sustentabilidade do setor”, lê-se num comunicado hoje divulgado.
Segundo a associação, o aumento do imposto em 4% para 2023 levou a um decréscimo da receita fiscal arrecadada pelo Estado em sede de IABA, na categoria espirituosas, na primeira metade do ano.
A descida foi de 4,7 milhões de euros relativamente ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, conforme apontou, o aumento deste imposto levou a uma quebra das introduções ao consumo de bebidas espirituosas em Portugal de cerca de 9,2% desde janeiro.
Para a ANEBE, a diminuição ou manutenção da taxa de IABA vai permitir o aumento da receita fiscal e alavancar as oportunidades de crescimento dos operadores.
A associação citou ainda o relatório ‘Shadow Forecast’ de outubro, que concluiu que, até à data, o IABA arrecadado situou-se nos 181,2 milhões de euros, uma subida de 9,4% face a igual período de 2022.
“Contudo, e apesar de os primeiros seis meses do ano terem sido os melhores de sempre em termos turísticos, a categoria de bebidas espirituosas apresenta um comportamento negativo no que diz respeito ao valor da receita arrecadada. O que não acontece, por exemplo, com a categoria das cervejas, que apresenta uma relativa imunidade ao aumento do imposto”, ressalvou.
A análise da ANEBE com a EY revelou ainda que a manutenção da taxa teria permitido uma arrecadação fiscal de 172 milhões de euros na categoria de bebidas espirituosas.
Tendo em conta que, atualmente, a receita é de 146 milhões de euros, constata-se uma perda de 30 milhões de euros relativamente às estimativas.
“Este foi o melhor ano turístico de sempre, ultrapassando os valores de 2019, antes da pandemia, pelo que não podemos afirmar que a falta de procura externa tem sido um problema para o setor das bebidas espirituosas, pelo contrário. A diminuição da receita e outras dificuldades que os nossos produtores enfrentam é, sim, resultado da atual política de fiscalidade que se pratica em Portugal, que deve ser alterada, de forma a alavancar a maior capacidade de oferta dos operadores”, referiu, citado na mesma nota, o secretário-geral da ANEBE, João Vargas.
ECONOMIA & FINANÇAS
TARIFAS DO GÁS NATURAL SOBEM 0,6% NO MERCADO REGULADO A PARTIR DE HOJE
As tarifas do gás natural para as famílias no mercado regulado aumentam 0,6% a partir de hoje, face aos preços praticados em setembro, de acordo com a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

As tarifas do gás natural para as famílias no mercado regulado aumentam 0,6% a partir de hoje, face aos preços praticados em setembro, de acordo com a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
De acordo com o regulador, “os consumidores em mercado regulado irão observar a partir de outubro um acréscimo médio de 0,6% no preço de venda final, face aos preços em vigor em setembro”, sendo que, face ao preço médio do ano gás anterior (2022-2023), “os consumidores em mercado regulado observam, a partir de outubro (ano gás 2023-2024), um acréscimo médio de 1,3% no preço de venda final”.
Este aumento implica uma subida média mensal entre dez e 15 cêntimos para as duas categorias mais representativas de clientes, um casal com dois filhos e um casal sem filhos, respetivamente.
No caso das tarifas de aceso às redes no mercado livre, irão subir 2,9% (alta pressão) e 3,3% (média e baixa), em relação ao ano gás anterior.
Os consumidores com tarifa social contarão com um desconto de 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais.
A Galp, por sua vez, vai aumentar os preços do gás natural em média em 4%, a partir de hoje, mas manterá inalterado o preço da eletricidade até ao final do ano, segundo indicou fonte oficial à Lusa, em agosto.
Já a EDP anunciou em 08 de setembro que iria descer o preço do gás natural em cerca de 20% a partir de hoje.
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