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COIMBRA: HOMEM QUE MATOU POR 80 EUROS SERÁ JULGADO SEXTA-FEIRA

O Tribunal de Coimbra começa a julgar na sexta-feira um madeireiro de 37 anos acusado de matar um homem em Tentúgal, Montemor-o-Velho, por uma dívida de 80 euros num negócio entre os dois.

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O Tribunal de Coimbra começa a julgar na sexta-feira um madeireiro de 37 anos acusado de matar um homem em Tentúgal, Montemor-o-Velho, por uma dívida de 80 euros num negócio entre os dois.

O arguido, preso preventivamente, é acusado pelo Ministério Público de um crime de homicídio qualificado, um crime de profanação de cadáver e um crime de incêndio, ocorridos em 10 de março de 2017, refere a acusação a que a agência Lusa teve acesso.

A vítima, que era toxicodependente, vivia sozinha numa habitação degradada, sem luz nem água, junto à estrada nacional 111, em Tentúgal, vendendo com frequência bens da família para sustentar o seu vício, explica o Ministério Público (MP).

Em janeiro de 2017, o homem acordou com o arguido vender uns eucaliptos existentes num terreno junto à sua residência, por 80 euros, que foram logo pagos pelo madeireiro.

No entanto, em 1 de fevereiro, quando o arguido estava a acabar de cortar os eucaliptos, foi impedido por familiares da vítima, que chamaram a GNR, por o terreno já não pertencer à vítima, depois de ter sido doado aos seus filhos, durante um processo de divórcio.

De acordo com o MP, o arguido terá ficado “furioso” com a vítima, por “ter sido enganado”, passando desde então a pressionar o homem para lhe devolver os 80 euros que tinham sido entregues, assim como as despesas que tinha tido com o corte.

Em 10 de março, pelas 4h30, o arguido foi até à casa de um trabalhador seu e pediu-lhe para se levantar, pensando este que ia trabalhar.

Dirigiram-se até Tentúgal e estacionaram a viatura num local ermo, situado a cerca de 330 metros da casa da vítima.

O arguido saiu do carro sozinho até à casa do homem, terá subido até ao primeiro andar, onde a vítima dormia, e com um objeto “desferiu pelo menos 11 fortes pancadas na cabeça da vítima”, resultando na sua morte quase imediata.

De seguida, o madeireiro, para destruir o cadáver, terá tapado o corpo com roupa da cama e ateou fogo à roupa junto dos membros inferiores, para passar a ideia de que a morte da vítima teria sido “acidental, causada por um cigarro ou uma vela mal apagada”, salienta o MP.

No entanto, a ação rápida dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho impediu que o incêndio consumisse por completo a habitação, não tendo sequer atingido por completo o corpo da vítima, ficando visíveis as lesões na cabeça.

Para o Ministério Público, o arguido “atuou movido por sentimentos de ódio e de vingança e de forma totalmente desproporcionada”.

O trabalhador que foi com o arguido até perto da casa da vítima era inicialmente arguido, suspeito de ter participado no crime, mas viu o seu processo ser arquivado por não se ter apurado qualquer ligação deste ao homicídio.

Do arquivamento dos autos, o MP salienta que este homem “tinha grande receio” do arguido, “pela sua personalidade vingativa e violenta”, tendo sido ameaçado por ele, dando-lhe a entender que iria ter “o mesmo destino caso não se mantivesse em silêncio”.

Face ao receio que tem do antigo patrão, a sua inquirição será realizada com afastamento do arguido da sala de audiência.

O julgamento começa na sexta-feira, às 9h45.

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POLÍCIA MARÍTIMA E ACT FISCALIZARAM BARCOS ENTRE MATOSINHOS E PÓVOA DE VARZIM

Treze embarcações de pesca costeira foram fiscalizadas hoje numa ação de fiscalização conjunta da Polícia Marítima e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), entre a Póvoa de Varzim e Matosinhos, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

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Treze embarcações de pesca costeira foram fiscalizadas hoje numa ação de fiscalização conjunta da Polícia Marítima e Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), entre a Póvoa de Varzim e Matosinhos, anunciou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Na ação, que teve ainda a colaboração da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR, cujo objetivo principal era “fiscalizar as condições exigidas aos marítimos para o exercício da atividade a bordo das embarcações, (…) foram elaborados onze autos de notícia pela Polícia Marítima”, assinala o comunicado.

Segundo a AMN, os processos foram levantados “devido ao embarque de marítimos sem constar no rol de tripulação, assim como a infrações com a lotação mínima de segurança e falta de habilitação legal, especialmente por não marítimos, para o exercício da atividade da pesca”.

“Foi ainda relevante a verificação das condições de trabalho a bordo, tendo sido efetuadas inúmeras notificações por parte dos elementos da ACT, relacionadas com procedimentos documentais por regularizar. Foi também efetuada a verificação do cumprimento jurídico de entrada e permanência de estrangeiros no território nacional, por parte da UCCF, não tendo sido identificadas quaisquer irregularidades”, prossegue a nota de imprensa.

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DOURO: RESTRIÇÕES A NOVAS PLANTAÇÕES E APOIOS À MODERNIZAÇÃO

Associações do Douro, região com fortes restrições a novas plantações de vinha, defendem que os apoios financeiros devem ser aplicados na modernização da viticultura, como a mecanização, a rega ou na resiliência das castas às alterações climáticas.

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Associações do Douro, região com fortes restrições a novas plantações de vinha, defendem que os apoios financeiros devem ser aplicados na modernização da viticultura, como a mecanização, a rega ou na resiliência das castas às alterações climáticas.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, defendeu hoje, em entrevista ao jornal Público, que “terá de haver um travão” nos apoios para novas plantações de vinha, através dos programas VITIS (Regime de Apoio a Reconversão e Reestruturação da Vinha) ou do FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural), questionando se algum português percebe que se esteja a dar recursos financeiros para plantar vinha e depois para arrancar vinha ou para o vinho ser destilado.

O ministro adiantou que até agora já se gastou em destilação 60 milhões de euros, um número que considerou “brutal”, e disse que “já se deveria ter parado há muito os apoios para vinha nova”.

António Filipe, da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), afirmou à agência Lusa que não faz sentido fazer novas plantações para produzir vinho que, depois, não é vendido.

Este responsável lembrou que algumas regiões vitícolas do país, como por exemplo o Douro, “fecharam-se relativamente a estes aumentos, não estão sequer a utilizar 1%”.

O regime de autorizações de plantação prevê que, anualmente e de forma graciosa, sejam disponibilizadas autorizações para novas plantações, correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas à data de 31 de julho do ano anterior.

“Outra coisa é o apoio financeiro à reestruturação de vinhas existentes e aí a nossa posição é clara. Nós precisamos de continuar a ter este apoio para reestruturar vinhas. Não com o objetivo de produzir mais, é sobretudo com o objetivo de atualizar métodos de produção, implementar processos de mecanização, de rega, de melhoria da resiliência das castas às alterações climáticas, tudo isto dentro da mesma área existente, não estamos a falar em aumentar a vinha, mas sim em reestruturar o existente”, sublinhou.

E defendeu que esta reestruturação é “absolutamente crucial para o futuro do setor vitivinícola português”.

“O Douro foi a única região que, de alguma forma, acautelou esse aumento de área de vinha, coisa que o restante país vitícola não acomodou e tem estado a aumentar essa área”, afirmou Rui Paredes, da Federação Renovação do Douro.

Para este dirigente de uma associação representativa da produção, a posição do ministro “faz todo o sentido”, considerando que é “um contrassenso” estar-se a financiar o aumento da área de vinha, para depois se vir “pedir dinheiro para fazer uma destilação, porque há excessos ou porque não se vende”.

“E eu penso que o país deveria de, uma vez, equacionar se faz sentido continuar a aumentar a área de vinha. O Douro já tomou a iniciativa de ser um aumento só marginal ou seja, estamos a falar em 4,4 hectares, não tem grande significado comparativamente com o resto do país”, apontou.

Na sua opinião, não tem sentido estar a financiar o aumento da capacidade produtiva e concorda que o caminho passa pela modernização.

“Os recursos humanos e da mão-de-obra são um problema que temos diariamente e, se não for feito nada, se não modernizarmos, se não otimizarmos alguns trabalhos vai ser muito complicado no futuro. Cada vez mais temos que nos preparar para uma crise na questão dos recursos humanos”, frisou.

Ainda relativamente à entrevista do ministro, Rui Paredes disse concordar com a simplificação dos processos, nomeadamente a questão do pedido único para viticultores e agricultores que tenham dimensões mais pequenas, considerando que “faz todo o sentido essa simplificação”.

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