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COIMBRA: JUSTIÇA INVESTIGA A MORTE DE JOVEM NA PRAIA DE CANTANHEDE

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um jovem de 14 anos, na segunda-feira, na zona da praia da Tocha, concelho de Cantanhede, disse à agência Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um jovem de 14 anos, na segunda-feira, na zona da praia da Tocha, concelho de Cantanhede, disse à agência Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Confirma-se a instauração de inquérito, com vista a apurar as circunstâncias em que os factos ocorreram. O inquérito é dirigido pelo Ministério Público de Cantanhede”, refere a informação da PGR.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) divulgou que o jovem de 14 anos morreu ao início da tarde de segunda-feira numa praia não vigiada a sul da praia da Tocha, no mesmo local em que outro rapaz da mesma idade foi resgatado por surfistas e reanimado no areal.

Ambas as vítimas integravam um grupo mais alargado, oriundo de uma instituição de apoio a jovens da zona de Coimbra.

Segundo a informação da AMN, a vítima mortal esteve desaparecida dentro de água cerca de 30 minutos, até ser avistada e retirada do mar em paragem cardiorrespiratória, resultando infrutíferos os esforços de elementos do projeto SeaWatch e da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para a reanimar.

Já o sobrevivente foi reanimado no areal e transportado de ambulância ao Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), onde se encontra internado, livre de perigo, no serviço de Pediatria “com evolução favorável e sem data prevista de alta”, disse esta terça-feira fonte daquela unidade de saúde.


“GRUPO DE JOVEM ESTAVA EM ZONA VIGIADA” DIZ A INSTITUIÇÃO

Em declarações à agência Lusa, Henrique Mendes dos Santos, presidente da Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra, responsável pelo Centro de Acolhimento do Loreto, contestou as informações da Autoridade Marítima Nacional (AMN) de que o jovem de 14 anos morreu numa praia não vigiada a sul da praia da Tocha.

Estranho muito que a Autoridade Marítima tenha dado essa informação porque daquilo que sei e vi no local, o grupo estava no meio da praia, em zona vigiada, ao pé da biblioteca e posto de emergência. Há correntes [marítimas] e o rapaz [que morreu, depois de ter estado desaparecido 30 minutos] pode ter sido arrastado e foi encontrado em zona não vigiada”, frisou Henrique Mendes dos Santos.

O responsável da instituição de solidariedade social que gere o equipamento propriedade do Instituto de Segurança Social, relatou à Lusa as informações de que dispõe sobre as circunstâncias do acidente, alegando que três jovens adolescentes – que integravam um grupo de sete que foi à praia da Tocha na segunda-feira – estavam na água, “foram embrulhados por uma onda e arrastados pela corrente” e que um dos três amigos “conseguiu sair e deu o alarme”.

Henrique Mendes dos Santos contou ainda que o primeiro rapaz a ser resgatado da água, por surfistas que ali se encontravam, “acabou por ter sorte, ainda que limitada” face ao que morreu: “Estava uma médica na praia que foi ver o que estava a acontecer, viu que era um miúdo em paragem cardíaca e começou a fazer manobras [de suporte básico de vida] ainda antes da emergência médica ter chegado”, declarou.

Já a vítima mortal, acabaria por ser encontrada “mais ao fundo, ainda bastante longe [da praia da Tocha]. Mas nem o miúdo que deu o alarme correu umas centenas de metros, como as coisas [do grupo] estavam em zona vigiada, no meio da praia e quem lá estava ficou em choque. Não consigo compreender o texto da Autoridade Marítima, pode ser um erro de texto, que aceito que possa acontecer, mas que estão a passar uma ideia muito desagradável, estão”, lamentou.

O centro de acolhimento vai proceder a uma “avaliação interna” do sucedido e Henrique Mendes dos Santos pretende que a Autoridade Marítima Nacional contribua para essa avaliação: “Vamos pedir para nos explicarem, até por posicionamentos, como eram as correntes, onde estavam os miúdos, onde entraram [no mar] e onde apareceram”, indicou.

O presidente da instituição definiu ainda o grupo de sete jovens como “bastante pacato” e “todos amigos uns dos outros”, acrescentando que a vítima mortal “de 14, quase 15 anos” era oriunda da zona de Castelo Branco e estava desde junho no Loreto, para onde foi enviada por ordem judicial.

Henrique Mendes dos Santos esclareceu, por outro lado, que a deslocação à praia da Tocha é um dos programas habituais da instituição em período de férias – onde se incluem, também, deslocações a uma praia fluvial ou à Mata Nacional do Choupal, em Coimbra, entre outras.

Foi um grande azar, mas são coisas que lamentavelmente podem acontecer. A pessoa que foi [à praia com o grupo] está farta de ir, vai para todo o lado com os miúdos e nunca aconteceu nada”, destacou.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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