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COMPRAR CASA JÁ CUSTA MENOS DO QUE ARRENDAR

Comprar casa exige “menor esforço financeiro” do que arrendar “em todos os concelhos do país”, de acordo com um estudo da consultora Century 21, sobre a acessibilidade da habitação em Portugal.

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Comprar casa exige “menor esforço financeiro” do que arrendar “em todos os concelhos do país”, de acordo com um estudo da consultora Century 21, sobre a acessibilidade da habitação em Portugal.

Tendo por base dados recolhidos e analisados pela Confidencial Imobiliário e assumindo uma habitação de 90 metros quadrados, a Century 21 concluiu que adquirir uma casa “implica um encargo mensal entre 14% a 61% inferior ao valor mensal do arrendamento praticado na mesma zona, incluindo em mercados muito valorizados, como Lisboa e Porto”, onde a diferença se situa em respetivamente em -14% e -30%, sendo que em Faro é de -26%.

O estudo teve ainda por base uma taxa de esforço mensal de 33% das famílias para aquisição de habitação como sendo o máximo indicado e descobriu que “os cinco concelhos com a maior taxa de esforço do país para aquisição de habitação são Lisboa – onde este indicador atinge os 58%- seguida de Lagos, Loulé, Tavira e Albufeira”.

A tendência é explicada pelo “evidente desequilíbrio entre a oferta e a procura de habitação na capital”, diz a Century 21.

No entanto no Algarve, “a conjugação da pressão dos preços dos imóveis nos centros turísticos com os rendimentos familiares mais baixos do país, que se verificam precisamente nestes quatro concelhos, originam taxas de esforço para aquisição de casa superiores a 50%”.

Por outro lado, os cinco concelhos onde a aquisição de habitação requer menor taxa de esforço das famílias são Guarda, Castelo Branco, Bragança, Santarém e Portalegre, “que no total contam apenas com 2,1% dos agregados familiares do continente”, indica o estudo.

No que diz respeito ao arrendamento, a taxa de esforço é ainda maior, com os cinco concelhos do país mais afetados a serem Lisboa e Albufeira, sendo que ambos registaram “uns expressivos 68%, seguidos de perto por Loulé, Cascais e Amadora, onde arrendar uma habitação de 90 metros quadrados já exige 57% do rendimento mensal das famílias”.

Segundo o estudo, em 13 das 18 capitais distritais comprar uma casa de 90 metros quadrados fica abaixo de 90.000 euros, “variando entre os 53.855 euros da Guarda e os 86.485 euros de Setúbal. Évora, Coimbra, Faro, Porto e Lisboa são as exceções, mas enquanto nas três primeiras, a compra dessa casa oscila entre 100.000 euros e 130.000 euros no Porto tem um valor de 164.714 euros e em Lisboa de 305.429 euros” salientou a consultora.

Dentro das áreas metropolitanas, há situações diferentes, sendo que no Algarve, “apenas Portimão fica abaixo do preço da capital distrital (125.444 euros), enquanto Tavira e Lagos se situam em torno dos 165.000 euros, e Loulé fica em 172.566 euros”, diz a Century 21.

Na Área Metropolitana de Lisboa, Cascais está já acima dos 225.000 euros e Oeiras perto dos 195.000 euros “embora concelhos como o Barreiro, Seixal Montijo, a Sul, e Sintra, a Norte, se situem ainda abaixo dos 100.000 euros (a partir dos 75.000 euros)”.

No Porto, os preços são mais baixos, sendo que “apenas Matosinhos supera a barreira dos 100.000 euros, com os preços médios dos imóveis em Valongo e Gondomar a situarem-se mesmo entre os 70.000 euros e os 77.000 euros2, destaca a consultora.

Em Lisboa a prestação média para aquisição deste tipo de casa ronda os 1.011 euros. “A capital do País volta a apresentar uma diferença abissal em relação a todas as outras capitais de distrito, onde a mensalidade varia entre um mínimo de 182 euros na Guarda e um máximo de 564 euros no Porto”.

No que diz respeito ao arrendamento, segundo o mesmo estudo, “Lisboa, com uma renda média de 1.170 euros, destaca-se do Porto, nos 810 euros, enquanto todas as outras capitais de distrito registam rendas médias abaixo dos 600 euros, num mínimo de 339 euros na Guarda”, conclui a Century 21.

ALYN // JNM

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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