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CONSULTORA DIZ QUE PANDEMIA SERÁ O INÍCIO DE MUITAS ‘BACARROTAS’

A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) alertou hoje que o endividamento que os países estão a assumir vai originar um conjunto de ‘defaults’ a médio prazo, destacando a importância da China enquanto maior credor mundial.

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A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) alertou hoje que o endividamento que os países estão a assumir vai originar um conjunto de ‘defaults’ a médio prazo, destacando a importância da China enquanto maior credor mundial.

“Os países mais pobres vão sair da crise do coronavírus ainda mais endividados, o que levanta preocupações sobre a capacidade de pagarem a dívida externa se não houver um plano mais abrangente de alívio da dívida”, escrevem os analistas num relatório sobre o impacto económico e no endividamento para combater a covid-19.

No relatório, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, a EIU escreve que “os ‘defaults’ [Incumprimento Financeiro] podem não acontecer este ano, mas são prováveis entre os países pobres a médio prazo”.

Em causa está o forte endividamento dos últimos anos e o impacto das medidas de combate à pandemia, além da recessão mundial que afetou a procura internacional e deixou os países mais vulneráveis sem receitas e com um acréscimo de despesa pública num contexto de congelamento da economia.

“A maioria do novo financiamento, apesar de ser feito em termos concessionais [abaixo das taxas de juro comerciais], vai ser acrescentado às contas públicas das economias emergentes e, para além disso, o pacote de assistência do G20 é um adiamento e não um perdão; os pagamentos da dívida vão continuar a ser devidos e continuar a acumular juros ao longo do tempo”, alertam os analistas económicas da revista britânica The Economist.

No relatório, a EIU considera que o cenário mais provável para a reestruturação da dívida é que seja feita caso a caso e não através de um enquadramento genérico, e acrescenta que a participação dos credores privados nas iniciativas de alívio da dívida será complicada.

“Acrescentar os credores privados ao conjunto das ajudas daria um impulso substancial, mas isto é improvável, além de ser ainda pouco claro se os fundos de investimento privados podem aceitar uma reestruturação da dívida, e se sim, em que termos”, lê-se ainda no relatório.

Sobre a China, que segundo um relatório do Instituto Kiel é credora de 380 mil milhões de dólares [344 mil milhões de euros], o que compara com os 246 mil milhões de dólares [223 mil milhões de euros] devidos ao Clube de Paris, a EIU afirma que terá um papel fundamental neste contexto.

“Os valores em dívida, e a grande exposição à China, aumentaram nos últimos anos devido aos apoios financeiros prometidos pela China, especialmente nos países africanos; não é claro, ainda, se a China vai concordar com a renegociação dos empréstimos, pode aceitar adiar parte da dívida”, dizem.

“S a dívida não for reestruturada ou paga, a China pode tentar confiscar alguns bens dos seus devedores, como fez com um porto no Sri Lanka em 2018, o que, a médio prazo, só aumenta a dependência dos países mais pobres”, concluem os analistas.

O relatório da EIU surge na mesma altura em que a Comissão Económica para África das Nações Unidas (UNECA) tem estado a manter reuniões com os ministros das Finanças africanos, na sequência da discussão pública que tem existido nos mercados financeiros africanos sobre como os governos podem honrar os compromissos e, ao mesmo tempo, investir na despesa necessária para conter a pandemia da covid-19, cujo número de mortos em África já ultrapassa os 3.500, em quase 120 mil casos registados.

A assunção do problema da dívida como uma questão central para os governos africanos ficou bem espelhada na preocupação que o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial dedicaram a esta questão durante os Encontros Anuais, que decorreram em abril em Washington, nos quais disponibilizaram fundos e acordaram uma moratória no pagamento das dívidas dos países mais vulneráveis a estas instituições.

Em 15 de abril, também o G20, o grupo das 20 nações mais industrializadas, acertou uma suspensão de 20 mil milhões de dólares, cerca de 18,2 milhões de euros, em dívida bilateral para os países mais pobres, muitos dos quais africanos, até final do ano, desafiando os credores privados a juntarem-se à iniciativa.

O setor privado, liderado pelo Instituto Financeiro Internacional, tem mantido reuniões com os ministros das Finanças africanos e fará na quinta-feira uma conferência de imprensa para dar conta do progresso nas negociações sobre a reestruturação da dívida.

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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