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COVID-19: A VACINAÇÃO ‘NÃO É UMA COMPETIÇÃO OU UM CONCURSO DE BELEZA ENTRE PAÍSES’

O presidente da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), Durão Barroso, defende que o processo de vacinação mundial contra a covid-19 não deve ser “uma competição ou um concurso de beleza entre países”.

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O presidente da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), Durão Barroso, defende que o processo de vacinação mundial contra a covid-19 não deve ser “uma competição ou um concurso de beleza entre países”.

“A luta não deve ser entre países ou instituições ou empresas, mas sim entre as vacinas, de um lado, e o vírus, de outro”, diz o atual presidente da Aliança Global para as Vacinas (GAVI) numa entrevista por escrito à agência Lusa.

“Isto não é uma competição ou um concurso de beleza entre países, o que está em causa é a própria vida das pessoas”, diz Durão Barroso.

Para o ex-presidente da Comissão Europeia, as diferenças que se verificam nos processos de vacinação têm mais a ver com “opções específicas” devidas a “situações particulares”.

Afirmando, todavia, não querer entrar em polémicas, Durão Barroso destaca que “a verdade é que, ao longo deste processo, vimos países considerados exemplares na gestão da pandemia passarem do ‘céu’ para o ‘inferno’ e inversamente…”

“A propósito da situação na União Europeia, o presidente da GAVI reconhece que “não há soluções perfeitas”, mas considera que “a cooperação entre os países europeus neste domínio é seguramente melhor que a alternativa [que seria a] de competir por suprimentos escassos”, o que “teria sido um péssimo resultado para os europeus”.

Se “os diferentes países estivessem a competir e a ultrapassar os outros com ofertas de preços mais elevados” e alguns pudessem ter acesso a mais vacinas do que outros, “alguns nem teriam ainda conseguido aceder às vacinas”, o que seria “extremamente desestabilizador para a Europa e até para a cooperação global”, considera.

É neste contexto que o presidente da GAVI sublinha que o importante “é trabalhar em conjunto, em vez de tentar “buscar a imunidade ‘nacional’ ou ‘regional’”.

“Aquilo que é evidente quando vemos a forma como o vírus está a sofrer mutações é que não estaremos seguros em lado nenhum até estarmos seguros em todo o lado, imunizar apenas parte da população nunca derrotará o vírus e aumentará a probabilidade de sua mutação e proliferação”, considera Durão Barroso.

Segundo o ex-presidente da Comissão Europeia, enquanto não se controlar a pandemia, não será possível voltar a um nível de atividade económica e social mais ou menos normal.

“Atualmente, a melhor política económica é a política de vacinação”, reitera.

“Com as sociedades e economias em confinamento, sofrem muito a economia e o emprego (…) só a progressiva imunização nos irá permitir voltar a ter vidas normais e a economia poderá regressar ao crescimento”, observa o ex-presidente da Comissão Europeia.

É neste sentido que sublinha a importância da distribuição de vacinas aos países menos desenvolvidos, nomeadamente em África, na medida em que permitirá uma generalização do processo de imunização.

Durão Barroso lembra ainda que essa é uma das tarefas da Covax – a organização que reúne mais de 160 países para distribuir vacinas – e que o seu objetivo é evitar que se repita o erro de 2009, quando face à pandemia do H1N1 (dita “gripe das aves”), os países ricos compraram todas as vacinas.

“Espero que a lição seja aprendida, para que da próxima vez que enfrentarmos uma pandemia, o modelo Covax já esteja em vigor para uma resposta ainda mais rápida”, afirma.

E acrescenta: “da mesma forma, precisamos de melhores sistemas de vigilância para que possamos identificar e responder mais rapidamente, com eficácia, às novas ameaças à saúde humana. Está em causa toda a questão da resiliência (…), que é essencial para as nossas sociedades e em especial para a saúde pública”.

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INTERNACIONAL

VACINAS SALVARAM 154 MILHÕES DE VIDAS EM 50 ANOS

As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

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As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

Em comunicado, a OMS salienta que a estimativa plasmada no estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.

De acordo com o estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebés entre as 154 milhões de vidas estimadas.

O estudo realça que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% em África.

Por si só, a vacinação contra o sarampo diminuiu 60% da mortalidade infantil à escala global.

A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite.

“As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da História, prevenindo doenças antes temidas”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.

Os dados foram publicados num momento de retrocesso da vacinação, causado nomeadamente pela redução dos programas de imunização devido à pandemia da covid-19.

A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.

O estudo foi divulgado na Semana Mundial da Vacinação 2024, que hoje começou e termina na terça-feira.

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ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO

Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

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Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.

Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.

Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.

Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.

No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.

Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.

O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.

Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.

O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.

Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.

“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.

Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.

Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.

Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.

“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.

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