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ECONOMIA & FINANÇAS

CERCA DE 43% DOS QUE GANHAM ATÉ 1.000 EUROS COM CORTE NOS RENDIMENTOS – CATÓLICA

Nas famílias que ganham até 1.000 euros, 43% registaram quebra de rendimentos desde que a covid-19 colocou o país em quarentena, valor que supera a média global de 36,8% destas situações, indica um estudo da Universidade Católica.

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Nas famílias que ganham até 1.000 euros, 43% registaram quebra de rendimentos desde que a covid-19 colocou o país em quarentena, valor que supera a média global de 36,8% destas situações, indica um estudo da Universidade Católica.

Realizado na primeira semana de abril, junto de uma amostra composta por 1.700 pessoas com mais de 18 anos, o estudo, hoje apresentado, procura perceber o estado de espírito dos portugueses perante as mudanças que a pandemia de covid-19 impôs às suas vidas e à economia. E os resultados revelam uma assimetria dos impactos a nível de regiões, dos setores público e privado, tipologias de rendimentos e setores de atividade.

De acordo com o estudo, 36,8% dos inquiridos reportou ter registado quebra no rendimento do agregado familiar, seja porque foi colocado em ‘lay-off’, ficou se emprego ou se mantém em atividade, mas a receber menos. Estas médias globais têm por trás realidade diferentes, já que a quebra de rendimentos atingiu mais os agregados que contam com até 1.000 euros mensais, sendo quase 43% os que referiram esta situação.

Já entre os que recebem entre 1.001 e 2.500 euros mensais este problema afetou 32,6% e em relação aos que recebem por mês mais de 2.501 euros, a quebra de rendimentos foi uma realidade para pouco mais de um quinto (23,4%).

Estes resultados levaram Ricardo Reis, Professor na Universidade Católica e que apresentou o estudo durante uma conferência virtual, a assinalar a “discrepância enorme com o que está a acontecer na população” e a classificar esta crise como desigual por estar “a afetar as camadas mais pobres da população”.

Ainda que sejam uma minoria, há 0,6% de pessoas que registaram uma subida dos rendimentos desde que o país entrou em estado de emergência e muitas das atividades económicas foram canceladas total ou parcialmente.

O estudo mostra também que o impacto das medidas de luta contra o surto de covid-19 foi mais sentido entre os empresários em nome individual e trabalhadores por conta própria, onde a quebra de rendimentos chegou a 71,7%. Nos trabalhadores por conta de outrem, este problema atingiu 41,4%.

A quebra de rendimentos afetou também de forma diferentes os setores público e privado, sendo este um problema reportado por 31,3% dos trabalhadores do público e por 52% dos do privado.

A nível regional também se registam diferenças com o Norte a surgir com a maior fatia dos inquiridos (39%) a quem a crise causada pela covid-19 já implicou quebras no rendimento. Seguem-se Lisboa, com 35,9%, e o Centro, com 34,7%.

Estes resultados refletem o facto de também ser nestas regiões que se registam mais casos de ‘lay-off’ ou de pessoas que reportaram estar sem atividade e menores rendimentos. Em termos gerais, foram 13,4% os inquiridos que disseram estar em ‘lay-off’, sendo que em termos regionais, o Norte surge acima desta média, com 17,8% dos inquiridos nesta situação.

Já em relação aos que estão sem trabalhar e tiveram quebra de rendimentos, as repostas globais apontam para um universo de 14,4%, com o Centro a registar 17,7%, o Norte quase 13% e Lisboa 12,5%.

O inquérito permitiu ainda concluir que 6% dos inquiridos estavam em casa sem trabalhar mas sem que isso se tivesse repercutido no seu rendimento. Para Filipe Santos, outros dos oradores da conferência de apresentação do estudo “Covid-19 e os portugueses”, estas pessoas têm quase que uma “obrigação que partilhar o rendimento que conseguiram manter” para com aqueles que “viram a sua vida destroçada por esta crise”, sendo esta uma forma de evitar que a economia tenha um nível de destruição não necessário.

É que, entre as profissões que registam níveis mais elevados de quebra de rendimento estão as relacionadas com o alojamento e restauração e o comércio a retalho, mas também as atividades domésticas, outras atividades de serviços, transportes ou espetáculos.

As medidas de isolamento social levaram a um incremento do teletrabalho, mas entre os inquiridos a maior parte (35,5%) revelou que, em abril, continuou a trabalhar no local habitual, ou seja, sem alterações face ao período pré-covid-19. Já o teletrabalho passou a ser uma realidade para 23,2% dos inquiridos, com a esmagadora maioria (quase 85%) a referir que está a ser uma experiência positiva, em termos de equipamento, ambientais e apoio das empresas.

Em paralelo, mais de metade considera que a experiência está a correr bem ou muito bem no que diz respeito à compatibilização da vida profissional com a familiar (sendo esta apreciação comum a quem tem filhos e os não tem), embora mais de dois terços reconheça que está a trabalhar o mesmo ou menos, por comparação com a produção profissional anterior.

O inquérito procurou perceber se as pessoas estão a cumprir o isolamento social, quais os meios que mais usam para se informar sobre a doença e se têm sentido falta de produtos quando vão às compras. As respostas mostraram que 14% não tinha saído à rua nas duas semanas anteriores, mas 9% saiu mais de uma vez por dia. O principal motivo das saídas (62%) é a compra de bens essenciais.

Por outro lado, 75% tem na televisão o principal meio de informação sobre a covid-19 e 77% não tem sentido dificuldade em comprar os bens de que necessita, exceto quando se trata de álcool ou de gel desinfetante.

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MEDIA CAPITAL: DEPOIS DE PREJUÍZOS VOLTA AOS LUCROS EM 2023

A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

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A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

“No ano de 2023, o grupo Media Capital atingiu um resultado líquido positivo de 0,3 milhões de euros, representando uma franca recuperação face aos resultados negativos registados nos anos anteriores e em particular em 2022, de 12,1 milhões de euros”, refere a Media Capital, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Corrigido do efeito das provisões, imparidades de direitos e reestruturações, o resultado líquido ajustado atingiu 1,5 milhões de euros, representando um aumento de 5,6 milhões de euros face a 2022”, lê-se no documento.

Os rendimentos operacionais da dona da TVI ascenderam a 150,9 milhões de euros no ano passado, “cerca de 1% acima do registado” em 2022, impulsionado “essencialmente pelo desempenho do segmento de produção audiovisual, no qual se verificou um acréscimo de 25%”.

Já os rendimentos de publicidade sofreram uma queda de 4% “para 98,7 milhões de euros, decorrente da redução registada no mercado publicitário na televisão de canal aberto”, enquanto se registou “um crescimento nos rendimentos de publicidade” nos canais pagos (‘pay-tv’), “que atingiram um crescimento de 30%, fruto também dos bons resultados de audiência”, lê-se no comunicado.

Os outros rendimentos operacionais subiram 11% para 522 milhões de euros, “resultado do desempenho no segmento de produção audiovisual e na venda de conteúdos”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado ajustado de gastos líquidos com provisões e reestruturações atingiu 10,4 milhões de euros, mais 75% que um ano antes.

“Este crescimento é o reflexo do contributo positivo dado por todos os segmentos de negócio”, refere a Media Capital.

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NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No fim de março, estavam registados 324.616 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, mais 18.459 (6,0%) do que no mesmo mês do ano anterior, mas menos 6.392 (-1,9%) em comparação com fevereiro, indica o IEFP.

Para o aumento homólogo global, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (19.204) nos centros de emprego, os que procuram um novo emprego (17.029) e os detentores do ensino secundário (16.365).

A nível regional, em março, com exceção dos Açores (-11,0%) e da Madeira (-20,3%), o desemprego aumentou em termos homólogos, com o valor mais acentuado na região do Algarve (+14,4).

Já face mês anterior, o IEFP indica que, com exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo, “a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-18,5%)”.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, o IEFP destaca os “trabalhadores não qualificados” (27,5%), os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,3%), o “pessoal administrativo”(11,9%) e “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).

Relativamente ao mês homólogo, “observa-se um acréscimo no desemprego, na maioria dos grupos profissionais, com destaque para os “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+11,8%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (9,7%).

O IEFP salienta, por sua vez, a redução do desemprego nos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta” (-3,3%).

Ao longo do mês de março inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 44.387 desempregados, menos 7,8% em termos homólogos e uma redução de 8,3% face a fevereiro.

As ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 11.087 em todo o país, um número inferior ao do mês homólogo em 24,8% e superior face ao mês anterior em 22,2%.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de março no continente, foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,1%), o “alojamento, restauração e similares” (18,7%), o “comércio por grosso e a retalho” (11,2%) e a “administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social”(7,2%).

As colocações realizadas em março totalizaram 8.312 em todo o país, menos 8% face ao mesmo mês do ano passado e mais 23,4% em cadeia.

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