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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: METADE DAS GRANDES EMPRESAS RECEBE APOIOS DO ESTADO – CGTP

Uma em cada duas grandes empresas está a receber apoios do Estado relacionados com a pandemia de covid-19, enquanto estes apoios chegam a menos de uma em cada dez micro e pequenas empresas, alertou hoje a CGTP.

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Uma em cada duas grandes empresas está a receber apoios do Estado relacionados com a pandemia de covid-19, enquanto estes apoios chegam a menos de uma em cada dez micro e pequenas empresas, alertou hoje a CGTP.

A central sindical elaborou uma análise, a partir do cruzamento de dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) e do Instituto Nacional de Estatística (INE), e salientou que recorreram ao ‘lay-off’ simplificado 53,5% do total das empresas com 250 ou mais trabalhadores, o mesmo acontecendo com 51,6% das empresas entre 50 a 249 trabalhadores, mas apenas 8,3% das empresas com menos de 50 trabalhadores.

A CGTP concluiu que o ‘lay-off’ simplificado facilita de tal forma as condições de acesso, “que põe o Estado a pagar o grosso dos salários às empresas que têm todas as condições económicas para não usarem os apoios concedidos ao abrigo deste regime”.

“O dinheiro que falta para o apoio aos trabalhadores e às micro e pequenas empresas, é assim apropriado pelos detentores dos grandes grupos económicos”, criticou a Intersindical.

No documento divulgado hoje, a central lembrou que sempre defendeu “o direcionamento dos apoios para as micro e pequenas empresas, e a introdução de regras restritivas para que uma grande empresa beneficie de apoios, apenas quando comprovadamente se revelarem determinantes e o último recurso para a manutenção da atividade, dos postos de trabalho e das retribuições dos trabalhadores”.

“O ‘lay-off’ está a ser um maná para as grandes empresas, empresas que distribuem lucros entre os seus acionistas, que tiveram na sua maioria resultados brutais, que não precisam de apoios, mas sim de ser chamadas a pagar impostos sobre os resultados que anunciam e que escandalosamente continuam a não estar sujeitos a tributação”, defendeu.

Citando dados do MTSSS, a Inter referiu que até ao dia 14 de maio cerca de 109 mil empresas, com um total de um milhão e 312 mil trabalhadores, tinham-se candidatado ao regime do ‘lay-off’ simplificado.

A central lembrou que, no entanto, nem todos os trabalhadores destas empresas estão em situação de ‘lay-off’, pois os dados correspondem a candidaturas das empresas.

Referiu que o Ministério do Trabalho informou que até 15 de maio este apoio tinha sido pago a 83,3 mil empresas, o que corresponde a 84% do total das 99,1 mil que se candidataram até 30 de abril, e a um total de 681 mil trabalhadores.

No total, foram já pagos 284 milhões de euros às empresas ao abrigo deste mecanismo. Dos trabalhadores abrangidos por estes processos, 84% encontram-se com suspensão temporária do contrato de trabalho e 16% com redução do horário de trabalho.

As empresas do alojamento, restauração e similares foram as que mais se candidataram ao ‘lay-off’ (22,9%), seguindo-se o comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos (22,2%), as indústrias transformadoras (9,8%), a saúde humana e apoio social (7,1%) e outras atividades de serviços (5%).

Candidataram-se também ao ‘lay-off’ simplificado cerca de 5,3 mil pessoas singulares com 10 mil trabalhadores a cargo, representando 4,8% das entidades empregadoras candidatas.

Segundo a CGTP, são as indústrias transformadoras as que têm mais trabalhadores em ‘lay-off’ (21,6% do total), seguindo-se o comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos (18%), o alojamento e restauração (17,5%), e as atividades administrativas e os serviços de apoio (11,1%).

A central sindical concluiu que se candidataram ao ‘lay-off’ simplificado 8,6% do total de empresas existentes no país e que quanto maiores são as empresas maior é a percentagem das que recorreram.

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ESCRITÓRIOS E LOJAS 20% MAIS CAROS DESDE 2019

Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

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Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

Num comunicado, a organização indicou que entre 2019 e 2023, os preços de arrendamento e venda de escritórios subiram 25,8% e 18,2%, respetivamente e os preços de arrendamento e venda de lojas aumentaram 18,8% e 19,1%.

Segundo a Casafari, “a oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019”.

A plataforma detalhou que “os preços de escritórios para arrendar aumentaram 25,8% no território português, passando de um valor médio de 7,8 euros/m2 em 2019 para 9,8 euros/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%)”. Já em termos de oferta “o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em análise”.

O comunicado indicou ainda que “os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram 18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60 euros/m2 em 2019 para 1.310,40 euros/m2 em 2023”.

De acordo com a plataforma, as maiores subidas verificaram-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%), destacando que “no polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador”.

A oferta de escritórios para venda, globalmente, aumentou 35,7%, com os distritos que mais cresceram a este nível a serem Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).

Paralelamente, entre 2019 e 2023, os preços de lojas para arrendar subiram 18,8%, “passando de um valor médio de 7,7 euros/m2 em 2019 para 9,2 euros/m2 em 2023”. O maior aumento ocorreu em Beja (+83,3%), tendo Portalegre sido “o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%)”.

A oferta a nível nacional cresceu 74,1%, disse a plataforma, “com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos”. A Casafari destacou que “nenhum distrito registou quebras neste indicador”.

No que diz respeito a venda de lojas, o preço médio a nível nacional cresceu 19,1%, passando de um valor médio de 1.018,30 euros/m2 em 2019 para 1.213,20 euros/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas.

“Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386 euros/m2 vs 2.356 euros/m2)”, salientou.

Em sentido inverso, disse, “Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%)”.

Já a nível de oferta, registou-se um crescimento de 33,5% em Portugal, “com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda”, rematou.

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TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO

O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

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O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.

A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.

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