Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: MORATÓRIAS DEVEM SER ‘TÃO LONGAS QUANTO POSSÍVEL’ DIZ CARLOS COSTA

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, considerou hoje que as moratórias de pagamento de créditos no âmbito da crise da covid-19 devem ser prolongadas ao máximo, de forma a evitar o crescimento do crédito malparado.

Online há

em

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, considerou hoje que as moratórias de pagamento de créditos no âmbito da crise da covid-19 devem ser prolongadas ao máximo, de forma a evitar o crescimento do crédito malparado.

“A presente moratória tem duração de seis meses. Terá de ser equacionada a duração dessa moratória e eu diria uma extensão tão longa quanto possível. Essa decisão terá de ser tomada em tempo útil para que os créditos objeto da moratória não caiam numa classificação que indicie incumprimento, sob pena de penalizar o capital dos bancos”, disse Carlos Costa.

O governador falava numa audição por teleconferência da Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, que decorreu na tarde de hoje, mas só foi disponibilizada publicamente ao início da noite.

Relembrando que “é até junho o prazo estabelecido, no plano europeu”, para decisão sobre as moratórias, o responsável máximo do banco central afirmou que “há urgência de rever o prazo da moratória e estendê-lo por um período tão longo quanto possível”.

Carlos Costa considera que face à “perda de cerca de 25% do ‘cash flow’ [fluxo de caixa] anual” das empresas, só se o pode recuperar “diluindo no tempo” o pagamento dos créditos a que as empresas recorram, “de forma a que as empresas se reconstituam e acumulem os recursos necessários para regularizar as situações que foram objeto de moratória”.

O governador acrescentou que “não há muito tempo para equacionar essa extensão” se se quiser “fazer com que essa extensão seja do interesse dos bancos”, explicando que a moratória é tanto do interesse de quem a concede como de quem a ela adere.

“O interesse do banco e do cliente é idêntico, uns para não suportar os custos de capital que resultariam da entrada em incumprimento, outros para terem o oxigénio necessário para regularizar as suas obrigações bancárias”, esclareceu.

Como consequência da crise, e também para suportar o seu argumento em defesa do alargamento das moratórias de pagamento de créditos, o governador do Banco de Portugal reconheceu que “é muito provável” o aumento do crédito malparado.

“Não é um problema português, é um problema transversal a todas as economias, e nomeadamente às economias do euro. A resposta que for dada a esta questão tem impacto no consumo de capital dos bancos”, sustentou.

Carlos Costa prosseguiu, afirmando mais tarde que apesar de os bancos portugueses estarem “muito mais capitalizados do que estavam em 2010, estão abaixo da média da União Europeia”.

“Num quadro de crescimento de dificuldades do lado das empresas, estão obviamente mais expostos a dificuldades relativamente ao cumprimento dos rácios de capital”, afirmou.

Na semana passada, o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, também ouvido na mesma comissão parlamentar, disse que o banco público está disponível para prolongar as moratórias de crédito à habitação além dos seis meses e previu que as imparidades vão aumentar em “milhares de milhões de euros”.

Em sede igual, o presidente executivo do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida, afirmou que “se a situação não estiver melhor, tem de haver nova moratória, quer pública, quer por parte da Associação Portuguesa de Bancos”, e o administrador do BPI Pedro Barreto, considerou que as moratórias impostas pelo Governo, até setembro, “podem não ser suficientes”.

Os principais bancos têm cerca de 211 mil moratórias de créditos de famílias e empresas, segundo os dados divulgados por CGD, BCP, Santander Totta e Novo Banco no parlamento.

Desde final de março, está em vigor a lei que permite a suspensão dos pagamentos das prestações de créditos à habitação e créditos de empresas (capital + juros) por seis meses, de abril a setembro.

ECONOMIA & FINANÇAS

BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Online há

em

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE

O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.

Online há

em

O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.

Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.

O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.

Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.

O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.

O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.

Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.

Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS