ECONOMIA & FINANÇAS
CRISE: SALDO DA SEGURANÇA SOCIAL CAIU 84% EM JUNHO
O excedente da Segurança Social caiu 84% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, para 352,2 milhões de euros, revela a Síntese da Execução Orçamental publicada hoje.
O excedente da Segurança Social caiu 84% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, para 352,2 milhões de euros, revela a Síntese da Execução Orçamental publicada hoje.
De acordo com a síntese divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o saldo global do subsetor da Segurança Social caiu de 2.141,5 milhões de euros em junho de 2019 para 352,2 milhões de euros em junho deste ano.
Em comunicado, o gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinha que o saldo “representa uma quebra face ao período homólogo a nível da receita e um aumento da despesa, como consequência das medidas adotadas no contexto da atual situação de pandemia que se vive em Portugal”.
A Segurança Social registou uma redução da receita efetiva de 217,7 milhões de euros (menos 1,5% face ao período homólogo) e um aumento da despesa efetiva de 1.571,6 milhões de euros (mais 13,1% face ao período homólogo), destaca o gabinete da ministra.
“A receita efetiva cifrou-se em 13.955,3 milhões de euros e a despesa efetiva atingiu o montante de 13.603,1 milhões de euros”, continua a tutela.
De acordo com o ministério, a queda da receita deve-se sobretudo à redução de 2,3% das contribuições e quotizações (menos 195,6 milhões de euros) e à diminuição das transferências correntes da Administração Central em 68,7 milhões de euros.
Já o aumento da despesa “resultou essencialmente dos efeitos conjugados das medidas extraordinárias no âmbito da covid-19 (que representam um acréscimo de despesa de 875,8 milhões de euros)”, do aumento da despesa com pensões e com prestações de desemprego, entre outras prestações.
De acordo com a DGO, a despesa com prestações de desemprego aumentou 18,7% para 723,8 m
O excedente da Segurança Social caiu 84% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, para 352,2 milhões de euros, revela a Síntese da Execução Orçamental publicada hoje.
De acordo com a síntese divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o saldo global do subsetor da Segurança Social caiu de 2.141,5 milhões de euros em junho de 2019 para 352,2 milhões de euros em junho deste ano.
Em comunicado, o gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinha que o saldo “representa uma quebra face ao período homólogo a nível da receita e um aumento da despesa, como consequência das medidas adotadas no contexto da atual situação de pandemia que se vive em Portugal”.
A Segurança Social registou uma redução da receita efetiva de 217,7 milhões de euros (menos 1,5% face ao período homólogo) e um aumento da despesa efetiva de 1.571,6 milhões de euros (mais 13,1% face ao período homólogo), destaca o gabinete da ministra.
“A receita efetiva cifrou-se em 13.955,3 milhões de euros e a despesa efetiva atingiu o montante de 13.603,1 milhões de euros”, continua a tutela.
De acordo com o ministério, a queda da receita deve-se sobretudo à redução de 2,3% das contribuições e quotizações (menos 195,6 milhões de euros) e à diminuição das transferências correntes da Administração Central em 68,7 milhões de euros.
Já o aumento da despesa “resultou essencialmente dos efeitos conjugados das medidas extraordinárias no âmbito da covid-19 (que representam um acréscimo de despesa de 875,8 milhões de euros)”, do aumento da despesa com pensões e com prestações de desemprego, entre outras prestações.
De acordo com a DGO, a despesa com prestações de desemprego aumentou 18,7% para 723,8 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.
A despesa com o subsídio e complemento por doença registou um aumento homólogo de 13% para 641,9 euros.
O Ministério de Ana Mendes Godinho destaca ainda a subida da despesa com o abono de família em 3,2% (mais 12,4 milhões de euros) face a junho do ano passado.
ilhões de euros face ao mesmo período do ano passado.
A despesa com o subsídio e complemento por doença registou um aumento homólogo de 13% para 641,9 euros.
O Ministério de Ana Mendes Godinho destaca ainda a subida da despesa com o abono de família em 3,2% (mais 12,4 milhões de euros) face a junho do ano passado.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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