DESPORTO
CRISE: SPORTING PROLONGA LAY-OFF POR MAIS 30 DIAS
O Sporting solicitou o prolongamento por mais 30 dias do ‘lay-off’ que afetava 95% dos funcionários desde abril, em consequência da suspensão das atividades desportivas devido à pandemia de covid-19, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
O Sporting solicitou o prolongamento por mais 30 dias do ‘lay-off’ que afetava 95% dos funcionários desde abril, em consequência da suspensão das atividades desportivas devido à pandemia de covid-19, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
O prolongamento destas medidas extraordinárias, que suspenderam o trabalho de alguns colaboradores e levaram à redução do tempo de serviço e do salário de outros, foi comunicado aos profissionais do clube na quinta-feira, afirmou a mesma fonte, acrescentando que foram feitos alguns ajustes pontuais relativamente ao pedido inicial.
Em 16 de abril, a SAD do Sporting comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o recurso ao ‘lay-off’ de 95% dos trabalhadores do “universo ‘leonino’”, então com o objetivo de reduzir os custos com o pessoal em 40% durante a pandemia.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas — Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede na Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 04 de junho.
O recurso ao ‘lay-off’ do clube ‘verde e branco’ seguiu-se ao acordo com os futebolistas para uma redução salarial de 40% nos meses de abril, maio e junho e ao ‘corte’ para metade dos vencimentos dos administradores da SAD ‘leonina’, também durante estes três meses.
DESPORTO
PRIMEIRA LIGA: FC PORTO COMPRA FRANCISCO CONCEIÇÃO AO AJAX
O futebolista internacional português Francisco Conceição, de 21 anos, vai permanecer até 2028/29 no FC Porto, que acionou a cláusula de recompra do contrato de empréstimo do Ajax, anunciaram hoje os ‘dragões’.
O futebolista internacional português Francisco Conceição, de 21 anos, vai permanecer até 2028/29 no FC Porto, que acionou a cláusula de recompra do contrato de empréstimo do Ajax, anunciaram hoje os ‘dragões’.
“Francisco Conceição continua a dar alegrias aos portistas. Depois de regressar a casa, de marcar sete golos, servir sete assistências e de se assumir como uma das principais figuras do campeonato, o FC Porto acionou a opção de compra prevista no contrato de empréstimo do mais recente internacional português – que será jogador do clube até 2029”, anunciou hoje o clube portuense.
O extremo direito, filho de Sérgio Conceição, treinador dos ‘azuis e brancos’, regressou ao FC Porto no início da época, por empréstimo dos neerlandeses do Ajax, que o tinha contratado por cinco temporadas em 2022/23.
O anunciou da recompra do avançado ocorre a quatro dias das eleições do clube, marcadas para sábado, quando Pinto da Costa concorre a um 16.º mandato seguido, frente a André Villas-Boas, antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo, empresário e professor.
DESPORTO
PRIMEIRA LIGA: ESTORIL PRAIA VAI IMPUGNAR O JOGO EM CHAVES
O Estoril Praia vai “tomar medidas legais” para impugnar o jogo da 30.ª jornada da I Liga de futebol disputado em Chaves, no domingo, que terminou empatado 2-2, após uma invasão de campo, considerando-o um “episódio gravíssimo”.
O Estoril Praia vai “tomar medidas legais” para impugnar o jogo da 30.ª jornada da I Liga de futebol disputado em Chaves, no domingo, que terminou empatado 2-2, após uma invasão de campo, considerando-o um “episódio gravíssimo”.
“O Estoril Praia está a tomar medidas legais para que seja feita justiça pela defesa dos seus atletas, dos seus elementos, e também pelo melhor interesse do futebol profissional português. A capacidade de decisão e reação de todos os envolvidos nas competições profissionais tem de ser implacável”, pode ler-se no texto assinado pelo presidente do clube, Ignacio Beristain.
Em Chaves, uma invasão de campo quando decorria o período de descontos resultou em desacatos e agressões entre adeptos flavienses e jogadores do Estoril Praia, com o guarda-redes Marcelo Carné e o defesa Pedro Álvaro a serem expulsos com cartão vermelho direto.
Após uma paragem de cerca de 20 minutos, o jogo foi retomado, com a equipa da casa a chegar ao 2-2 com um golo aos 90+20 minutos, por intermédio de Morim, quando o avançado João Carlos defendia a baliza do Estoril Praia, devido à expulsão do guarda-redes numa altura em que o emblema “canarinho” já tinha esgotado as substituições.
A equipa da casa marcou primeiro, por intermédio de João Correia, aos 32 minutos, mas os estorilistas conseguiram a reviravolta, com golos de Basso (58) e Fabrício (71), cedendo o empate depois do reinício do encontro.
“O futebol profissional deve dar o exemplo ao futebol não profissional sobre quais são as melhores práticas e comportamentos a serem adotados, e não o contrário. Este fim de semana, numa divisão distrital, um jogador foi agredido por um indivíduo que assistia ao encontro e, apesar de ainda faltar bastante tempo regulamentar, foi tomada a decisão de interromper imediatamente o jogo. Na I Liga aconteceu o mesmo, mas decidiu-se retomar a partida. Uma equipa beneficiou e o agressor foi quem obteve vantagem“, defende a administração do Estoril Praia.
O emblema da Linha de Cascais criticou a decisão do árbitro Nuno Almeida retomar a partida depois da invasão.
“Perante a gravidade dos factos, o Estoril Praia considera incompreensível e inaceitável que não se tenha dado o jogo por terminado de forma definitiva. O Estoril comunicou ao árbitro a situação de insegurança sentida pelos seus jogadores e equipa técnica, solicitando que desse o jogo por concluído, por entender que os atletas já não estavam em condições mentais e anímicas de voltar a competir”, detalha o emblema cascalense.
Ainda de acordo com o Estoril, “mesmo após a decisão do árbitro de retomar a partida, continuaram os arremessos de objetos para dentro do campo, comprovando que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias”.
“As forças de segurança são responsáveis pela segurança do terreno de jogo, mas é o árbitro quem decide sobre o estado anímico dos jogadores”, prossegue o Estoril Praia.
Um dia depois destas ocorrências, o Estoril Praia denuncia que “o episódio gravíssimo que ocorreu em Chaves é consequência da falta de sensibilidade e de força para serem tomadas as melhores decisões em defesa do espetáculo e da verdade desportiva“.
A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) instaurou nesta segunda-feira um processo contraordenacional aos incidentes no jogo entre o Desportivo de Chaves e Estoril Praia.
Já a PSP deu conta da identificação de um jogador de futebol por suspeita de crime de ofensa à integridade física durante os desacatos, que resultaram na detenção de seis pessoas no referido encontro da I Liga.
“Pelas 17h26 [de domingo], altura em que o jogo de futebol ainda decorria, ocorreu uma situação de invasão da área do espetáculo desportivo […], o que motivou a intervenção da PSP. Durante esta ação policial foram detidos seis cidadãos, designadamente quatro homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 30 e os 60 anos, por suspeita da prática do crime de invasão da área do espetáculo desportivo”, detalha a Polícia de Segurança Pública, em comunicado.
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