ECONOMIA & FINANÇAS
EFACEC QUER SER UM EMPREGADOR DE REFERÊNCIA EM PORTUGAL
A acionista maioritária da Efacec, Isabel dos Santos, afirmou esta segunda-feira que a empresa pretende ser “empregador de referência em Portugal”, aumentando os colaboradores ligados à mobilidade elétrica dos atuais 112 para 190 este ano e 400 em 2025.
A acionista maioritária da Efacec, Isabel dos Santos, afirmou esta segunda-feira que a empresa pretende ser “empregador de referência em Portugal”, aumentando os colaboradores ligados à mobilidade elétrica dos atuais 112 para 190 este ano e 400 em 2025.
“Pretendemos ser empregador de referência em Portugal, formando quadros capazes de levar as suas competências a qualquer canto do mundo e acolhendo também aqui os melhores talentos internacionais”, afirmou a empresária angolana na cerimónia de inauguração da nova unidade industrial de mobilidade elétrica da Efacec, na Maia.
Segundo Isabel dos Santos – que desde há três anos controla 66% da Efacec através da sociedade Winterfell –, o negócio da mobilidade eléctrica “assume agora uma importância especial na empresa e no país”, empregando actualmente 112 pessoas, mas devendo vir a responder por 190 colaboradores “até final deste ano e empregar até 400 pessoas em 2025”.
Descrevendo a Efacec como “uma empresa repleta de história e de tradição”, mas que “continua a estar à frente do seu tempo e a estar primeiro onde os outros não estão”, a empresária angolana apontou-a como exemplo do “espírito de descoberta [que] sempre fez parte do DNA português”.
“Para alguns, Portugal é conhecido pelo seu excelente turismo e agricultura, mas Portugal é muito mais, Portugal é um país de inovação e é hoje líder mundial num dos segmentos mais sofisticados e que ditará uma nova forma de encarar o consumo de energia: a produção de carregadores rápidos e ultrarrápidos para veículos elétricos”, sustentou.
Recordando que entrou em 2015 no capital da Efacec “com a visão de contribuir para um novo ciclo do seu crescimento”, Isabel dos Santos afirmou que “a rentabilidade da empresa foi conseguida a partir de uma gestão racional e orientada para resultados”, tendo-se invertido “o sentido dos resultados negativos para uma tendência positiva”.
Segundo sustentou, o lançamento da nova unidade industrial de mobilidade elétrica traduz o protagonismo da Efacec “na alteração do paradigma atual” e no “desenvolvimento de soluções de mobilidade seguras e limpas”, estando hoje os carregadores rápidos para veículos elétricos produzidos pela empresa “instalados nos quatro cantos do mundo e integrados nos mais relevantes projetos mundiais de ‘electric vehicles’”.
“A Efacec está no centro desta revolução da mobilidade elétrica, como mostram as parcerias que conseguimos desenvolver com marcas reputadas como a Porsche, a Audi, a BMW e outras”, destacou, antecipando que “em 2050 as estações de gasolina vão ser como os discos ou como as cassetes áudio – coisas do passado” – e “os carros não terão volantes nem depósitos de combustível”.
Também presente na cerimónia de inauguração da nova unidade industrial, o ministro da Economia, Caldeira Cabral, transmitiu uma “palavra especial de agradecimento aos accionistas e, em particular, a Isabel dos Santos”, por “acreditar” na Efacec “num momento em que muitos não acreditavam ainda na economia portuguesa”, ajudando com o seu investimento “a capitalizar” a empresa.
“Hoje estes investimentos multiplicam-se e Portugal está a atrair muito investimento estrangeiro, mas é também nos momentos difíceis, nos momentos de ajustamento como o que a economia portuguesa passou, que se vê quem acredita em Portugal e quem sabe reconhecer o valor intrínseco de uma empresa como a Efacec”, sustentou.
No seu discurso, Caldeira Cabral apontou a Efacec como “um bom exemplo do que é a indústria portuguesa”, que “hoje se distingue pela inovação e pela capacidade de engenharia”, e destacou como a empresa procurou “a liderança em áreas novas que estão a crescer e onde as empresas portuguesas encontram espaço para se afirmar”.
“A Efacec faz parte da solução para o problema de mobilidade mundial para o qual uma solução portuguesa está a ganhar espaço mundialmente”, disse, salientando que a nova fábrica é um “investimento que vai criar 400 postos de trabalho e contribuir para o aumento das exportações no setor industrial e de produtos de engenharia, de maquinaria, de produtos metálicos e de eletrónica”.
Um setor que, destacou, “está a crescer muito bem e teve, em 2017, um crescimento perto dos 15%, mostrando que em Portugal as exportações estão a crescer não apenas no turismo, mas também na indústria e, em particular, nas indústrias com uma forte componente de engenharia”.
A nova unidade industrial de mobilidade eléctrica da Efacec vai permitir aumentar a capacidade anual de produção de carregadores rápidos para veículos eléctricos, sendo o objectivo da empresa liderada por Ângelo Ramalho triplicar o peso deste segmento para os 100 milhões de euros em três anos.
Actualmente com cerca de 2.300 trabalhadores, a Efacec está, na área da mobilidade eléctrica, presente em mais de 40 países dos cinco continentes e a nova fábrica “reforça a capacidade exportadora para mercados exigentes e sofisticados” como os EUA e a Europa.
ECONOMIA & FINANÇAS
ESCRITÓRIOS E LOJAS 20% MAIS CAROS DESDE 2019
Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.
Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.
Num comunicado, a organização indicou que entre 2019 e 2023, os preços de arrendamento e venda de escritórios subiram 25,8% e 18,2%, respetivamente e os preços de arrendamento e venda de lojas aumentaram 18,8% e 19,1%.
Segundo a Casafari, “a oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019”.
A plataforma detalhou que “os preços de escritórios para arrendar aumentaram 25,8% no território português, passando de um valor médio de 7,8 euros/m2 em 2019 para 9,8 euros/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%)”. Já em termos de oferta “o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em análise”.
O comunicado indicou ainda que “os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram 18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60 euros/m2 em 2019 para 1.310,40 euros/m2 em 2023”.
De acordo com a plataforma, as maiores subidas verificaram-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%), destacando que “no polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador”.
A oferta de escritórios para venda, globalmente, aumentou 35,7%, com os distritos que mais cresceram a este nível a serem Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).
Paralelamente, entre 2019 e 2023, os preços de lojas para arrendar subiram 18,8%, “passando de um valor médio de 7,7 euros/m2 em 2019 para 9,2 euros/m2 em 2023”. O maior aumento ocorreu em Beja (+83,3%), tendo Portalegre sido “o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%)”.
A oferta a nível nacional cresceu 74,1%, disse a plataforma, “com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos”. A Casafari destacou que “nenhum distrito registou quebras neste indicador”.
No que diz respeito a venda de lojas, o preço médio a nível nacional cresceu 19,1%, passando de um valor médio de 1.018,30 euros/m2 em 2019 para 1.213,20 euros/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas.
“Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386 euros/m2 vs 2.356 euros/m2)”, salientou.
Em sentido inverso, disse, “Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%)”.
Já a nível de oferta, registou-se um crescimento de 33,5% em Portugal, “com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda”, rematou.
ECONOMIA & FINANÇAS
TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO
O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.
O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.
“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.
O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.
A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.
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