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NACIONAL

ENFERMEIROS QUEREM ESCLARECER 2605 MORTES EM “LISTAS DE ESPERA”

A Ordem dos Enfermeiros solicitou ao Ministério Público que investigue a morte das 2605 pessoas que estavam em lista de espera para cirurgia em 2016.

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A Ordem dos Enfermeiros solicitou ao Ministério Público que investigue a morte das 2605 pessoas que estavam em lista de espera para cirurgia em 2016.

Num comunicado enviado esta quinta-feira às redacções, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, afirma ter pedido ao Ministério Público uma investigação ao caso das 2605 pessoas que se encontravam em lista de espera, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), e que morreram à espera de uma cirurgia, em 2016, como revelou uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas.

“Julgo ser importante que o Ministério Público apure se existe ou não responsabilidade criminal da tutela, para salvaguarda do SNS e da vida dos portugueses. O tempo da vida não pode ser o tempo da política. E as decisões políticas não são imunes à ação da Justiça”, defende Ana Rita Cavaco, numa carta enviada à procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, com conhecimento ao presidente da República e à Assembleia da República.

“Não sei se a acusação do Tribunal de Contas configura um crime, mas entendo que deveria haver uma investigação para cabal esclarecimento da verdade”, refere a bastonária.

Na quarta-feira, a presidente da ACSS, Marta Temido, chamada à Comissão de Saúde por causa do relatório do Tribunal de Contas, rejeitou a relação de causalidade entre as mortes e a espera para a cirurgia.

Marta Temido informou que 60% das 2605 cirurgias canceladas por óbito do utente eram das especialidades oftalmológica e ortopédica.

No mesmo comunicado, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros diz ser contra a composição do grupo de trabalho formado pelo Ministério da Saúde para analisar os dados revelados pelo Tribunal de Contas.

Na sequência da publicação do relatório do Tribunal de Contas, na segunda-feira passada, foi publicada em Diário da República a nomeação de um grupo técnico para analisar a fiabilidade dos sistemas de gestão do acesso ao SNS, que será presidido pelo bastonário da Ordem dos Médicos (OM).

O bastonário da OM, Miguel Guimarães, já veio dizer, entretanto, que este grupo não corresponde à auditoria externa que tinha solicitado e que ainda será avaliado pela Ordem dos Médicos quem será o elemento mais indicado para presidir ao grupo de trabalho.

Além da OM, integram o grupo elementos da Entidade Reguladora da Saúde, Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, Direção-Geral da Saúde, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, associações de doentes e comunidade académica.

“A Ordem dos Enfermeiros não vai solicitar a sua integração neste grupo, até porque considera que ele está ferido à partida pela sua composição. Quem avaliar esta questão tem de estar completamente fora das profissões da saúde e ter provas dadas de isenção e independência na área da auditoria financeira e de saúde”, refere.

Um auditoria do Tribunal de Contas ao acesso a cuidados de Saúde no SNS no triénio 2014-2016, divulgada no passado dia 17 de Outubro, fez duras críticas à gestão das listas de espera, acusou a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) de eliminar pedidos de consultas hospitalares falseando os resultados das listas e concluiu que o acesso a consultas e cirurgias se degradou naquele período.

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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